quarta-feira, 9 de abril de 2025

Ligação com a Índia promove integração regional de Timor-Leste, diz José Ramos-Horta

O Presidente timorense, José Ramos-Horta, afirmou esta terça-feira que a ligação com a Índia é importante para o desenvolvimento e integração regional do país, após ter recebido as cartas credenciais do novo embaixador indiano, Madan Kumar Ghildiyal.

“A ligação Díli-Deli é vital para o desenvolvimento da nossa nação e para a nossa integração regional“, disse José Ramos-Horta, citado num comunicado divulgado à imprensa pela Presidência timorense, após a cerimónia.

Madan Kumar Ghildiyal é um diplomata de carreira e antes da sua nomeação para Timor-Leste exerceu funções no consulado-geral da Índia em Atlanta, tendo sido nomeado para o cargo no início de março.

“Estou confiante de que, sob a liderança do embaixador Ghildiyal, os laços de amizade e cooperação entre os nossos países alcançarão novos patamares, beneficiando ambos os povos”, afirmou o Presidente timorense.

Timor-Leste e a Índia estabeleceram relações diplomáticas em 2003 e têm cooperado nos domínios da defesa, educação, agricultura e saúde.

No início ano passado, as relações tiveram um novo impulso com uma visita do Presidente timorense ao país durante a qual foi discutida cooperação nas áreas do petróleo, gás, digitalização e intercâmbio no setor da educação.

Em agosto, a Presidente da Índia também visitou Timor-Leste, a primeira ao país de um chefe de Estado indiano, durante a qual os chefes de Estado manifestaram vontade de aprofundar as relações bilaterais e a abertura, já concretizada, de embaixadas nos dois países.

Observador | Lusa | Imagem: Luísa Nhantumbo

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Ma Jingjing | Global Times | # Traduzido em português do Brasil

O Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Comércio da China prometeram na terça-feira tomar contramedidas para salvaguardar direitos e interesses, em resposta às recentes alegações do presidente dos EUA, Donald Trump, de tarifas crescentes, a menos que a China retirasse suas tarifas retaliatórias contra os EUA até 8 de abril.

Em uma publicação no Truth Social na segunda-feira, o presidente dos EUA ameaçou a China com uma tarifa extra de 50% sobre produtos importados para os EUA se a China não retirar sua contratarifa de 34% sobre produtos dos EUA, de acordo com a CNBC.

"Não deixaremos ninguém tirar o direito legítimo do povo chinês ao desenvolvimento. Não toleraremos nenhuma tentativa de prejudicar a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento da China. Continuaremos a tomar medidas resolutas e fortes para salvaguardar nossos direitos e interesses legítimos", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, em resposta à coletiva de imprensa regular do Ministério das Relações Exteriores na terça-feira.

Lin disse que, a julgar por suas ações, os EUA não parecem estar falando sério sobre ter conversas agora. "Se os EUA realmente querem conversar, devem deixar as pessoas verem que estão prontas para tratar os outros com igualdade, respeito e benefício mútuo. Se os EUA decidirem não se importar com os interesses dos próprios EUA, da China e do resto do mundo, e estiverem determinados a lutar uma guerra tarifária e comercial, a resposta da China continuará até o fim", disse Lin. 

Em uma declaração publicada em seu site na terça-feira, o Ministério do Comércio da China disse que a China tomará resolutamente contramedidas para salvaguardar seus direitos e interesses caso os EUA intensifiquem suas medidas tarifárias.