A líder do Myanmar, Aung San Suu
Kyi, foi hoje formalmente excluída da Comunidade Prémio Sakharov por decisão da
Conferência de Presidentes do Parlamento Europeu (PE), devido aos crimes contra
a comunidade Rohingya.
A decisão dos líderes do PE exclui
a líder birmanesa da comunidade que abrange os galardoados com o
prémio para a liberdade de pensamento, atribuído anualmente e, segundo um
comunicado, responde à incapacidade desta para "agir e admitir os crimes
cometidos contra a comunidade Rohingya em Myanmar (antiga Birmânia).
O prémio foi atribuído em 1990,
quando Aung San Suu Kyi era líder da oposição birmanesa,
tendo sido um ano depois galardoada com o Nobel da Paz.
Suu Kyi é líder do
Governo de Myanmar desde 2016.
A repressão sobre a minoria
muçulmana Rohingya pelo regime militar birmanês começou em agosto de
2017 com assassinatos, violações e incêndios de casas, e causou o êxodo para
o Bangladesh nos meses seguintes de mais de 750.000 membros desta minoria
perseguida.
O governo birmanês nega cidadania
e outros direitos à grande maioria dos 600.000 rohingyas que
permanecem em Rakhine, que também são discriminados no acesso à educação e
saúde.
Embora já estejam no país há
várias gerações, os rohingyas são considerados por muitos birmaneses como
imigrantes ilegais do Bangladesh, onde também não são reconhecidos, o que os
torna apátridas.
Notícias ao Minuto | Lusa
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