Uma série de catástrofes de
grandes dimensões marcaram o ano
É o maior arquipélago do mundo,
onde vivem mais de 260 milhões de pessoas. Falamos da Indonésia, país palco de
um violento tsunami que se tornou a mais recente tragédia de um ano marcado por
catástrofes.
O tsunami que este sábado
atingiu Lampung, Samatra, e as regiões
de Serang e Pandeglang, em Java, teve origem numa erupção
vulcânica. Pelo menos 222 pessoas foram dadas como mortas mas o número poderá
subir, dado o facto de haver ainda centenas de feridos e dezenas de
desaparecidos.
Este ano, como recorda o The
Guardian, a Indonésia assistiu ainda a outras tragédias.
Em julho, um ferry que partiu
de Sulawesi com destino à ilha de Selayar naufragou. Pelo
menos 31 pessoas foram dadas como mortas, para além de dezenas de
desaparecidos.
Em agosto, Lombok, perto de Bali,
foi palco de um sismo de magnitude 6.4 que custou a vida a mais
de uma centena de pessoas.
Já em setembro, um outro
terramoto, de 7.5, atingiu a ilha de Sulawesi, que causou um tsunami.
As duas tragédias juntas contribuíram para cerca de duas mil mortes. Falamos de
números oficiais, pelo que o número total de mortos poderá ter sido superior.
Em outubro, um avião da Lion
Air com quase 200 pessoas a bordo, que seguia de Jacarta para a ilha de Bangka,
despenhou-se no mar. Terão sido reportados problemas técnicos em voos
anteriores do mesmo aparelho. Ninguém sobreviveu.
A 22 de dezembro de 2018, a Indonésia regista
agora novo fenómeno, com um tsunami que numa primeira fase chegou a
ser desvalorizado pelas autoridades, por pensarem que se trataria de uma maré
crescente.
Cerca de 14 anos antes, a 26 de
dezembro de 2004, a
Indonésia foi palco de um sismo seguido de um dos mais devastadores
tsunamis da história, uma catástrofe que custou a vida a mais de 200 mil
pessoas.
Notícias ao Minuto
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