O
tufão Sarika atingiu a ilha filipina de Luzon hoje de manhã, arrancando
telhados, derrubando postes de eletricidade e obrigando mais de 12 mil pessoas
a fugir para zonas mais seguras, informaram as autoridades.
Pequenos
deslizamentos de terras e inundações foram também registados, um dia depois de
o ciclone passar por uma zona remota da ilha e matar uma pessoa, com outras
três desaparecidas.
"Os
telhados de algumas casas foram arrancados e a eletricidade foi cortada
nalgumas áreas", disse à agência AFP Mina Marasigan, porta-voz do Conselho
de Gestão de Redução de Riscos em Desastres.
"Deslizamentos
de terras de menor dimensão foram registados, bem como inundações. Estamos à
espera que o tufão passe para fazer uma avaliação completa", acrescentou.
Marasigan
disse ainda que cerca de 12.500 pessoas deixaram as suas casas e procuraram
refúgio em abrigos criados pelo Governo e em casa de familiares.
Onze
pessoas foram resgatadas depois de o barco onde viajavam naufragar ao largo da
ilha de Samar na sexta-feira, enquanto cerca de mil barcos e 6.500 passageiros
ficaram retidos nos portos.
A
agência de desastres informou que 290 voos comerciais, incluindo 63 com
destinos internacionais, foram cancelados devido ao mau tempo. A porta-voz
adiantou ainda que 23 alpinistas tiveram de ser resgatados no norte do país.
As
Filipinas são frequentemente atingidas por tempestades, cerca de 20 por ano.
Em
2013, o tufão Haiyan, o mais forte alguma vez registado a tocar terra, causou
7.350 mortos ou desaparecidos.
ISG//ISG//LUSA
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