terça-feira, 29 de novembro de 2016

Polícia filipina impediu atentado nas imediações da embaixada dos EUA em Manila


A polícia das Filipinas confirmou ter impedido hoje um atentado, alegadamente de um grupo com ligações ao Estado Islâmico, perto da embaixada dos Estados Unidos em Manila, onde foi encontrado um engenho explosivo.

“Não temos ainda provas materiais, mas pode-se argumentar que o frustrado ataque à bomba é obra do grupo Maute”, disse, em conferência de imprensa, o diretor da polícia das Filipinas, Ronald dela Rosa.

Dela Rosa explicou que o engenho explosivo encontrado hoje num caixote do lixo perto da embaixada norte-americana era parecido aos usados no atentado na cidade de Davao (sul) em setembro, em que morreram 14 pessoas e na sequência do qual foram detidos vários membros dessa formação islamita com ligações ao grupo extremista Estado Islâmico (EI).

O chefe da polícia disse, no entanto, não poder confirmar se o objetivo do atentado era a embaixada dos EUA em Manila.

Horas antes desta conferência de imprensa, a polícia de Manila desativou um engenho explosivo encontrado num caixote de lixo a poucos metros da embaixada dos Estados Unidos da América na capital das Filipinas.

Uma unidade policial detonou o que a polícia descreveu como um pacote suspeito, que parecia um engenho explosivo improvisado.

Foi uma varredora de ruas que telefonou à polícia depois de ter encontrado um telemóvel preso a uma espécie de garrafa-cilindro num embrulho preto, com fios a ligar o cilindro ao telefone.

O Grupo Maute é uma organização armada muçulmana sediada em Lanao do Sul, que apareceu em 2012 então com o nome Khilafah Islamiyah Movement (KIM).

Atualmente é controlado pelos irmãos Omar e Abdulá Maute Romato, que estudaram no Egito e Jordânia, respetivamente, segundo o Institute for Policy Analyisis of Conflict.

SAPO TL com Lusa – Foto: O diretor da polícia das Filipinas, Ronald dela Rosa durante a conferência de imprensa em Manila, nas Filipinas, no dia 28 Novembro 2016. Foto@ Mark R. Cristino/EPA

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