Desde 1999 que a ONU está a gerir um quebra-cabeças chamado Timor-Leste e porque dispõem sempre de uma autonomia dependente das vontades das políticas de várias potências vem sentindo imensas dificuldades em fazer com que sejam conseguidos objetivos otimos, optando pelo razoável, pelo possível – neste como em muitos casos o otimo é inimigo do bom.
Devido a essas condicionantes é comum ouvirmos e lermos duras críticas aos funcionários e colaboradores da ONU naquele país. Os que as fazem parecem nem se preocuparem em equacionar o que está em jogo e que esforços têm de fazer os que dirigem e executam o melhor andamento e aplicação das práticas possíveis para que o país evolua em todos os indicadores lineares a um país democrático, auto-suficiente, desenvolvido, educado, saudável e pacífico. Um país governável regulado pelo direito, pela justiça e pela paz social.
Esse tem sido o objetivo de todos que desempenham tarefas na UNMIT, desde o mais alto responsável ao de cargo mais modesto e menos visível à população, aos media, aos observadores e até mesmo aos políticos.
Os responsáveis da UNMIT têm de sistematicamente prestar contas do seu desempenho nas mais altas instâncias da Organização. Esse desempenho nunca pode ferir de modo irreconciliável as relações de setores e países que apadrinharam a independência de Timor-Leste em 1999. Eles fizeram-no devido à deterioração interna da Indonésia e não pelos lindos olhos dos timorenses, mas jamais abdicarão de beneficiar daquilo que beneficiavam antes: o usufruto das riquezas em hidrocarbonetos on shore e off shore. À ONU tem competido saber gerir o melhor que lhe permitem a possibilidade de salvar o mais e melhor possível desses bens timorenses, precisando para isso da ajuda interna dos políticos timorenses, assim como da pressão gerada pela comunidade internacional, para que os interesses em causa sejam o melhor possível usufruídos pelos timorenses.
Os políticos timorenses são actualmente os principais responsáveis por o país estar a ser espoliado dos seus direitos e dos seus bens. A falta de tolerância, de assertividade que denotam uns para com outros têm demonstrado um crescendo de apossamento das extrações no Mar de Timor – disso nem se fala, mas sabe-se aquilo que as grandes companhias têm vindo a fazer. Timor está a receber muito menos do que aquilo que devia.
Também a nível territorial Timor parece uma marioneta. Vários interesses fazem o que querem no país. Vêm uns e sacodem daqui. Vêm outros e sacodem de acolá. A instabilidade é gerida como convém a quem desde sempre soube geri-la após a ter semeado. Lamentavelmente os políticos timorenses deixam-se enganar e aderem aos que consideram ser “amigos”, quando afinal os objetivos de uns e outros são exatamente os mesmos: pôr o país em guerra ou em paz… conforme o momento, como e quando lhes convier.
Sabiamente, os funcionários de topo da ONU têm conseguido gerir a situação o melhor possível a contento das vidas dos timorenses. Mas a ONU, aqueles ou outros funcionários, não podem ficar indefinidamente no país. São os políticos timorenses que devem aprender a viver em democracia e a ter a sapiência de governar o seu país superando as divergências que outros já implantaram. As intolerâncias existentes entre Xanana e Alkatiri são uma gota de água no mar do que se passa nas sombrias conjeturas de forças que têm por mercenários dos seus interesses uns quantos timorenses e estrangeiros que estão actualmente próximos dos partidos que compõem a coligação Aliança para a Maioria Parlamentar, por conseguinte do Governo
Se amanhã Xanana Gusmão e Mari Alkatiri, os visíveis contendores, se entendessem e dessem as mãos pelo país, juntamente com algumas franjas de bons cidadãos, as estratégias implementadas desde 1999 por sinistras forças exteriores seriam goradas, esmaeciam e deixariam de poder sustentar os timorenses e não timorenses que internamente manipulam as situações de modo a manter o país nas fronteiras de um estado falhado, que não se sabe governar.
Devido a essas condicionantes é comum ouvirmos e lermos duras críticas aos funcionários e colaboradores da ONU naquele país. Os que as fazem parecem nem se preocuparem em equacionar o que está em jogo e que esforços têm de fazer os que dirigem e executam o melhor andamento e aplicação das práticas possíveis para que o país evolua em todos os indicadores lineares a um país democrático, auto-suficiente, desenvolvido, educado, saudável e pacífico. Um país governável regulado pelo direito, pela justiça e pela paz social.
Esse tem sido o objetivo de todos que desempenham tarefas na UNMIT, desde o mais alto responsável ao de cargo mais modesto e menos visível à população, aos media, aos observadores e até mesmo aos políticos.
Os responsáveis da UNMIT têm de sistematicamente prestar contas do seu desempenho nas mais altas instâncias da Organização. Esse desempenho nunca pode ferir de modo irreconciliável as relações de setores e países que apadrinharam a independência de Timor-Leste em 1999. Eles fizeram-no devido à deterioração interna da Indonésia e não pelos lindos olhos dos timorenses, mas jamais abdicarão de beneficiar daquilo que beneficiavam antes: o usufruto das riquezas em hidrocarbonetos on shore e off shore. À ONU tem competido saber gerir o melhor que lhe permitem a possibilidade de salvar o mais e melhor possível desses bens timorenses, precisando para isso da ajuda interna dos políticos timorenses, assim como da pressão gerada pela comunidade internacional, para que os interesses em causa sejam o melhor possível usufruídos pelos timorenses.
Os políticos timorenses são actualmente os principais responsáveis por o país estar a ser espoliado dos seus direitos e dos seus bens. A falta de tolerância, de assertividade que denotam uns para com outros têm demonstrado um crescendo de apossamento das extrações no Mar de Timor – disso nem se fala, mas sabe-se aquilo que as grandes companhias têm vindo a fazer. Timor está a receber muito menos do que aquilo que devia.
Também a nível territorial Timor parece uma marioneta. Vários interesses fazem o que querem no país. Vêm uns e sacodem daqui. Vêm outros e sacodem de acolá. A instabilidade é gerida como convém a quem desde sempre soube geri-la após a ter semeado. Lamentavelmente os políticos timorenses deixam-se enganar e aderem aos que consideram ser “amigos”, quando afinal os objetivos de uns e outros são exatamente os mesmos: pôr o país em guerra ou em paz… conforme o momento, como e quando lhes convier.
Sabiamente, os funcionários de topo da ONU têm conseguido gerir a situação o melhor possível a contento das vidas dos timorenses. Mas a ONU, aqueles ou outros funcionários, não podem ficar indefinidamente no país. São os políticos timorenses que devem aprender a viver em democracia e a ter a sapiência de governar o seu país superando as divergências que outros já implantaram. As intolerâncias existentes entre Xanana e Alkatiri são uma gota de água no mar do que se passa nas sombrias conjeturas de forças que têm por mercenários dos seus interesses uns quantos timorenses e estrangeiros que estão actualmente próximos dos partidos que compõem a coligação Aliança para a Maioria Parlamentar, por conseguinte do Governo
Se amanhã Xanana Gusmão e Mari Alkatiri, os visíveis contendores, se entendessem e dessem as mãos pelo país, juntamente com algumas franjas de bons cidadãos, as estratégias implementadas desde 1999 por sinistras forças exteriores seriam goradas, esmaeciam e deixariam de poder sustentar os timorenses e não timorenses que internamente manipulam as situações de modo a manter o país nas fronteiras de um estado falhado, que não se sabe governar.
Se há quem tenha usado de sabedoria para entravar essas forças externas e internas tão nocivas têm sido os funcionários da ONU, da UNMIT, e o próprio Ban Ki-moon. Pelo menos merecem esse reconhecimento.
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