A cena política em Timor-Leste está a ficar ao rubro e torna-se difícil compreender porquê, ou melhor, para quê. A quem serve recriar celeumas e divisões entre leste e oeste, entre os que se querem manifestar em desacordo com as políticas seguidas pelo governo AMP e aqueles que afirmam não ser oportuno realizarem-se manifestações para que a paz social não seja perturbada.
Parece líquido que a paz social timorense está sempre ameaçada por ebulição desde há dois anos. Isso não deverá ser considerado negativo se os opositores do governo não abraçarem a violência e a destruição, de resto podem e devem manifestar as suas discordâncias. Por esse motivo não se compreende a razão porque o primeiro-ministro Xanana Gusmão se antecipou a tudo e a todos fazendo declarações que significaram não autorizar a realização de uma manifestação da Fretilin a que deram o nome de Marcha da Paz. Xanana Gusmão, em declarações públicas, ameaçou mesmo prender quem participasse na manifestação.
O primeiro-ministro timorense acabou por demonstrar usar práticas daquilo de que o vêm acusando: ser um anti-democrata que pretende silenciar o país. Poderá não ser aquilo que ele pretende mas é facto que a demonstração de prepotência foi bem clara. Desta vez como de outras.
Não parece ser ajuizado um primeiro-ministro fazer tais afirmações, muito menos usar de ameaças para que o temam, querendo apossar-se da liberdade que aquele povo conseguiu ao fim de mais de duas décadas de lutas e centenas de milhares de mortes às mãos do ocupante indonésio.
Como já anteriormente referi. Lamenta-se e ninguém crê que seja benéfico para o país e para os timorenses que dois líderes forjados na luta pela libertação sejam agora os que se digladiam pelo poder.
Neste caso a Fretilin, na qualidade de partido opositor e maioritário, tem todo o direito de organizar os actos políticos que melhor considere servir-lhe para demonstrar o seu desagrado ao governo, desde que observe os preceitos constitucionais. Ao primeiro-ministro simplesmente compete respeitar os direitos constitucionais e não fazer de uma simples manifestação uma guerra.
Xanana Gusmão, se não sabe viver em democracia deve aprender rapidamente. O cargo que ocupa assim o exige.
Deveriam ainda os líderes, todos eles, de uma vez por todas entenderem-se. Os inimigos de Timor estão no exterior e sabe-se que tudo farão para causar instabilidade no país, daí advindo graves consequências, como em 2006.
Parece líquido que a paz social timorense está sempre ameaçada por ebulição desde há dois anos. Isso não deverá ser considerado negativo se os opositores do governo não abraçarem a violência e a destruição, de resto podem e devem manifestar as suas discordâncias. Por esse motivo não se compreende a razão porque o primeiro-ministro Xanana Gusmão se antecipou a tudo e a todos fazendo declarações que significaram não autorizar a realização de uma manifestação da Fretilin a que deram o nome de Marcha da Paz. Xanana Gusmão, em declarações públicas, ameaçou mesmo prender quem participasse na manifestação.
O primeiro-ministro timorense acabou por demonstrar usar práticas daquilo de que o vêm acusando: ser um anti-democrata que pretende silenciar o país. Poderá não ser aquilo que ele pretende mas é facto que a demonstração de prepotência foi bem clara. Desta vez como de outras.
Não parece ser ajuizado um primeiro-ministro fazer tais afirmações, muito menos usar de ameaças para que o temam, querendo apossar-se da liberdade que aquele povo conseguiu ao fim de mais de duas décadas de lutas e centenas de milhares de mortes às mãos do ocupante indonésio.
Como já anteriormente referi. Lamenta-se e ninguém crê que seja benéfico para o país e para os timorenses que dois líderes forjados na luta pela libertação sejam agora os que se digladiam pelo poder.
Neste caso a Fretilin, na qualidade de partido opositor e maioritário, tem todo o direito de organizar os actos políticos que melhor considere servir-lhe para demonstrar o seu desagrado ao governo, desde que observe os preceitos constitucionais. Ao primeiro-ministro simplesmente compete respeitar os direitos constitucionais e não fazer de uma simples manifestação uma guerra.
Xanana Gusmão, se não sabe viver em democracia deve aprender rapidamente. O cargo que ocupa assim o exige.
Deveriam ainda os líderes, todos eles, de uma vez por todas entenderem-se. Os inimigos de Timor estão no exterior e sabe-se que tudo farão para causar instabilidade no país, daí advindo graves consequências, como em 2006.
Sem comentários:
Enviar um comentário