A Confederação Sindical de Timor-Leste (CSTL) vai realizar quinta-feira, em Díli, uma marcha de protesto por melhores condições laborais no âmbito das celebrações do Dia Internacional dos Trabalhadores.
A marcha, que começa na sede da confederação, no bairro de Bemori, e termina junto ao Palácio do Governo, visa mostrar publicamente quais as preocupações dos trabalhadores timorenses, disse o presidente da CSTL, Almeiro Vila Nova.
"Vamos continuar a falar sobre o salário mínimo, a garantia dos direitos dos trabalhadores e o combate à exploração", afirmou o presidente da confederação de sindicatos timorenses.
A CSTL tem reivindicado o aumento do salário mínimo no país, atualmente fixado em 115 dólares (cerca de 101 euros).
Em abril, o Governo timorense iniciou uma consulta pública para rever o projeto de lei de aumento do salário mínimo para 150 dólares (cerca de 131 euros), apresentado em 2019, pelo Conselho Nacional do Trabalho, pela Câmara de Comércio e Indústria de Timor-Leste e pela confederação sindical.
Almeiro Vila Nova considerou que aquele valor já não é suficiente para satisfazer as necessidades da população, principalmente das famílias.
Além do aumento do salário mínimo, os trabalhadores também vão reivindicar pela aprovação da lei sobre o trabalho doméstico e do decreto-lei sobre proteção das pessoas doentes no âmbito da Segurança Social, entre outros.
A marcha, segundo o presidente da confederação sindical, deve reunir centenas de pessoas.
RTP | Lusa