O
primeiro-ministro Rui Maria de Araújo, apelou ontem à geração mais jovem de
Timor-Leste para que seja agente de mudança, participando ativamente no processo
tão necessário de desenvolvimento do país, independente há 15 anos.
"Faço aqui um apelo aos nossos jovens, como agentes de mudança, como futuros líderes do nosso país, que participem no desenvolvimento nacional, que se expressem em atitudes e comportamentos conscientes que marquem pela diferença positiva a sociedade e o país", disse Rui Maria de Araújo.
O chefe do Governo falava numa conferência em Díli que assinala o 20.º aniversário da atribuição do Prémio Nobel da Paz aos timorenses José Ramos-Horta e Ximenes Belo, que se comemora no próximo dia 11 de outubro.
A conferência, e vários eventos marcados para o fim de semana, contam com a presença de vários galardoados com o prémio Nobel, incluindo, entre outros, Brian Schmidt, Nobel da Física 2011, Finn Erling Kydland, Nobel da Economia 2004, Muhammad Yunus, Nobel da Paz 2006 e Richard John Roberts, Nobel da Medicina 1993.
Nos dois dias de conferências participam ainda Adama Dieng, conselheiro Especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Prevenção do Genocídio, Gunnar Johan Stålsett, bispo Luterano Emérito de Oslo, na Noruega, e o ex-Presidente moçambicano Joaquim Chissano.
Sob o tema "Cidadania, Paz e Bem-Estar", a conferência assinala um dos momentos mais importantes para a luta pela libertação de Timor-Leste quando, em a 11 de outubro de 1996, o Comité Nobel anunciou a atribuição do Nobel da Paz aos dois timorenses.
"Ter dois irmãos, dois filhos da nossa terra, galardoados com o Prémio Nobel da Paz, foi para nós duplo motivo de orgulho e de esperança. Estes nossos dois irmãos foram incansáveis na procura de um desfecho justo e pacífico que pusesse fim ao conflito que vivíamos", recordou Rui Araújo.
O chefe do Governo homenageou Ximenes Belo, que não pode viajar a Timor-Leste por questões de saúde, recordando o seu papel como "acérrimo defensor" dos direitos inalienáveis do povo timorense, dos direitos humanos, da liberdade e "de valores como a solidariedade e a resolução de conflitos pela via do diálogo".
"Nunca recuou perante estes princípios em que acreditava, nem mesmo quando isso pôs, por diversas vezes, em causa a sua própria vida", disse.
Ramos-Horta, por seu lado, deu a conhecer ao mundo "as atrocidades que estavam a ser cometidas" em Timor-Leste, sendo "implacável na defesa do direito à autodeterminação", permitindo que a voz e a causa timorense tivessem eco na comunidade internacional.
Perante a plateia de vários Prémio Nobel, o primeiro-ministro recordou os passos dados por Timor-Leste desde a restauração da independência, em 2002, e o esforço que continua para "consolidação e fortalecimento" do país mas " também para o desenvolvimento económico inclusivo, incluindo meios de vida sustentáveis, emprego e gestão eficaz dos recursos naturais, que revertem para a melhoria das condições de vida da população".
"O desrespeito pelos direitos fundamentais, a pobreza extrema, a discriminação, intolerância e exclusão social são focos de instabilidade e podem pôr em causa a segurança, a estabilidade e a paz", disse.
"Por isso, é preciso continuar a proporcionar ao povo um melhor acesso à educação e formação, à justiça e aos serviços de saúde, criar condições que potenciem o crescimento e desenvolvimento económico, que se reflita no aumento da criação de postos de trabalho e se traduza no aumento do poder económico e do bem-estar das famílias", afirmou.
O governante referiu-se aos progressos conseguidos nos últimos anos, com estudos recentes "em áreas como o crescimento económico, a saúde e a pobreza" a revelarem "um melhor posicionamento de Timor-Leste, quer a nível nacional como internacional".
"Faço aqui um apelo aos nossos jovens, como agentes de mudança, como futuros líderes do nosso país, que participem no desenvolvimento nacional, que se expressem em atitudes e comportamentos conscientes que marquem pela diferença positiva a sociedade e o país", disse Rui Maria de Araújo.
O chefe do Governo falava numa conferência em Díli que assinala o 20.º aniversário da atribuição do Prémio Nobel da Paz aos timorenses José Ramos-Horta e Ximenes Belo, que se comemora no próximo dia 11 de outubro.
A conferência, e vários eventos marcados para o fim de semana, contam com a presença de vários galardoados com o prémio Nobel, incluindo, entre outros, Brian Schmidt, Nobel da Física 2011, Finn Erling Kydland, Nobel da Economia 2004, Muhammad Yunus, Nobel da Paz 2006 e Richard John Roberts, Nobel da Medicina 1993.
Nos dois dias de conferências participam ainda Adama Dieng, conselheiro Especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Prevenção do Genocídio, Gunnar Johan Stålsett, bispo Luterano Emérito de Oslo, na Noruega, e o ex-Presidente moçambicano Joaquim Chissano.
Sob o tema "Cidadania, Paz e Bem-Estar", a conferência assinala um dos momentos mais importantes para a luta pela libertação de Timor-Leste quando, em a 11 de outubro de 1996, o Comité Nobel anunciou a atribuição do Nobel da Paz aos dois timorenses.
"Ter dois irmãos, dois filhos da nossa terra, galardoados com o Prémio Nobel da Paz, foi para nós duplo motivo de orgulho e de esperança. Estes nossos dois irmãos foram incansáveis na procura de um desfecho justo e pacífico que pusesse fim ao conflito que vivíamos", recordou Rui Araújo.
O chefe do Governo homenageou Ximenes Belo, que não pode viajar a Timor-Leste por questões de saúde, recordando o seu papel como "acérrimo defensor" dos direitos inalienáveis do povo timorense, dos direitos humanos, da liberdade e "de valores como a solidariedade e a resolução de conflitos pela via do diálogo".
"Nunca recuou perante estes princípios em que acreditava, nem mesmo quando isso pôs, por diversas vezes, em causa a sua própria vida", disse.
Ramos-Horta, por seu lado, deu a conhecer ao mundo "as atrocidades que estavam a ser cometidas" em Timor-Leste, sendo "implacável na defesa do direito à autodeterminação", permitindo que a voz e a causa timorense tivessem eco na comunidade internacional.
Perante a plateia de vários Prémio Nobel, o primeiro-ministro recordou os passos dados por Timor-Leste desde a restauração da independência, em 2002, e o esforço que continua para "consolidação e fortalecimento" do país mas " também para o desenvolvimento económico inclusivo, incluindo meios de vida sustentáveis, emprego e gestão eficaz dos recursos naturais, que revertem para a melhoria das condições de vida da população".
"O desrespeito pelos direitos fundamentais, a pobreza extrema, a discriminação, intolerância e exclusão social são focos de instabilidade e podem pôr em causa a segurança, a estabilidade e a paz", disse.
"Por isso, é preciso continuar a proporcionar ao povo um melhor acesso à educação e formação, à justiça e aos serviços de saúde, criar condições que potenciem o crescimento e desenvolvimento económico, que se reflita no aumento da criação de postos de trabalho e se traduza no aumento do poder económico e do bem-estar das famílias", afirmou.
O governante referiu-se aos progressos conseguidos nos últimos anos, com estudos recentes "em áreas como o crescimento económico, a saúde e a pobreza" a revelarem "um melhor posicionamento de Timor-Leste, quer a nível nacional como internacional".
Lusa,
em SAPO TL
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