A
decisão "não favorece a perspetiva de paz na região", acrescentaram
os diplomatas numa declaração oficial no final de uma reunião urgente do
Conselho de Segurança das Nações Unidas
A
reunião de urgência do Conselho de Segurança, composto por 15 membros, foi
solicitada pela Suécia, França, Itália, Reino Unido, Bolívia, Uruguai, Egito e
Senegal.
Na
quarta-feira, Donald Trump, anunciou que os Estados Unidos iriam mudar a sua
embaixada em Israel de Telavive para Jerusalém, reconhecendo a cidade como
capital daquele país.
A mudança de política diplomática - os Estados Unidos afirmavam, até agora, manter a neutralidade no conflito israelo-palestiniano - enfureceu o mundo árabe e os muçulmanos em geral, que encaram a decisão como uma confirmação de que os Estados Unidos escolheram o lado de Israel no mais perigoso e duradouro conflito da região do Médio Oriente.
Jerusalém
alberga alguns dos mais sagrados locais de culto para muçulmanos e cristãos,
bem como o mais sagrado local religioso do Judaísmo. Os palestinianos querem
ter como capital de um futuro Estado da Palestina o setor oriental da cidade,
anexado por Israel. Já Israel não quer ceder qualquer parte da cidade, que
considera a sua capital histórica.
A
comunidade internacional nunca reconheceu Jerusalém como capital de Israel, nem
a anexação da parte oriental da cidade, conquistada em 1967.
Lusa
| em TSF | Foto: Brendan McDermid/Reuters
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