Macau,
China, 07 dez (Lusa) - Três agentes da PSP de Macau viram hoje confirmadas pelo
Tribunal de Última Instância as penas de prisão de 18, 11 e nove anos por
corrupção passiva, abuso de poder e violação de segredo.
O
caso, conhecido em janeiro do ano passado, envolveu seis agentes do Corpo de
Polícia de Segurança Pública, todos condenados no Tribunal Judicial de Base a
penas que iam de um ano e nove meses de cadeia a 15 anos.
Todos
os arguidos recorreram para o Tribunal de Segunda Instância (TSI) que agravou
as penas a quatro dos envolvidos. Destes quatro, três levaram o caso ao
Tribunal de Última Instância (TUI), que confirmou as condenações.
Outros
três arguidos recorreram apenas ao TSI, e destes um viu a pena agravada de 11
anos para 12 anos e seis meses, e os outros dois ficaram com as penas
inalteradas, de quatro anos e de um ano e nove meses, respetivamente.
Os
agentes foram acusados designadamente de auxiliar "pessoas que estavam
interditas de entrar na Região [Administrativa Especial], para entrarem e
saírem ilegalmente de Macau, e abrigar aquelas pessoas na permanência no
território, recebendo "custas para a passagem" e "custas por
proteção", além de cancelarem e atrasarem ilicitamente a "instauração
de processos de interdição de entrada" na Região.
EJ
// ANP
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