Brasília, 13 mar (Lusa) -- Os
ministros do Comércio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
decidiram hoje em Brasília "consolidar os esforços" para aumentar
"os fluxos de comércio e de investimento" entre os Estados-membros da
comunidade lusófona.
"Consolidar os esforços no
sentido de incrementar os fluxos de comércio e de investimento entre os
Estados-Membros da CPLP" é um dos 10 pontos aprovados hoje pelos
governantes lusófonos, que se reuniram hoje em Brasília.
Os governantes decidiram também
"incentivar a cooperação técnica, no âmbito da CPLP, nas áreas de
infraestrutura da qualidade, metrologia, avaliação da conformidade,
acreditação, bem como na superação de barreiras técnicas ao comércio".
Os nove membros do bloco lusófono
declararam o seu apoio à realização de um seminário sobre as "Zonas de
Processamento de Exportação e regimes congéneres dos países da CPLP, a fim de
partilhar experiência sobre o tema e de estimular a atração de investimentos
para a implantação de projetos industriais", bem como juntar
"esforços para a construção de um 'website' para a divulgação" destas
zonas.
Além disso, os nove países querem
promover o "diálogo sobre Indicações Geográficas, no âmbito da CPLP",
e estimular a participação dos Estados-membros no III Seminário Internacional
de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas, a realizar-se no segundo semestre
de 2018, no Brasil.
O secretariado-executivo da CPLP,
liderado pela são-tomense Maria do Carmo Silveira, fica com a incumbência de
"identificar mecanismos de apoio financeiro" junto de organismos
internacionais para a prossecução dos "objetivos e ações propostas"
nesta reunião.
Os Estados-membros devem
transmitir ao secretariado-executivo as informações necessárias que permitam
concluir o trabalho de levantamento de "eixos estruturais para a
cooperação económica na CPLP.
Os países lusófonos reconhecem a
"importância da criação de um ambiente propício ao desenvolvimento
económico, industrial e social, bem como à inovação e ao empreendedorismo"
nos Estados da CPLP.
Portugal foi representado no
encontro pelo secretário de Estado do Adjunto e do Comércio, Paulo Ferreira.
JH // EL
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