1 bilião de pessoas, triliões em crescimento
ANTARA | # Traduzido em português do Brasil
Desenvolvido pela Valor Capital e
Credit Saison, estudo aponta para uma enorme lacuna de financiamento de US$
1,67 trilhão para PMEs e MPMEs em ambas as regiões, que pode ser desbloqueada
por finanças digitais, colaboração internacional e blockchain.
São Paulo e Cingapura, (ANTARA/PRNewswire) - A América Latina e o Sudeste
Asiático, lares de mais de um bilhão de pessoas, estão emergindo como potências
econômicas globais — impulsionadas por investimentos em infraestrutura,
expansão da classe média e transformação digital. Isso de acordo com um
relatório do Valor Capital Group e Credit Saison, que destaca que, apesar de
sua prontidão para o crescimento, ambas as regiões continuam a enfrentar
ineficiências financeiras e barreiras regulatórias.
O estudo comparativo inédito pede maiores investimentos em finanças digitais,
colaboração internacional e blockchain para liberar todo o seu potencial,
enfatizando como essas regiões estão remodelando o comércio e as finanças
globais. Embora a expansão econômica seja evidente, os países da América Latina
e do Sudeste Asiático permanecem financeiramente fragmentados — limitando o
acesso ao crédito e dificultando a integração comercial.
"A América Latina e o Sudeste Asiático não são mais apenas mercados
emergentes; eles estão definindo o futuro das finanças digitais, do comércio e
da colaboração econômica", afirma Bruno Batavia, Diretor de Tecnologias
Emergentes da Valor Capital. Segundo ele, liberar todo o seu potencial exigirá
que a modernização regulatória, as parcerias regionais e a inovação financeira
sejam prioridades centrais. "A próxima década será crucial para determinar
se essas regiões conseguirão superar suas limitações financeiras históricas e
emergir como participantes totalmente integrados na economia global."
Pequenas e médias empresas (PMEs) são a espinha dorsal dessas economias, mas
87% de suas necessidades de financiamento na América Latina permanecem não
atendidas, resultando em um déficit de US$ 1,4 trilhão. No Sudeste Asiático,
51% das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) enfrentam dificuldades para
acessar serviços financeiros, criando um déficit de US$ 272 bilhões. Os
sistemas bancários tradicionais, ainda dependentes de modelos de avaliação de
crédito desatualizados e processos manuais, não conseguem acompanhar a
crescente demanda, sufocando o crescimento de milhões de empresas.
Este relatório serve como um modelo crítico para as partes interessadas que
buscam aproveitar o imenso potencial que essas regiões oferecem. O Credit Saison
está no Brasil desde 2023 e está presente no Sudeste Asiático há mais de dez
anos, com a capacidade única de implementar investimentos por meio de crédito
privado e capital de risco para apoiar o crescimento de fintechs e fundadores,
tanto em dívida quanto em capital próprio. Graças à nossa experiência como
operador em mercados globais com forte herança japonesa, parcerias e troca de
conhecimento são essenciais para navegar e se adaptar às nuances locais e
formular estratégias de sucesso no mercado. Para o Credit Saison, o importante
é sempre vencer junto com nossos parceiros. Estamos ansiosos para aprofundar
nosso engajamento em ambas as regiões para, de forma colaborativa, abrir
caminhos para o crescimento sustentável", disse Qin En Looi, sócio da
Saison Capital, braço de capital de risco corporativo do Credit Saison.
Os pagamentos internacionais representam outro desafio significativo. As taxas
de remessa em ambas as regiões são, em média, de 6,1% — mais que o dobro da
meta de 3% do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Isso se traduz em um custo anual de US$ 7 bilhões para os consumidores,
reduzindo a renda disponível e limitando a mobilidade financeira. Além disso,
os pagamentos internacionais podem levar até cinco dias úteis para serem
liquidados, prejudicando a eficiência das redes de comércio global.