segunda-feira, 5 de maio de 2025

América Latina e o Sudeste Asiático são as próximas potências económicas

1 bilião de pessoas, triliões em crescimento

ANTARA | # Traduzido em português do Brasil

Desenvolvido pela Valor Capital e Credit Saison, estudo aponta para uma enorme lacuna de financiamento de US$ 1,67 trilhão para PMEs e MPMEs em ambas as regiões, que pode ser desbloqueada por finanças digitais, colaboração internacional e blockchain.

São Paulo e Cingapura, (ANTARA/PRNewswire) - A América Latina e o Sudeste Asiático, lares de mais de um bilhão de pessoas, estão emergindo como potências econômicas globais — impulsionadas por investimentos em infraestrutura, expansão da classe média e transformação digital. Isso de acordo com um relatório do Valor Capital Group e Credit Saison, que destaca que, apesar de sua prontidão para o crescimento, ambas as regiões continuam a enfrentar ineficiências financeiras e barreiras regulatórias.

O estudo comparativo inédito pede maiores investimentos em finanças digitais, colaboração internacional e blockchain para liberar todo o seu potencial, enfatizando como essas regiões estão remodelando o comércio e as finanças globais. Embora a expansão econômica seja evidente, os países da América Latina e do Sudeste Asiático permanecem financeiramente fragmentados — limitando o acesso ao crédito e dificultando a integração comercial.

"A América Latina e o Sudeste Asiático não são mais apenas mercados emergentes; eles estão definindo o futuro das finanças digitais, do comércio e da colaboração econômica", afirma Bruno Batavia, Diretor de Tecnologias Emergentes da Valor Capital. Segundo ele, liberar todo o seu potencial exigirá que a modernização regulatória, as parcerias regionais e a inovação financeira sejam prioridades centrais. "A próxima década será crucial para determinar se essas regiões conseguirão superar suas limitações financeiras históricas e emergir como participantes totalmente integrados na economia global."

Pequenas e médias empresas (PMEs) são a espinha dorsal dessas economias, mas 87% de suas necessidades de financiamento na América Latina permanecem não atendidas, resultando em um déficit de US$ 1,4 trilhão. No Sudeste Asiático, 51% das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) enfrentam dificuldades para acessar serviços financeiros, criando um déficit de US$ 272 bilhões. Os sistemas bancários tradicionais, ainda dependentes de modelos de avaliação de crédito desatualizados e processos manuais, não conseguem acompanhar a crescente demanda, sufocando o crescimento de milhões de empresas.

Este relatório serve como um modelo crítico para as partes interessadas que buscam aproveitar o imenso potencial que essas regiões oferecem. O Credit Saison está no Brasil desde 2023 e está presente no Sudeste Asiático há mais de dez anos, com a capacidade única de implementar investimentos por meio de crédito privado e capital de risco para apoiar o crescimento de fintechs e fundadores, tanto em dívida quanto em capital próprio. Graças à nossa experiência como operador em mercados globais com forte herança japonesa, parcerias e troca de conhecimento são essenciais para navegar e se adaptar às nuances locais e formular estratégias de sucesso no mercado. Para o Credit Saison, o importante é sempre vencer junto com nossos parceiros. Estamos ansiosos para aprofundar nosso engajamento em ambas as regiões para, de forma colaborativa, abrir caminhos para o crescimento sustentável", disse Qin En Looi, sócio da Saison Capital, braço de capital de risco corporativo do Credit Saison.

Os pagamentos internacionais representam outro desafio significativo. As taxas de remessa em ambas as regiões são, em média, de 6,1% — mais que o dobro da meta de 3% do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Isso se traduz em um custo anual de US$ 7 bilhões para os consumidores, reduzindo a renda disponível e limitando a mobilidade financeira. Além disso, os pagamentos internacionais podem levar até cinco dias úteis para serem liquidados, prejudicando a eficiência das redes de comércio global.

Timor-Leste Felicita Anthony Albanese pela Reeleição como Primeiro-Ministro da Austrália


 O Governo da República Democrática de Timor-Leste felicita calorosamente o Primeiro-Ministro Anthony Albanese pela sua reeleição à liderança do Governo da Commonwealth da Austrália.

Durante o seu primeiro mandato, o Primeiro-Ministro Albanese desempenhou um importante papel no aprofundamento das relações bilaterais entre Timor-Leste e a Austrália, refletido na cooperação reforçada em várias áreas estratégicas, bem como no diálogo contínuo sobre a exploração conjunta dos recursos no Mar de Timor.

O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Porta-Voz do Governo e interlocutor de Timor-Leste nas negociações sobre o Projeto Greater Sunrise, Agio Pereira, afirma que “o Governo de Timor-Leste espera continuar a trabalhar em estreita colaboração com o Primeiro-Ministro Albanese e com a sua administração para fazer avançar os nossos objetivos comuns e aprofundar ainda mais a nossa relação bilateral.”

Timor-Leste reafirma o seu compromisso com uma parceria baseada no respeito mútuo, na boa-fé e na vontade partilhada de promover a paz, a estabilidade e a prosperidade na região, e deseja ao Primeiro-Ministro Anthony Albanese pleno sucesso no exercício do seu mandato, assim como contínuo progresso e bem-estar ao povo australiano.

Governo de Timor-Leste 

Novo presidente do Tribunal de Recurso timorense vai ter desafios significativos - PR

Díli, 29 abr 2025 (Lusa) -- O chefe de Estado timorense, José Ramos-Horta, considerou que o novo presidente do Tribunal de Recurso, Afonso Carmona, nomeado hoje para o cargo, vai ter "desafios significativos", incluindo reforçar a confiança na justiça.

"Os desafios que se lhe deparam são significativos: continuar a reforçar a confiança do público no sistema judiciário, garantir o acesso atempado à justiça e manter a independência do tribunal, colaborando eficazmente com os outros ramos do Governo, sem nunca fechar os olhos aos interesses do Estado", explicou o chefe de Estado timorense.

José Ramos-Horta falava na cerimónia de tomada de posse do novo presidente daquele órgão judicial, na Presidência da República, em Díli. 

Afonso Carmona é juiz de direito de segunda classe do Tribunal Distrital de Díli e exerce funções de magistrado há mais de 23 anos, segundo a lista de antiguidade dos magistrados judiciais, na categoria de magistratura, e substitui no cargo Deolindo dos Santos.

"Ser-lhe-á pedido que resolva questões constitucionais complexas, que defenda o Estado de Direito mesmo quando isso possa ser impopular e que assegure que todos os cidadãos que compareçam perante o seu tribunal recebam um tratamento justo e igual ao abrigo da lei", salientou o Presidente timorense.