Depois de duas décadas de
ocupação Indonésia, Timor-Leste tornou-se independente a 20 de Maio de 2002,
Portugal, antiga potência colonizadora do território, desempenhou um papel
relevante na obtenção deste estatuto por parte dos timorenses.
Um ano após a Revolução de 25 de
Abril, Portugal consagrou a liberdade às suas províncias ultramarinas. A 28 de
Novembro de 1975, Timor-Leste proclama a sua independência com Xavier do Amaral
como Presidente da República e Nicolau Lobato como primeiro-ministro. Com essa
proclamação veio também uma guerra civil. Indonésia decidiu invadir o
território timorense com o pretexto de defender os cidadãos de etnicidade
indonésia. Para combater esta força, a resistência timorense cria a Frente
Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN).
Durante a ocupação do território
timorense, a Indonésia proibiu o uso do português e desencorajou o uso de
tétum. Realizou uma censura à imprensa e fechou o país aos observadores
internacionais. Após a morte de Suharto em 1998, a ONU, Portugal e
Indonésia concordaram na criação de um referendo para conseguir resolver o
problema da independência de Timor.
A 30 de Agosto de 1999, 78% do
povo timorense votaram para a independência formal de Timor-Leste. No dia 18 de
Setembro os primeiros contingentes de ”capacetes azuis” chegam ao país para
auxiliar o processo da transição democrática de Timor. Mais tarde formam
efectuadas eleições para a Assembleia Constituinte que criaram a constituição
que viria a ser vigorada a 20 de maio de 2002, dia que foi devolvida a
soberania a Timor.
RTP
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