Sydney,
Austrália, 09 jun (Lusa) - O Greyhound Racing NSW, órgão regulador das corridas
de galgos do estado australiano de Nova Gales do Sul, acusou 179 treinadores e
donos de cães de violarem as regras da indústria ao alegadamente enviarem, sem
autorização, animais para a Macau.
Segundo
a emissora pública australiana, ABC, as acusações surgem no âmbito de uma
investigação, lançada pelo órgão regulador estadual em dezembro, a exportações
de galgos para Macau.
A
investigação foi motivada após a divulgação de um trabalho do programa
televisivo "7.30", que revelou como centenas de galgos australianos,
considerados demasiados lentos para competir, foram exportados para a Ásia,
violando as regras das corridas.
Lyn
White, presidente da associação Animals Australia, alertou que as condições dos
galgos em Macau são "repugnantes", e disse ao programa, na altura,
que a ida para Macau representa "para esses cães uma pena de morte".
O
regulador do estado de Nova Gales do Sul baniu a exportação de galgos para
Macau em 2013. Se os acusados forem considerados culpados, enfrentam multas,
suspensão e possível desqualificação da modalidade desportiva.
Organizações
de todo o mundo, incluindo a Animals Australia, levam a cabo uma campanha para
encerrar a pista de corridas de Macau, a seis meses do fim da concessão.
Segundo
a associação local de proteção dos animais Anima, centenas de cães são abatidos
todos os anos por já não serem considerados rentáveis. Os animais estão
frequentemente lesionados, são submetidos a treinos cruéis e acondicionados em
espaços sem condições, segundo as associações.
ISG
// MP
Sem comentários:
Enviar um comentário