terça-feira, 17 de julho de 2018

Especialistas analisam estado da educação em Timor-Leste


Será que existem constrangimentos no âmbito do processo de desenvolvimento curricular que dificultam a construção de uma escola inclusiva que exige um currículo em mudança associado à gestão curricular, às mudanças no papel da administração nas escolas, às boas práticas profissionais da educação com o reconhecimento da autonomia das escolas e obstam a implementação dos documentos legais em vigor?

Esta é a pergunta de partida de um estudo realizado em Timor-Leste por um grupo de trabalho constituído por vários especialistas, onde se destacam os timorenses M. Azancot de Menezes, PhD em Educação pela Universidade de Lisboa, e Sabina da Fonseca, PhD em Língua Portuguesa pela Universidade Nova de Lisboa.

A pesquisa teve como principais finalidades conhecer os principais pontos de constrangimento no âmbito do processo de desenvolvimento curricular da Educação Pré-Escolar e dos 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico, reflectir sobre as práticas pedagógicas dos educadores de infância, professores, directores e inspectores escolares no âmbito de um sistema educativo centrado nas escolas à luz dos normativos legais em vigor, bem como analisar a Lei de Bases da Educação e outros actos normativos, e acontece no seguimento das recomendações granjeadas pelo 3º Congresso Nacional da Educação de Timor-Leste realizado em 2017.

O Jornal Tornado está a preparar um dossier especial sobre educação em Timor-Leste e irá entrevistar alguns dos principais protagonistas envolvidos neste estudo que irão opinar sobre os pontos de constrangimento identificados e recomendações produzidas no âmbito da organização e gestão escolar, no campo do currículo, na vertente das necessidades educativas especiais, docência,  educação de infância e inspecção escolar.

Este importante estudo, intitulado «Processo Educativo na Educação Pré-Escolar e no 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico. Diagnóstico e Recomendações», foi realizado em Timor-Leste e tornado público no mês de Junho de 2018, numa edição do extinto Ministério da Educação e Cultura, por iniciativa da antiga Vice-Ministra Lurdes Bessa, e em que também foram autores, para além de Azancot de Menezes e Sabina da Fonseca, Antonieta Ferreira de Sousa de Jesus, Cipriana Santa Brites Dias, Crisódio Marcos Tilman Freitas de Araújo, Hélder do Carmo Afonso Sousa, Maria Filomena de Canossa Henrique Duarte, Mário Plácido e Rita Maria dos Reis de Morais.

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