A
polícia federal dos Estados Unidos (FBI) reviu hoje de 50 para 49 o número de
mortos no massacre em Orlando, explicando que o atirador foi contabilizado no
balanço oficial das autoridades.
"Penso
que foi incluído no balanço, num determinado nomento, o atirador. Nós não
incluímos o atirador como vítima", disse Paul Wysopal, o agente do FBI
encarregado da investigação, numa conferência de imprensa.
O
atirador foi morto pela polícia quando entrou em confronto com os agentes da
autoridade.
Os
órgãos de comunicação social dos EUA divulgaram que o presumível autor do
tiroteio, identificado como Omar Mateen, de 29 anos, cidadão norte-americano de
origem afegã, seria simpatizante do movimento terrorista Estado Islâmico.
O
FBI admitiu que Omar Mateen, que nasceu em Nova Iorque, já tinha sido
investigado, mas sem resultados, por eventuais ligações a um bombista suicida
nos Estados Unidos.
O
grupo extremista Estado Islâmico reivindicou hoje a autoria do tiroteio numa
discoteca em Orlando, nos EUA, que provocou 50 mortos, dizendo ter sido
cometido por um "soldado do califado".
"Deus
permitiu ao irmão Omar Mateen, um dos soldados do califado na América, realizar
uma ghazwa (termo islâmico para designar um ataque) durante a qual conseguiu
entrar num clube noturno de sodomitas na cidade de Orlando e matar e ferir mais
de 100 deles", refere a informação transmitida pela sua rádio oficial.
O
mais grave tiroteio em massa no país provocou, além das 49 vítimas, mais de 50
feridos e está a ser investigado pelo FBI como um "ato terrorista".
CSR(EA)
// NS - Lusa
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