Pequim,
06 ago (Lusa) - O Governo chinês pediu hoje o regresso de todas as partes às
negociações sobre o programa nuclear da Coreia do Norte, depois de o Conselho
de Segurança da ONU ter aprovado novas sanções contra Pyongyang.
Numa
declaração, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, pediu aos
outros Governos para retomarem as negociações a seis, entre a Coreia do Norte,
Estados Unidos, Rússia, Japão e Coreia do Sul, além de Pequim.
Wang
afirmou que "o objetivo é trazer a questão nuclear na península [coreana]
de volta à mesa das negociações e procurar uma solução através das negociações,
até que a desnuclearização e estabilidade na península sejam alcançadas".
O
secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, afirmou já que Washington
quer negociar com a Coreia do Norte, mas advertiu que as negociações não serão
produtivas se Pyongyang continuar a pretender manter as suas armas nucleares.
O
Conselho de Segurança da ONU aprovou por unidade uma resolução que reduz até
mil milhões de dólares [849 milhões de euros] por ano os rendimentos obtidos
pelo regime de Pyongyang com as exportações.
Todos
os países deverão garantir que empresas e cidadãos não compram estes produtos
essenciais da economia norte-coreana e cujos rendimentos "são usados para
financiar programas ilícitos", de acordo com o Conselho de Segurança.
O
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, saudou a China e a Rússia pelo
apoio dado à resolução apresentada pela ONU, que reforça as sanções já impostas
à Coreia do Norte.
"O
Presidente aprecia a cooperação da China e da Rússia para garantir a adoção
desta resolução", indicou em comunicado a Casa Branca.
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