Díli,
10 abr (Lusa) -- O juiz do tribunal de Díli, Timor-Leste, decidiu ampliar por
mais seis meses a medida de coação de prisão preventiva em que se encontra o
cidadão português Tiago Guerra suspeito do crime de branqueamento de capitais.
Fonte
judicial disse à agência Lusa que a decisão o juiz foi assinada a 07 de abril,
mas só hoje foi comunicada aos advogados de defesa do cidadão português.
A
decisão foi, portanto, assinada ainda antes da visita à cadeia de Bécora, onde
está detido Tiago Guerra, da delegação parlamentar portuguesa que termina
sábado uma deslocação a Timor-Leste.
Tiago
Guerra foi detido em Díli, juntamente com a mulher, a 18 de outubro de 2014.
Está
em prisão preventiva desde essa data e ainda sem acusação formal e a sua
mulher, Chan Fong Fong Guerra, está com Termo de Identidade e Residência (TIR),
impossibilitada de sair de Timor-Leste.
A
lei timorense prevê que a prisão preventiva possa ser aplicada durante um ano e
meio ampliável, em casos de grande complexidade, por mais um ano.
O
caso de Tiago Guerra está a suscitar uma ampla campanha de solidariedade dentro
e fora das redes sociais com muitos a escreverem diretamente às autoridades
timorenses a pedirem a sua intervenção.
ASP
// JCS
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