Banguecoque,
13 dez (Lusa) -- A Malásia tem cerca de 50 mil simpatizantes do grupo
extremista Estado Islâmico (EI) e a possibilidade de se radicalizarem é algo
que não se pode ignorar, segundo o ministro dos Transportes, informam hoje os
'media' locais.
"Estaremos
em problemas se apenas 1% destes simpatizantes se radicalizar e começar a
atacar", disse Liow Tiong Lai, este sábado, durante a intervenção que
proferiu durante um seminário sobre segurança nacional, de acordo com o Malay
Mail.
"Opor-se
ao extremismo com moderação é uma tarefa que não deve ser tomada de ânimo leve.
Nós, como coletivo, devemos estar comprometidos nesta tarefa", sublinhou o
ministro.
As
autoridades malaias entendem como simpatizantes do EI aqueles que partilham a
ideologia do movimento mas sem desempenharem um papel ativo.
Os
corpos de segurança da Malásia detiveram mais de uma centena de pessoas
suspeitas de colaborar com o EI, enquanto cerca de meia centena de malaios se
juntaram à luta 'jihadista' na Síria e no Iraque, e dez morreram em combate,
segundo dados oficiais.
A
Malásia tem uma população de quase 30 milhões de habitantes, dos quais 61% são
muçulmanos.
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