Macau,
China, 26 fev (Lusa) -- O Instituto de Ação Social (IAS) de Macau vai alargar,
este ano, o serviço de pedido de autoexclusão de acesso aos casinos a
trabalhadores não residentes e a turistas, foi hoje anunciado.
A
medida, no âmbito dos serviços de prevenção e tratamento de distúrbios de jogo,
faz parte dos trabalhos prioritários para 2016, hoje apresentados pela nova
presidente do IAS, Celeste Vong.
"Qualquer
pessoa com documentos válidos para estar ou permanecer em Macau pode pedir a
autoexclusão, antes era só para os residentes", explicou Vong,
referindo-se tanto a turistas como a portadores de visto de trabalho que não
têm o bilhete de identidade do residente.
Neste
sentido, o IAS pretende aumentar o número de quiosques de jogo responsável
dentro dos casinos, onde as pessoas que querem ser impedidas de jogar devem ir
dar o seu nome.
"Não
vão ser só máquinas [como atualmente], mas um espaço próprio para receber
informação do requerente de autoexclusão e até para o ajudar a preencher o
pedido", foi explicado.
O
IAS considera que os trabalhadores não-residentes "podem cair mais nas
armadilhas da droga ou do jogo" e que, também por isso, esperam formar uma
equipa especializada, este ano, para ajudar estas comunidades.
"Têm
dificuldades com a língua e a cultura. [Muitos] moram em espaços indignos e não
querem voltar para casa depois do trabalho. Tentamos ajudar nessa integração,
[mas] os assistentes sociais também têm dificuldade porque não conseguem
comunicar. Vamos tentar melhorar a comunicação, contratar profissionais vindos
dos mesmos países", explicou Vong.
ISG
// MP
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