sábado, 24 de dezembro de 2016

Hong Kong terá uma réplica da Cidade Proibida de Pequim


Pequim, 24 dez (Lusa) -- Hong Kong vai ter uma réplica de dez mil metros quadrados da Cidade Proibida, o antigo palácio imperial chinês de Pequim, no seu bairro cultural em Kowloon, avança hoje a imprensa local.

Responsáveis de Hong Kong e do famoso monumento de Pequim assinaram na sexta-feira, na capital chinesa, um acordo que põe o projeto em marcha, avaliado em 3.500 milhões de dólares e cujas obras devem começar em 2017, coincidindo com o 20.º aniversário do 'regresso' da ex-colónia britânica à China.

O chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, que presenciou o acordo e se reuniu na sexta-feira com o Presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim, classificou o acordo como "o melhor e maior presente para celebrar os 20 anos do retorno à pátria", em declarações hoje divulgadas pelo jornal South China Morning Post.

A réplica vai acolher exposições permanentes de 'tesouros' da China imperial, destacou o Governo de Hong Kong em comunicado.

Prevê-se que as obras estejam terminadas em 2022, e que o recinto conte com um teatro, uma loja de 'souvenirs' e um restaurante, acrescentou a nota oficial.

O acordo foi firmado pela presidente do bairro cultural de Kowloon Oeste, Carrie Lam (que é também 'número dois' do Governo de Hong Kong) e pelo diretor do Museu do Palácio da Cidade Proibida, Shan Jixiang, com a presença do ministro da Cultura chinês, Luo Shugang.

A Cidade Proibida de Pequim, a norte da Praça de Tiananmen, é uma das maiores atrações turísticas da China, com 14 milhões de visitantes por ano.

O Governo da China está a tentar aumentar os intercâmbios com Hong Kong, num momento de tensão na ex-colónia devido à multiplicação de protestos contra o regime comunista chinês e o aparecimento de partidos independentistas no território.

ISG//ISG

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