Pequim,
24 dez (Lusa) -- Hong Kong vai ter uma réplica de dez mil metros quadrados da
Cidade Proibida, o antigo palácio imperial chinês de Pequim, no seu bairro
cultural em Kowloon, avança hoje a imprensa local.
Responsáveis
de Hong Kong e do famoso monumento de Pequim assinaram na sexta-feira, na
capital chinesa, um acordo que põe o projeto em marcha, avaliado em 3.500
milhões de dólares e cujas obras devem começar em 2017, coincidindo com o 20.º
aniversário do 'regresso' da ex-colónia britânica à China.
O
chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, que presenciou o acordo e se
reuniu na sexta-feira com o Presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim,
classificou o acordo como "o melhor e maior presente para celebrar os 20
anos do retorno à pátria", em declarações hoje divulgadas pelo jornal
South China Morning Post.
A
réplica vai acolher exposições permanentes de 'tesouros' da China imperial,
destacou o Governo de Hong Kong em comunicado.
Prevê-se
que as obras estejam terminadas em 2022, e que o recinto conte com um teatro,
uma loja de 'souvenirs' e um restaurante, acrescentou a nota oficial.
O
acordo foi firmado pela presidente do bairro cultural de Kowloon Oeste, Carrie
Lam (que é também 'número dois' do Governo de Hong Kong) e pelo diretor do
Museu do Palácio da Cidade Proibida, Shan Jixiang, com a presença do ministro
da Cultura chinês, Luo Shugang.
A
Cidade Proibida de Pequim, a norte da Praça de Tiananmen, é uma das maiores
atrações turísticas da China, com 14 milhões de visitantes por ano.
O
Governo da China está a tentar aumentar os intercâmbios com Hong Kong, num
momento de tensão na ex-colónia devido à multiplicação de protestos contra o
regime comunista chinês e o aparecimento de partidos independentistas no
território.
ISG//ISG
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