No Brasil, os aspectos grotescos,
truculentos e boçais do candidato Bolsonaro tendem a tornar-se o centro das
atenções. No entanto, eles não devem fazer esquecer as questões de fundo que
agora estão em causa. A
possível vitória deste candidato fascista poderá significar uma aplicação
irrestrita do receituário neoliberal da Escola de Chicago.
As experiência das "terapias de choque" aplicadas no Chile de Pinochet, na Rússia de Yeltsin e no Iraque de Paul Bremer não auguram nada de bom. Em termos práticos, os promotores da candidatura Bolsonaro ocultam medidas que estão na forja como:
As experiência das "terapias de choque" aplicadas no Chile de Pinochet, na Rússia de Yeltsin e no Iraque de Paul Bremer não auguram nada de bom. Em termos práticos, os promotores da candidatura Bolsonaro ocultam medidas que estão na forja como:
– Privatização da Segurança
Social, ou seja, a sua entrega a seguradoras privadas com o saqueio da poupança
de milhões de trabalhadores em benefício do capital financeiro;
– A anulação de conquistas dos trabalhadores brasileiros, promovendo a sua precarização;
– A reprimarização da economia brasileira, acelerando a sua desindustrialização (já em curso);
– O afunilamento económico rumo à exportação de produtos do agro-business e de minérios em bruto;
– O aumento do desemprego;
– A repressão feroz contra os movimentos sociais;
– A entrega do país à US Army, US Navy, US Air Force, além da Wall Street e transnacionais.
Medidas como estas terão reflexos por gerações.
Os que embarcarem na demagogia anti-corrupção do candidato fascista, um politiqueiro profissional ao longo de 28 anos, estarão a assumir uma responsabilidade terrível também para com os seus filhos e netos.
É dever de qualquer brasileiro lúcido votar contra o sr. Bolsonaro.
Resistir.info
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