Sidney, Austrália, 14 ago 2020
(Lusa) - O governo da Nova Zelândia anunciou hoje que vai prolongar por mais 12
dias o confinamento em Auckland, a maior cidade do país, para combater o
ressurgimento da covid-19.
A primeira-ministra, Jacinda
Ardern, decidiu prorrogar a medida, que entrou em vigor na quarta-feira,
devendo manter-se também as restrições decretadas no resto do país, devido a um
surto detetado na terça-feira em quatro membros da mesma família.
Ardern tinha ordenado o
restabelecimento do confinamento em Auckland, após o aparecimento de quatro
casos do novo coronavírus ao fim de 102 dias sem registo de qualquer contágio
local.
O novo surto já totaliza 29
infeções locais em todo o país, informaram as autoridades.
A primeira-ministra neozelandesa
afirmou que o surto foi detetado "relativamente cedo", apontando que
o primeiro caso poderá estar ligado a um trabalhador de uma empresa de
transporte e refrigeração que adoeceu em 31 de julho.
A Nova Zelândia, que adotou um
dos confinamentos mais rigorosos do mundo no início da pandemia, quando tinha
cerca de 50 casos, tinha levantado as restrições em 09 de junho.
O país contabiliza agora 1.251
casos de covid-19 desde o início da pandemia, com 49 infeções ainda ativas,
tendo ainda registado 22 mortes provocadas pela doença.
A pandemia de covid-19 já
provocou mais de 750 mil mortos e infetou quase 21 milhões de pessoas em 196
países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias
France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um
novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro
da China.
Depois de a Europa ter sucedido à
China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o
que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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