Apesar de a opinião de muitos observadores da política timorense ser de pessimismo, apercebemo-nos que o primeiro-ministro Xanana Gusmão, o Presidente José Ramos Horta e os restantes elementos constitutivos do governo da AMP, têm uma visão excepcionalmente optimista sobre a realidade actual e futura do país. É caso para perguntar: o que está a fazer em Timor a pesada e dispendiosa máquina da ONU?
Podemos aperceber-nos acerca do panorama timorense, pela óptica governamental, que Timor está a viver um período quase áureo e que as previsões futuras são de grandes melhorias, para além de a paz estar consolidada através da mão-de-ferro do governo, isso mesmo percebe-se pelas declarações e discursos de Xanana Gusmão durante a sua visita a Portugal, na semana passada.
Pelas suas palavras o mérito é exclusivo deste governo, as culpas do que ainda está mal é dos governos anteriores e se quisermos perceber nas entrelinhas ainda sobram algumas críticas sinuosas para alguns intervenientes internacionais, entre os quais a ONU. Talvez principalmente a ONU pelo que não tem feito, mas que o governo, este, da AMP, já fez ou vai fazer em curto prazo.
Ouvindo os dirigentes timorenses tão optimistas, com tantas certezas - que por isso deixam de ser promessas - percebendo que são auto-suficientes faz pensar que precisam somente de alguns países amigos para contribuir para o desenvolvimento e facilmente concluímos que a “máquina” da ONU não está a fazer rigorosamente nada em Timor. Entendido mais explicitamente: a ONU está em Timor a causar gastos à comunidade internacional que não se justificam.
Se a ONU nada está a fazer em Timor, o mesmo poderemos dizer dos militares que constituem esta missão despoletada em 2006, a Austrália é suficientemente perto para poder ajudar em caso de emergência – se as previsões e optimismos fracassarem – e até mesmo a amiga indonésia poderá dispensar militares para o caso de o “caldo se entornar”. Portugal, os militares portugueses é que já não estão a fazer lá nada… a não ser dar despesa aos portugueses, inutilmente.
Parabéns pelo sucesso, senhor Xanana Gusmão.
Podemos aperceber-nos acerca do panorama timorense, pela óptica governamental, que Timor está a viver um período quase áureo e que as previsões futuras são de grandes melhorias, para além de a paz estar consolidada através da mão-de-ferro do governo, isso mesmo percebe-se pelas declarações e discursos de Xanana Gusmão durante a sua visita a Portugal, na semana passada.
Pelas suas palavras o mérito é exclusivo deste governo, as culpas do que ainda está mal é dos governos anteriores e se quisermos perceber nas entrelinhas ainda sobram algumas críticas sinuosas para alguns intervenientes internacionais, entre os quais a ONU. Talvez principalmente a ONU pelo que não tem feito, mas que o governo, este, da AMP, já fez ou vai fazer em curto prazo.
Ouvindo os dirigentes timorenses tão optimistas, com tantas certezas - que por isso deixam de ser promessas - percebendo que são auto-suficientes faz pensar que precisam somente de alguns países amigos para contribuir para o desenvolvimento e facilmente concluímos que a “máquina” da ONU não está a fazer rigorosamente nada em Timor. Entendido mais explicitamente: a ONU está em Timor a causar gastos à comunidade internacional que não se justificam.
Se a ONU nada está a fazer em Timor, o mesmo poderemos dizer dos militares que constituem esta missão despoletada em 2006, a Austrália é suficientemente perto para poder ajudar em caso de emergência – se as previsões e optimismos fracassarem – e até mesmo a amiga indonésia poderá dispensar militares para o caso de o “caldo se entornar”. Portugal, os militares portugueses é que já não estão a fazer lá nada… a não ser dar despesa aos portugueses, inutilmente.
Parabéns pelo sucesso, senhor Xanana Gusmão.
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