Lisboa,
27 fev (Lusa) - Os contratos com 130 professores que ensinam em português em
Timor foram assinados e os docentes já podem viajar para Dili e para os 12
municípios do projeto CAFE, anunciou hoje o Ministério da Educação.
"Após
um intenso trabalho de finalização do respetivo concurso e de inscrição
orçamental que não tinha sido anteriormente acautelada, foram esta semana
assinados os contratos com os 130 docentes que ensinam em português em Timor
Leste, no quadro do maior projeto de cooperação deste Ministério: o CAFE,
Centros de Aprendizagem e Formação Escolar", refere um comunicado.
Com
o processo concluído da parte de Portugal, o Governo de Timor Leste, parceiro
deste projeto, está agora, segundo o Ministério da Educação, "a organizar
a logística correspondente à viagem destes [professores] para Dili e para os
restantes 12 municípios timorenses, todos dotados de uma destas escolas
CAFE".
Para
o Ministério, liderado por Tiago Brandão Rodrigues, este projeto é
"importante para ajudar a desenvolver o ensino, a fala e a escrita do
português em Timor Leste, formando alunos e também docentes que, num futuro
próximo, assumirão eles a docência da língua de Camões e de Pessoa", e
representa um esforço financeiro de cerca de três milhões de euros por ano.
O
projeto CAFE está nas capitais dos 13 municípios timorenses, envolve 80
docentes estagiários timorenses e 130 docentes portugueses, e mais de 5.000 alunos
timorenses, em diferentes anos de escolaridade.
EA//GC
Sem comentários:
Enviar um comentário