Macau,
China, 18 abr (Lusa) - A densidade populacional em Macau, frequentemente
considerada a maior do mundo, subiu para 21.100 pessoas por quilómetro quadrado
no ano passado, segundo dados revelados hoje pelas autoridades do território.
Num
ano, de 2014 para 2015, a densidade populacional em Macau passou de 20.500
pessoas por quilómetro quadrado para 21.100.
O
território - que tem crescido devido à criação de aterros - fechou 2015 com uma
superfície total de 30,4 quilómetros quadrados, ainda segundo os serviços de
estatística de Macau.
Nas
mesmas "estatísticas do ambiente" relativas a 2015, as autoridades
informam que no ano passado a região alcançou a temperatura mais elevada desde
1952, ou seja, dos últimos 63 anos.
A
temperatura média foi de 23,2º centígrados (mais 0,5 do que em 2014) e houve
1.696,9 horas de "insolação", menos 174,2 do que no ano anterior.
O
consumo de água subiu 1,7% em 2015 e houve "mais dias de ar de 'boa'
qualidade" registados nas estações de monitorização da península de Macau
e da ilha da Taipa, ainda segundo a informação oficial de hoje, que não
quantifica estes dados.
Em
julho do ano passado, o coordenador do Gabinete de Estudo das Políticas de
Macau, Lau Pun Lap, estimou que o território vai chegar aos 750 mil habitantes
em 2025, com uma taxa de crescimento médio anual inferior a 2%.
O
número representa um aumento de 17%, mais 109.300 pessoas, em relação à
população que estava calculada há um ano: 640.700 pessoas.
Assim,
segundo Lau Pun Lap, nos próximos dez anos, a população de Macau, vai aumentar
a um ritmo muito mais brando do que o registado nos últimos 33 anos, na ordem
dos 161,2%.
Até
2020 a população deverá crescer a uma taxa média anual de 1,9%, baixando para
1,1% nos cinco anos seguintes.
"Em
1981, a população de Macau era composta por 248 mil pessoas e no final de 2014
atingiu as 636 mil. Em 33 anos cresceu 1,6 vezes", disse Lau Pun Lap,
observando o rápido desenvolvimento económico registado nas últimas décadas e
respetiva necessidade de mão-de-obra importada, cujo reflexo se fez sentir no
aumento do número de pessoas a viver no território.
MP
(FV) // VM
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