segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Jamal Khashoggi | Salman, da Arábia Saudita, o rei assassino


Já há vários dias que é relevante e tema principal na comunicação social o assassinato do jornalista saudita Khashoggi, opositor do regime do rei Salman, recentemente assassinado no consulado saudita na Turquia. Ilibar o rei Salman do assassinato do jornalista parece ser a principal tarefa dos que têm por missão pretender ocultar o rasto de morte que inculpa Salman nas diretivas que têm visado assassinar opositores do seu regime mesmo que refugiados em países estrangeiros. 

É comum aos ditadores a sua veia assassina contagiante de seus próprios regimes. Independentemente das declarações de ministros sauditas que pretendem ilibar o rei acerca do assassinato no consulado em Istambul. É evidente que o responsável pelo regime de terror da Arábia Saudita é o chefe da monarquia do país. E esse é Salman, o rei assassino. Os seus sequazes, nas suas ações, apenas refletem as imagens e as ações do regime imposto com assinatura e responsabilidade de Salman. (TA)

Portugal quer investigação que apure todas as responsabilidades – MNE

Macau, China, 21 out (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros português disse no sábado que Portugal revê-se na posição da União Europeia e da comunidade internacional sobre a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi e que devem ser apuradas todas as responsabilidades.

"Temos pedido um apuramento de todas as responsabilidades", através de uma investigação, defendeu Augusto Santos Silva, em Macau, onde termina hoje uma visita oficial de três dias.

O governante referiu que a posição portuguesa está em linha com a da comunidade internacional e com aquela já manifestada pela União Europeia.

Também no sábado, a chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, exigiu uma "investigação aprofundada" sobre a morte "extremamente perturbadora" do jornalista saudita Jamal Khashoggi e que os autores sejam responsabilizados.

A União Europeia "insiste na necessidade de uma investigação aprofundada, credível e transparente, que esclareça as circunstâncias da morte e force os responsáveis a assumir total responsabilidade", afirmou Federica Mogherini, em comunicado.

Jamal Khashoggi, 60 anos, entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, no dia 02 de outubro para obter um documento para casar com uma cidadã turca e nunca mais foi visto.

Jornalista saudita residente nos Estados Unidos desde 2017, Khashoggi era apontado como uma das vozes mais críticas da monarquia saudita.

A Arábia Saudita reconheceu no sábado que o jornalista foi morto no seu consulado em Istambul durante uma luta, referindo que 18 sauditas estão detidos como suspeitos, segundo a agência oficial de notícias SPA.

A mesma agência revelou também que um conselheiro próximo do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, foi demitido, juntamente com três líderes dos serviços de informação do reino e oficiais.

JMC (SS/JRS) // JMC

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