Lisboa,
30 mai (Lusa) -- A delegação europeia da organização intergovernamental g7+ irá
localizar-se em Lisboa, tendo sido hoje assinado um acordo por aquela entidade
e a Câmara de Lisboa de cedência de um edifício na Avenida 24 de Julho.
"A
implementação do escritório da Delegação na Europa do Secretariado do g7+ na
cidade de Lisboa irá permitir, ao município e a Portugal, fortalecer a
cooperação e os laços de amizade de e com os estados membros desta organização
intergovernamental, assim contribuindo para a promoção internacional de um
desenvolvimento mais sustentável, democrático e inclusivo", lê-se no
memorando de entendimento, assinado hoje em Lisboa pelo presidente da Câmara de
Lisboa, Fernando Medina, e o representante do Estado de Timor-Leste, Xanana
Gusmão.
A
g7+, estabelecida oficialmente em 2010, é composta por 20 países que são ou
foram afetados por conflitos e estão em transição para uma fase de
desenvolvimento: Afeganistão, Burundi, Chade, Comores, Costa do Marfim, Guiné,
Guiné-Bissau, Haiti, Iémen, Ilhas Salomão, Libéria, Papua Nova Guiné, República
Centro-Africana, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Serra
Leoa, Somália, Sudão do Sul, Timor-Leste e Togo.
A
cedência do n.º118 da Avenida 24 de Julho tem duração de dez anos e poderá ser
renovada por igual período de tempo. No documento, lê-se que "a
implementação do escritório da Delegação na Europa do Secretariado do g7+ na
cidade de Lisboa irá permitir, ao Município e a Portugal, fortalecer a
cooperação e os laços de amizade de e com os Estados-membros desta organização
intergovernamental, assim contribuindo para a promoção internacional de um
desenvolvimento mais sustentável, democrático e inclusivo".
Na
cerimónia de hoje, Fernando Medina lembrou que Lisboa é "uma cidade
cosmopolita, tolerante e aberta ao mundo", considerando que com a
assinatura do memorando de entendimento, "a cidade contribui para que o
desenvolvimento chegue a mais países de mundo".
Xanana
Gusmão destacou "um dia histórico" que é mais "uma expressão da
solidariedade do povo português".
"Vamos
utilizar o espaço com o mesmo carinho com que nos foi cedido e com determinação
de vencer esta luta contra fragilidade", afirmou.
JRS
// VM | Na foto: Xanana Gusmão e Fernando Medina, presidente da CML
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