Hong
Kong, China, 24 abr (Lusa) -- A antiga secretária chefe de Hong Kong Anson Chan
disse hoje que o Governo não está a tentar o seu melhor para dar à população o
verdadeiro sufrágio universal no âmbito das suas propostas de reforma política
anunciadas na quarta-feira.
Anson
Chan, que lidera o 'think thank' Hong Kong 2020, afirmou que o executivo tem
recusado aumentar a transparência do processo de nomeação sob o restrito quadro
político apresentado por Pequim em agosto passado para a reforma política na
antiga colónia britânica.
Citada
pela Rádio e Televisão Pública de Hong Kong (RTHK), Anson Chan reiterou que o
pacote de propostas não dá verdadeira escolha aos eleitores e apelou aos
deputados pan-democratas para votarem contra as propostas quando estas forem
apresentadas no Conselho Legislativo (LegCo).
A
número dois do Governo, Carrie Lam, anunciou, na quarta-feira, que a primeira
votação popular para eleger o chefe do executivo em 2017 decorrerá "em
estrita concordância" com a decisão da Assembleia Popular Nacional, no
passado mês de agosto.
Essa
decisão definiu que os candidatos a líder do Governo devem ser aprovados por
uma comissão, vista como próxima de Pequim, o que provocou mais de dois meses
de protestos nas ruas da cidade, no final do ano passado.
FV
(ISG) // VM
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