sábado, 18 de abril de 2015

Laboratórios de Engenharia Civil lusófonos querem maior papel fiscalizador


Cidade da Praia, 17 abr (Lusa) - Os laboratórios de Engenharia Civil lusófonos querem ter maior papel fiscalizador na garantia da qualidade das obras devido à "grande dinâmica" na construção de novas infraestruturas no espaço da lusofonia, disse hoje fonte oficial na Cidade da Praia.

Em declarações à agência Lusa, Maria de Lurdes Antunes, membro do Conselho diretivo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) de Portugal, indicou que, no 6.º Encontro Técnico-Científico e na 28.ª Reunião dos Convénios de Cooperação, que começaram na segunda-feira, foi feito um balanço e perspetivado o futuro.

"Entre os aspetos tratados destaca-se a monitorização das ações de cooperação, o aprofundamento do modelo multilateral de cooperação e a partilha de experiências na operacionalização de instalações experimentais e na implementação de sistemas de gestão da qualidade em laboratórios", salientou.

No encontro técnico e científico, que termina hoje, foi aprofundado o modelo multilateral de cooperação iniciado em 1976, sobretudo na área da formação e de equipamentos, e feita uma reflexão sobre as perspetivas de desenvolvimentos futuros e o papel dos laboratórios de engenharia civil.

Além do LNEC, o encontro e a reunião, iniciados a 13 deste mês, reuniram na Cidade da Praia delegações dos laboratórios de engenharia civil de Angola (LEA), Cabo Verde (LEC), Guiné-Bissau (LEGUI), Moçambique (LEM), São Tomé e Príncipe (LECSTP) e Timor-Leste (DGOP).

A cooperação, acrescentou Maria de Lurdes Antunes, começou em 1976, entre os laboratórios de Portugal, Angola e Moçambique, e foi progressivamente alargada aos restantes países, à exceção do Brasil, com os apoios financeiro do Camões - Instituto da Língua Portuguesa e logístico da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), visando capacitar dos laboratórios de engenharia civil dos diferentes Estados.

JSD // VM

Sem comentários: