Cidade
da Praia, 17 abr (Lusa) - Os laboratórios de Engenharia Civil lusófonos querem
ter maior papel fiscalizador na garantia da qualidade das obras devido à
"grande dinâmica" na construção de novas infraestruturas no espaço da
lusofonia, disse hoje fonte oficial na Cidade da Praia.
Em
declarações à agência Lusa, Maria de Lurdes Antunes, membro do Conselho
diretivo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) de Portugal,
indicou que, no 6.º Encontro Técnico-Científico e na 28.ª Reunião dos Convénios
de Cooperação, que começaram na segunda-feira, foi feito um balanço e
perspetivado o futuro.
"Entre
os aspetos tratados destaca-se a monitorização das ações de cooperação, o
aprofundamento do modelo multilateral de cooperação e a partilha de
experiências na operacionalização de instalações experimentais e na
implementação de sistemas de gestão da qualidade em laboratórios", salientou.
No
encontro técnico e científico, que termina hoje, foi aprofundado o modelo
multilateral de cooperação iniciado em 1976, sobretudo na área da formação e de
equipamentos, e feita uma reflexão sobre as perspetivas de desenvolvimentos
futuros e o papel dos laboratórios de engenharia civil.
Além
do LNEC, o encontro e a reunião, iniciados a 13 deste mês, reuniram na Cidade
da Praia delegações dos laboratórios de engenharia civil de Angola (LEA), Cabo
Verde (LEC), Guiné-Bissau (LEGUI), Moçambique (LEM), São Tomé e Príncipe
(LECSTP) e Timor-Leste (DGOP).
A
cooperação, acrescentou Maria de Lurdes Antunes, começou em 1976, entre os
laboratórios de Portugal, Angola e Moçambique, e foi progressivamente alargada
aos restantes países, à exceção do Brasil, com os apoios financeiro do Camões -
Instituto da Língua Portuguesa e logístico da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP), visando capacitar dos laboratórios de engenharia civil dos
diferentes Estados.
JSD
// VM
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