A
Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou, na segunda-feira,
"altamente provável" uma propagação do vírus Zika na Ásia-Pacífico,
quando centenas de casos foram assinalados em Singapura e se confirmaram dois
casos de bebés com microcefalia na Tailândia.
O
vírus já foi assinalado em 73 países e pelo menos 19 pertencem à região
Ásia-Pacífico, disse Li Ailan, diretor regional para a Segurança da Saúde e
Emergências da OMS.
Um
relatório da OMS divulgado durante a reunião regional anual em Manila
considerou ser "altamente provável" que o vírus "se propague
ainda mais na região" que inclui a China, o Japão, a Austrália, os países
do sudeste da Ásia e as ilhas do Pacífico.
A
diretora da OMS, Margaret Chan, indicou que os dirigentes da região exprimiram
os seus receios acerca da epidemia, adiantando que os especialistas estão a
tentar encontrar modos de a controlar.
"Infelizmente,
os cientistas ainda não têm respostas para muitas das questões
essenciais", disse ainda.
Mais
de 400 casos de Zika foram registados em Singapura e menos de 20 nas Filipinas,
no Vietname e na Malásia, precisou Chan.
Segundo
o último balanço da OMS, 73 países foram afetados pelo vírus desde 2015,
maioritariamente na América Latina e nas Caraíbas, 21 dos quais registam casos
de microcefalia que poderão estar ligados ao Zika.
O
vírus transmite-se pela picada do mosquito 'Aedes aegypti', mas também por via
sexual. Se uma grávida for infetada pelo Zika, corre um maior risco de ter um
bebé com uma malformação do cérebro, conhecida como microcefalia.
SAPO
TL com Lusa
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