Sydney,
Austrália, 21 jan (Lusa) -- Milhares de pessoas participaram hoje na Austrália
e na Nova Zelândia em protestos de mulheres convocados em todo o mundo contra
Donald Trump, que tomou posse na sexta-feira como Presidente dos Estados
Unidos.
Em
Sydney, aproximadamente 3.000 pessoas marcharam desde o parque Hyde, no centro
da cidade, até ao consulado norte-americano, em protesto contra a retórica de
Donald Trump.
"Não
realizamos a marcha como um movimento anti-Trump, mas protestamos antes contra
os discursos de ódio, as retóricas odiosas, a misoginia, o fanatismo e a
xenofobia", afirmou a organizadora, Mindy Freiband, à televisão
australiana ABC.
"Queremos
apresentar uma voz unida de todas as mulheres do planeta", sublinhou a
mesma responsável.
A
cantora Amanda Palmer e a líder aborígene Jenny Munro participaram no protesto
em Sydney que também teve réplicas em Melbourne, Camberra e Brisbane.
Antes,
na Nova Zelândia, saíram para as ruas de Auckland, também com destino ao
consulado norte-americano, cerca de 2.000 pessoas, exibindo cartazes com
mensagens como "Mulheres de todo o mundo uni-vos", de acordo com a
Radio New Zealand.
A
manifestação -- que teve uma adesão maior do que o esperado pelos organizadores
-- contou com a presença de vários deputados da oposição, como Jacinda Ardern
(Partido Trabalhista) ou Catherine Delahunty (Verdes).
Na
Nova Zelândia também houve protestos em Wellington, Christchurch e Dunedin, que
reuniram cerca de 600, 400 e 300 pessoas, respetivamente.
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