sábado, 21 de janeiro de 2017

"Marcha das Mulheres" anti-Trump começa na Austrália com milhares de manifestantes


Sidney, 21 jan (Lusa) -- Milhares de australianos e também neozelandeses, homens e mulheres, iniciaram hoje uma série de manifestações anti-Donald Trump previstas para estes dias nos Estados Unidos e noutras partes do mundo.

Homens e mulheres desfilaram aos milhares em Sidney e Melbourne, Austrália, e em Wellington e Auckland, na Nova Zelândia, nesta "marcha das mulheres", contra o desprezo pelas mulheres manifestado frequentemente por aquele que é desde sexta-feira o novo presidente norte-americano.

As manifestações deverão culminar em Washington, onde cerca de 200.000 pessoas são esperadas numa vasta praça frente ao Capitólio, o local onde o bilionário foi empossado sexta-feira 45.º Presidente dos Estados Unidos e que, segundo um especialista, reuniu apenas um terço da multidão aplaudiu Barack Obama, em 2009.

Esta "Marcha das Mulheres", principal manifestação prevista para hoje, teve origem num simples apelo no Facebook.

Entretanto, cerca de 500 pessoas em Seul e outras tantas em Tóquio protestaram contra Donal Trump, no âmbito desta marcha.

Meio milhar de sulcoreanos e estrangeiros marcharam pelas ruas centrais da capital do país, reclamando "igualdade" e "respeito", registaram os meios de comunicação locais.

"Protestamos contra as declarações discriminatórias e desrespeitosas de Donald Trump durante a campanha eleitoral e queremos enviar esta firme mensagem ao mundo no dia da sua tomada de posse", sublinharam em comunicado conjunto várias organizações sulcoreanas defensoras dos direitos das mulheres.

Em Tóquio, uma marcha similar foi organizada na véspera com a participação de cerca de 400 pessoas, segundo estimativas da polícia da área Metropolitana da capital japonesa.

AH // CC

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