Sidney,
21 jan (Lusa) -- Milhares de australianos e também neozelandeses, homens e
mulheres, iniciaram hoje uma série de manifestações anti-Donald Trump previstas
para estes dias nos Estados Unidos e noutras partes do mundo.
Homens
e mulheres desfilaram aos milhares em Sidney e Melbourne, Austrália, e em
Wellington e Auckland, na Nova Zelândia, nesta "marcha das mulheres",
contra o desprezo pelas mulheres manifestado frequentemente por aquele que é
desde sexta-feira o novo presidente norte-americano.
As
manifestações deverão culminar em Washington, onde cerca de 200.000 pessoas são
esperadas numa vasta praça frente ao Capitólio, o local onde o bilionário foi
empossado sexta-feira 45.º Presidente dos Estados Unidos e que, segundo um
especialista, reuniu apenas um terço da multidão aplaudiu Barack Obama, em
2009.
Esta
"Marcha das Mulheres", principal manifestação prevista para hoje,
teve origem num simples apelo no Facebook.
Entretanto,
cerca de 500 pessoas em Seul e outras tantas em Tóquio protestaram contra Donal
Trump, no âmbito desta marcha.
Meio
milhar de sulcoreanos e estrangeiros marcharam pelas ruas centrais da capital
do país, reclamando "igualdade" e "respeito", registaram os
meios de comunicação locais.
"Protestamos
contra as declarações discriminatórias e desrespeitosas de Donald Trump durante
a campanha eleitoral e queremos enviar esta firme mensagem ao mundo no dia da
sua tomada de posse", sublinharam em comunicado conjunto várias
organizações sulcoreanas defensoras dos direitos das mulheres.
Em
Tóquio, uma marcha similar foi organizada na véspera com a participação de
cerca de 400 pessoas, segundo estimativas da polícia da área Metropolitana da
capital japonesa.
AH
// CC
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