Seul,
27 fev (Lusa) - O líder da Coreia do Norte assegurou hoje que o país
desenvolveu uma arma antitanque com o maior alcance do mundo e que torna os
blindados mais sofisticados numa "abóbora cozida", noticiam os meios
de comunicação estatais norte-coreanos.
Segundo
os mesmos relatos, Kim Jong-Un assistiu hoje a testes da nova arma, um foguete
guiado por laser, e declarou que tem o maior alcance do mundo e é tão precisa
como a arma de um 'sniper'.
A
agência oficial KCNA garante que Kim Jon-Un afirmou, "com grande
satisfação", que mesmo os tanques e carros de combate blindados amais
sofisticados "dos inimigos" são uma "abóbora cozida"
perante o poder da nova arma alegadamente desenvolvida na Coreia do Norte.
O
líder norte-coreano defendeu que a arma deve passar a ser produzida em massa o
mais depressa possível para ser instalda nos postos de defesa das fronteiras e
costas do país.
As
Nações Unidas preparam-se para aprovar, provavelmente já este fim de semana,
novas sanções à Coreia do Norte propostas por norte-americanos e chineses ao
Conselho de Segurança.
As
novas medidas proíbem a venda ao país de todo o tipo de armas convencionais e
de combustível para a aviação e introduzirão importantes limitações às
exportações de algumas matérias-primas.
Entre
as medidas está um embargo total à venda de armas ligeiras, que completa as
restrições já em vigor naquele âmbito, assim como novas sanções financeiras
contra bancos e ativos norte-coreanos.
O
projeto de resolução inclui, pela primeira vez, "sanções setoriais",
que, segundo os Estados Unidos, vão "limitar e em alguns casos proibir a
Coreia do Norte de exportar carbono, ferro, ouro, titânico e terra raras",
segundo a embaixadora norte-americana junto da ONU, Samantha Power.
Também
vai ser imposta uma proibição à venda ao país de combustíveis para aviões e
foguetes.
Para
assegurar o cumprimento das sanções, a resolução inclui as inspeções
obrigatórias à mercadoria com origem e destino à Coreia do Norte.
Se
forem aprovadas, as sanções vão tornar quase impossível que a Coreia do Norte
consiga fundos, tecnologia e a aquisição de conhecimentos necessários para
avançar com o seu programa nuclear e de mísseis.
As
novas sanções surgem depois de Pyongyang ter, este mês, lançado um foguetão
para colocar um satélite em órbitra que a comunidade internacional considera
ter sido um teste encoberto de mísseis balísticos.
MP
(MSE) // MP
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