O
novo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, assinalou ontem o
início do seu mandato apelando para que se faça da paz uma prioridade.
“Façamos
de 2017 um ano de paz”, instou o antigo primeiro-ministro português e ex-Alto
Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, na sua primeira mensagem como
secretário-geral da ONU, intitulada “Apelo à paz".
Realçando
que o compromisso para com a paz é de “hoje e todos os dias” e deve ser um
“princípio orientador”, Guterres confessa que é, “sobretudo, uma pergunta” que
“assalta a consciência” e diz que se interroga sobre “como ajudar os milhões de
seres humanos vítimas de conflitos e que sofrem enormemente em guerras que
parecem não ter fim?”.
Observando
que na guerra “não há vencedores; todos perdem”, Guterres criticou o gasto de
“biliões de dólares na destruição de sociedades e economias, alimentando ciclos
de desconfiança e medo que podem perpetuar-se por gerações”.
O
líder da maior organização do mundo nos próximos cinco anos lembrou a ameaça do
terrorismo global e como “vastas regiões do planeta estão inteiramente
desestabilizadas”.
Para
o novo secretário-geral das Nações Unidas, ultrapassar as “divergências
políticas” exige solidariedade, compaixão, diálogo e respeito.
“Façamos
de 2017 um ano em que todos – cidadãos, governos, dirigentes – procurem superar
as suas diferenças”, apelou António Guterres.
SAPO
TL com Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário