Faz
agora seis meses que o presidente Rodrigo Duterte chegou ao poder nas Filipinas
e o crescente número de mortos na sua guerra às drogas não mostra sinais de
abrandamento.
Mais
de seis mil pessoas foram mortas na operação antinarcóticos desde que chegou à
presidência, cerca de um terço em operações policiais e os restantes ainda sob
investigação. Muitos, acredita-se, terão sido mortos por vigilantes, crimes que
Duterte recusou condenar. O antigo mayor da cidade de Davao, no Sul das
Filipinas, conhecido pelo combate ao crime, garantira que a guerra ao tráfico
de droga estaria terminada ao fim de seis meses. Mas entretanto já dilatou o
prazo. E em novembro garantiu que vai continuar "até que o traficante
esteja morto". As suas medidas mais duras têm sido criticadas por muitos,
inclusive os Estados Unidos e as Nações Unidas, mas Duterte continua a ter uma
popularidade "muito boa" em casa, afirmou em dezembro o instituto de
sondagens filipino Social Weather Stations. Nas ruas de Manila, residentes com
as mais variadas profissões dão a sua opinião.
Diário
de Notícias - Ezra Acayan, Reuters – em Manila
Foto:
Já Ronaldo David, um agente da polícia de 49 anos, afirma que “o tempo que
passo a arquivar casos no escritório baixou. Agora estou mais concentrado em
educar as pessoas e na prevenção”. Foto REUTERS/Ezra Acayan
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