Pequim,
31 jul (Lusa) - Uma revista do Partido Comunista Chinês (PCC) afirmou que o
Presidente da China, Xi Jinping, dirigiu pessoalmente o reforço da presença
chinesa no Mar do Sul da China, através da construção de ilhas artificiais e
outras medidas.
Xi
"liderou e dirigiu pessoalmente uma série de grandes lutas para expandir
as vantagens estratégicas e salvaguardar os interesses nacionais", afirma
o Study Times, revista publicada pela academia central de treino do PCC.
As
políticas do Presidente, incluindo a construção de ilhas artificiais e
alterações administrativas para elevar o status das reclamações territoriais da
China nas ilhas Paracel, "alteraram a direção básica da situação
estratégica no Mar do Sul da China", acrescenta.
A
China reclama a soberania sobre a quase totalidade do Mar do Sul da China,
região rica em recursos, apesar das queixas e reivindicações dos seus vizinhos
do sudeste asiático, e rapidamente construiu ilhas artificiais capazes de
receberem instalações militares, incluindo aviões.
Segundo
o Study Times, Xi Jinping "criou uma fundação estratégica sólida para
conseguir a vitória final na luta por assegurar os direitos sobre o Mar do Sul
da China".
A
revista compara as políticas do Presidente chinês à construção de uma
"Grande Muralha marítima", numa referência à estrutura defensiva
construída para proteger a China das invasões Mongóis e tribos do norte há
vários séculos.
Nos
últimos anos, a China construiu sete ilhas artificiais no arquipélago das
Spratly, reclamado total ou parcialmente, além da China, pelas Filipinas,
Brunei, Malásia, Vietname e Taiwan, ao depositar areia e cimento no topo de
recifes de coral.
Movimentos
semelhantes, que incluem a construção de pistas de aterragem, hangares de
aviões e outras infraestruturas para uso militar, foram adotados por Pequim nas
ilhas Paracel.
A
China reclama que aquelas construções visam melhorar a segurança de navegação e
atividade piscatória. O artigo do Study Times parece sublinhar, no entanto, o
seu propósito militar.
JOYP
// SB
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