segunda-feira, 30 de julho de 2018

Número de mortos no sismo na Indonésia subiu para 13


O número de mortos no sismo ocorrido hoje na ilha turística de Lombok, no sudeste da Indonésia, subiu para 13, segundo um novo balanço das autoridades locais, que dão conta de centenas de feridos e milhares de edifícios desmoronados.

"Treze pessoas morreram, centenas ficaram feridas e milhares de casas foram danificadas no terremoto. Ainda estamos a reunir informações", afirma o porta-voz da Agência de Gestão de desastres indonésia, Supoto Purwo Nugroho, em comunicado.

O sismo de magnitude 6,4, que já teve 124 réplicas, também afetou as ilhas vizinhas de Bali, a oeste de Lombok e o principal destino turístico do país, e Sumbawa, onde alguns edifícios desmoronaram.

Dez pessoas, uma delas da nacionalidade malaia e a restantes indonésias, morreram na região oriental de Lombok, e as outras três em Sumbawa, na orla norte da ilha.

O sismo foi sentido durante cerca de dez segundos em Lombok e causou o pânico entre os moradores, que abandonaram as suas casas ao início da manhã.

Num comunicado, o chefe da Agência de Meteorologia, Climatologia e Geofísica, Dwikorita Karnawati, apelou para a população manter-se em alerta devido às réplicas do sismo, apesar de a sua intensidade estar a diminuir.

Por sua vez, o porta-voz da Cruz Vermelha para Lombok, Aulia Arriani, disse à agência espanhola Efe que as pessoas estão "com medo de permanecer no exterior" dos edifícios, sublinhando que a sua organização vai enviar cobertores, lonas impermeáveis, sacos de dormir e pacotes de ajuda para as famílias afetadas.

A agência francesa AFP adianta que "este poderoso terremoto provocou cenas de pânico, com pessoas a fugir de suas casas e ocupantes de hotéis a correr para fora" do edifício.
O arquipélago da Indonésia, com milhares de ilhas, situa-se no chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma zona de elevada atividade sísmica e vulcânica.

Em dezembro de 2004, um sismo de magnitude 9,1, registado ao largo da ilha de Samatra, desencadeou um 'tsunami' que matou 230 mil pessoas em mais de dez países.

HN // MCL | Lusa

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