O
Exército turco afirmou, em comunicado de imprensa, que tomou o poder em todo o
país.
“O Exército assumiu totalmente o poder para
restaurar a democracia. Todos os nossos acordos internacionais estão em vigor.
Esperamos manter as boas relações com todos os países”, refere, no comunicado,
o Estado-Maior do Exército.
A
agência Anadolu noticia que o chefe de Estado-Maior, general Hulusi Akar, foi
feito refém por um grupo de soldados.
A
televisão turca dá conta de tanques militares destacados na zona exterior do
aeroporto Ataturk, em Istambul.
As
forças de segurança turcas encerraram as duas pontes sobre o estreito do
Bósforo, em Istambul, e foram ouvidos jatos militares voando a baixa altitude
sobre Ancara, tendo o primeiro-ministro admitido que esteja em curso um golpe
militar.
Na
capital do país, a imprensa fala também de movimentos militares, sem que se
conheçam para já os motivos. Fontes ouvidas pela Agência Efe contaram que
ouviram tiros junto do quartel do Estado-maior.
Os
soldados controlaram os aeroportos internacionais de Ancara e Istambul, que
estão encerrados e os voos foram todos cancelados.
Às
22:45 locais ocorreu uma troca de tiros entre helicópteros que sobrevoavam o
quartel do Estado-Maior em Ancara e agentes da polícia no terreno.
A
imprensa turca noticiou que o Presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, vai
fazer um discurso breve.
O
primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, confirmou que há um aparente golpe
militar na capital, em Ancara.
“Trata-se
de um grupo dentro do Exército que se rebelou”, disse o chefe do Governo,
admitindo que aqueles militares cercaram alguns dos principais edifícios.
A
agência turca Dogan assinalou que várias ambulâncias foram para o quartel
central do Estado-Maior, onde, segundo testemunhas, houve tiroteios.
Segundo
o diário digital T24, o edifício dos serviços secretos turcos foi alvo de
disparos desde um helicóptero.
Um
grande contingente da polícia deslocou-se para Ancara e encerrou o acesso à
praça central de Kizilay.
SAPO
TL ho Lusa - Foto: Forças de segurança turcas encerraram as duas pontes sobre o
estreito do Bósforo, em Istambul, Turquia. Tolga Bozoglu /EPA
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