Cerca
de 6,6 milhões de pessoas que vivem em 30 distritos foram afetadas pelo forte
sismo, que sacudiu, este sábado, o Nepal, causando pelo menos 1.800 mortos,
segundo estimativas divulgadas hoje pela ONU.
Em
comunicado, o coordenador do gabinete das Nações Unidas para o Nepal, Jamie
McGoldrick, indicou ter-se reunido com representantes do Governo nepalês para
oferecer assistência e discutir as necessidades da resposta à catástrofe.
"Estamos
prontos para ajudar o Governo do Nepal a responder a esta terrível
tragédia", disse o coordenador da ONU em Katmandu, acrescentando que
"serão envidados todos os esforços para assistir aqueles que precisam de
ajuda".
Um
terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter, com epicentro localizado cerca
de 80 quilómetros da capital, destruiu inúmeros edifícios e monumentos
históricos e foi sentido também noutros países da região, como Índia e China,
onde também deixou vítimas.
O
mais recente balanço divulgado hoje pelas autoridades informa de 1.896 mortes,
723 das quais registadas em Katmandu.
Uma
equipa das Nações Unidas chegou, esta manhã, à capital para ajudar a
identificar as necessidades mais imediatas dos afetados, indicou o gabinete da
ONU.
"É
essencial que ajamos da forma mais rápida e eficaz possível", disse o
responsável, salientando ser "preciso garantir que não se perdem mais
vidas e priorizar as necessidades dos mais vulneráveis", na mesma nota
citada pela agência Xinhua.
RTP
com Lusa
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