Pequim,
26 (abr) - Três manifestantes que se opõem à reforma eleitoral de Hong Kong
foram detidos no sábado depois de terem interrompido uma arruada de promoção
desta iniciativa, informou hoje o jornal South China Morning Post.
Os
manifestantes pró-democráticos invadiram a estrada onde estava o autocarro com
vários dirigentes da ilha, incluindo a número dois do governo local, Carrie
Lam, e a ocorrência acabou num confronto entre os apoiantes do regime e
opositores à reforma e a polícia.
Os
três detidos foram acusados de ferir agentes da polícia e por impedirem o
desempenho das suas funções, de acordo com aquele diário de Hong Kong.
O
projeto de reforma eleitoral de Hong Kong, proposto pelo governo chinês em 2014
e que provocou grandes protestos no outono nesta antiga colónia britânica,
chegou ao parlamento local na quarta-feira.
O
documento contempla a possibilidade, pela primeira vez na história da cidade,
de os cinco milhões de pessoas de Hong Kong irem às urnas votar nos candidatos
à liderança do governo em 2017.
No
entanto, os candidatos às eleições terão de ter com a aprovação de um comité de
1.200 membros formado por pessoas de vários setores sociais, que é controlado
pelo governo central, uma proposta que os movimentos pró-democracia rejeitam.
A
assembleia legislativa de Hong Kong vai votar em junho este projeto de lei,
pelo que as autoridades locais começaram uma série de atos para promover a
iniciativa junto da população.
ND
// ATR
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