Hong
Kong, China, 27 jan (Lusa) -- O secretário para a segurança de Hong Kong
afirmou hoje aos deputados no Conselho Legislativo que era demasiado cedo para
dizer se o livreiro desaparecido desde dezembro foi levado ilegalmente para a
China pela polícia chinesa.
O
livreiro Lee Bo, funcionário da Causeway Bay Books e da editora Mighty Current,
especializada na edição e venda de livros críticos do regime chinês, é um dos
cinco editores estabelecidos em Hong Kong que desapareceram no final do ano
passado.
Lee
Bo foi visto em Chai Wan (Hong Kong) a 20 de dezembro e as autoridades do
interior da China informaram na semana passada a polícia da antiga colónia
britânica de que ele se encontrava no interior da China.
O
secretário para a segurança de Hong Kong, Lai Tung-kwok, instou a população a
não concluir que Lee Bo tinha sido sequestrado apenas com base num comentário
publicado no jornal chinês Global Times que tinha sugerido que "agentes de
segurança poderosos" tinham formas de contornar as leis locais, escreve a
Rádio e Televisão Pública de Hong Kong (RTHK).
Numa
sessão de perguntas e respostas do Conselho Legislativo, o secretário para a
Segurança disse que o governo local está a acompanhar um pedido da polícia de
Hong Kong para um encontro com Lee.
Este
e outros quatro livreiros estabelecidos em Hong Kong desapareceram nos últimos
meses. Lee e Gui Minhua foram ambos confirmados no interior da China. Os
paradeiros dos restantes três indivíduos continuavam desconhecidos à data de
hoje.
FV
// APN
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