quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Secretário de Hong Kong considera "cedo para concluir" se livreiro foi sequestrado


Hong Kong, China, 27 jan (Lusa) -- O secretário para a segurança de Hong Kong afirmou hoje aos deputados no Conselho Legislativo que era demasiado cedo para dizer se o livreiro desaparecido desde dezembro foi levado ilegalmente para a China pela polícia chinesa.

O livreiro Lee Bo, funcionário da Causeway Bay Books e da editora Mighty Current, especializada na edição e venda de livros críticos do regime chinês, é um dos cinco editores estabelecidos em Hong Kong que desapareceram no final do ano passado.

Lee Bo foi visto em Chai Wan (Hong Kong) a 20 de dezembro e as autoridades do interior da China informaram na semana passada a polícia da antiga colónia britânica de que ele se encontrava no interior da China.

O secretário para a segurança de Hong Kong, Lai Tung-kwok, instou a população a não concluir que Lee Bo tinha sido sequestrado apenas com base num comentário publicado no jornal chinês Global Times que tinha sugerido que "agentes de segurança poderosos" tinham formas de contornar as leis locais, escreve a Rádio e Televisão Pública de Hong Kong (RTHK).

Numa sessão de perguntas e respostas do Conselho Legislativo, o secretário para a Segurança disse que o governo local está a acompanhar um pedido da polícia de Hong Kong para um encontro com Lee.

Este e outros quatro livreiros estabelecidos em Hong Kong desapareceram nos últimos meses. Lee e Gui Minhua foram ambos confirmados no interior da China. Os paradeiros dos restantes três indivíduos continuavam desconhecidos à data de hoje.

FV // APN

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