O
Prémio Nobel da Paz de 1996 e antigo Presidente da República de Timor Leste
esteve em Guimarães.
Ramos
Horta proferiu no Arquivo Municipal Alfredo Pimenta uma conferência sobre
"A construção de uma democracia".
Na sua dissertação, sublinhou que o início do actual Estado de Timor Leste começou com a evangelização pelos missionários portugueses.
Mas
até hoje, houve um percurso "tortuoso" que o povo timorense teve de
trilhar até à independência. Resistiu, primeiro, à colonização portuguesa,
depois, à invasão e ocupação indonésia, durante mais de duas décadas. A
independência chegou em 2002, com uma factura pesada de 200 mil mortos. Ramos
Horta considera que actualmente, em Timor Leste há sucesso em alguns aspectos
da democracia construída no País.
E se a democracia é um sucesso, ainda há um longo caminho a percorrer, como reconheceu o diplomata.
E se a democracia é um sucesso, ainda há um longo caminho a percorrer, como reconheceu o diplomata.
Em Julho há eleições parlamentares em Timor Leste e Ramos Horta considera fundamental que os principais partidos assumam um «pacto de regime».
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