A
Coreia do Sul registou desde 2013 um aumento de quase 60% dos casos de malária
junto à fronteira com a Coreia do Norte que atribui ao fim dos programas de
cooperação bilaterais para erradicar a doença.
Um
total de 699 sul-coreanos teve malária no ano passado, a maioria nas áreas
fronteiriças das províncias de Gyeonggi e Gangwon, segundo dados publicados
pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul.
O
número representa um aumento de 57,07% em relação aos 445 casos de 2013, ano em
que atingiu o mínimo das últimas décadas.
Desde
os mais de 4.000 casos no ano de 2000, a Coreia do Sul tinha conseguido reduzir
paulatinamente a incidência da malária no país.
As
quedas mais drásticas tiveram lugar a partir de 2008, quando foi iniciado um
projecto conjunto entre Seul e Pyongyang para acabar com esta doença
transmitida por mosquitos e também conhecida como paludismo.
Ambos
os governos começaram a tomar medidas conjuntas todos os verões e a Coreia do
Sul entregava material e ajudas à Coreia do Norte, mas o programa acabou em
2012 e não foi renovado devido às tensas relações bilaterais.
SAPO
TL com Lusa
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