domingo, 6 de setembro de 2020

Sidadaun Sira iha Obrigasaun Kontribui ba Prevene Covid-19


Timor Post (04/09/2020) -- Primeiru Ministru Taur Matan Ruak hatete, sidadaun sira mós tenke kontribui ba prevene covid-19 iha Timor-Leste liu hosi medidas sanitariu ne’ebé mak Ministeriu Saúde fó sai.

“Ita haree didi’ak moto saúde nia mak hatete saúde iha ita nia liman rasik, ne’ebé sidadaun sira mós iha obrigasaun atu halo kontribuisaun liu hosi medida sanitaria sira ne’ebé mak ministeriu saúde fó sai no mós organizasaun saúde mundial fó sai” dehan Taur ba jornalista sira iha Edifisiu Ministeriu Interior, Villa-Verde, sesta (04/09).

Xefe Governu kompara iha iha indonezia numeru sa’e, se mak la uza maskara kastigu ba nia rua ida mak toba iha kaixaun minutu ida, rua selu dolar $17 entaun nia iha osan selu laiha toba tama kaixaun laran” afirma Taur.

Primeiru Mnistru hateten Governu kumpre ami nia parte maibe espera sidadaun sira mós tenke kumpre sira nia parte tanba moras ida ne’e moras ladi’ak.

Maski governu foti ona direitu sirkulasaun sidadaun sira nian liu-liu iha area fronteira iha estadu emerjensia maibe komunidade kontinua tama sai ilegalmente iha lina fronteira.

Entertantu iha estadu emerjensia dalimak dadaun PM hateten estadu uza metodu proporsional no progresivu, maibé kuandu kazu to’o maka’as sei aperta hanesan indonezia halo ne’e.

Jornalista: Jaime Pires

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Inglaterra | Pelo menos um morto e 7 feridos em ataque à faca em Birmingham


As autoridades criaram um perímetro de segurança à volta do local onde decorreu o incidente esta madrugada. Há um suspeito em fuga.

A Polícia de West Midlands confirmou, no final da manhã deste domingo, que pelo menos uma pessoa morreu e sete ficaram feridas, na sequência de "vários esfaqueamentos" que decorreram durante a madrugada no centro da cidade Birmingham, em Inglaterra.

Segundo avança a Sky News, a vítima mortal é do sexo masculino. Dos sete feridos, dois - um homem e uma mulher - encontram-se em estado grave. 

Em conferência de imprensa, a força policial adiantou que já está a decorrer uma "investigação de homicídio" e que foi identificado um homem como suspeito do ataque. Até ao momento, ainda não ocorreu nenhuma detenção. O porta-voz da polícia pediu à população que esteja "alerta". 

Ainda segundo a autoridade, não existe qualquer indicação de que os esfaqueamentos tenham decorrido de um ato terrorista ou de um crime de ódio. Autoridades descrevem ocorrência como "um ataque aleatório sem um motivo claro". 

No perímetro de segurança criado pelas autoridades no seguimento do incidente, ainda se encontram elementos dos meios de socorro, incluindo agentes policiais armados. Várias tendas forenses também foram montadas no local, avança também o referido órgão de comunicação social britânico.

"Vários esfaqueamentos" foram reportados à polícia local por volta das 00h30 deste domingo. Em comunicado, a autoridade confirmou esta manhã o "grave incidente" no centro da segunda maior cidade inglesa, designadamente, perto do cruzamento entre Hurst Street and Bromsgrove Street, uma zona da cidade conhecida pela vida noturna. A polícia ainda apelou para que a população se mantenha calma e que não se dirija à referida área.

Notícias ao Minuto | Imagem: © Getty Images

Dezenas de detidos em Hong Kong em protestos contra lei de segurança


A polícia de Hong Kong deteve hoje cerca de 90 pessoas na sequência dos protestos contra a lei de segurança aprovada pela China para o território e contra o adiamento das eleições legislativas.

o dia 31 de julho, a Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou que as eleições legislativas seriam adiadas por um ano devido ao "risco extremo para a saúde" representado pela terceira vaga de infeções da covid-19, negando que a decisão tivesse motivações políticas, como alegavam os movimentos pró-democracia.

Carrie Lam argumentou com os riscos levantados pela previsível aglomeração de eleitores e trabalhadores nas mesas de voto e a incapacidade dos residentes de Hong Kong no estrangeiro de viajarem para votar devido a exigências de quarentena.

O adiamento das eleições legislativas foi o mais recente capítulo na história recente de convulsão política na antiga colónia britânica, que foi integrada na República Popular da China em 1997, com o estatuto de Região Administrativa Especial, idêntico ao do território vizinho de Macau, administrado por Portugal até 1999.

A imposição por Pequim em julho de 2019 de uma nova lei de segurança nacional, que pune com penas que podem chegar à prisão perpétua atos como a secessão ou conluio com forças estrangeiras, mergulhou Hong Kong num clima de agitação e gerou uma reação de protesto da comunidade internacional.

Leung Kwok-hung, Raphael Wong Ho-ming e Figo Chan Ho-wun, membros da Liga Social Democrática, foram alguns ativistas presos "por participarem numa marcha não autorizada", de acordo com a imprensa, que refere ainda a adesão pouco significativa aos protestos, marcados por uma forte presença da polícia, com cerca de 2.000 agentes mobilizados.

Numa publicação no Facebook, a polícia reconhece que prendeu quase 90 pessoas por terem participado numa manifestação não autorizada.

Em vários vídeos publicados nas redes sociais consegue perceber-se que os manifestantes exigiam a possibilidade de voto e gritaram que a corrupção atingiu a polícia.

Os protestos concentraram-se nos bairros de Kowloon e Mong Kok.

Notícias ao Minuto | Lusa | Imagem: Lusa

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Índia implode a sua própria Nova Estrada da Seda


Pepe Escobar [*]

Houve um tempo em que Nova Delhi anunciava orgulhosamente a ideia de estabelecer a sua própria Nova Estrada da Seda – desde o Golfo de Omã à intersecção da Ásia Central e do Sul – a fim de competir com a Belt and Road Initiative (BRI) da China.

Agora parece que os indianos deram tiros nos próprios pés.

Em 2016, Teerão e Nova Delhi assinaram um acordo para construir uma linha ferroviária de 628 km do porto estratégico de Chabahar a Zahedan, muito perto da fronteira com o Afeganistão, com uma extensão crucial para Zaranj, no Afeganistão, e mais além.

As negociações envolveram a Iranian Railways e a Indian Railway Constructions Ltd. Mas no fim nada aconteceu – por causa do arrastar de pés indiano. Assim, Teerão decidiu construir a ferrovia de qualquer maneira, com seus próprios fundos – US$400 milhões – e conclusão prevista para Março de 2022.

A ferrovia supostamente seria o corredor de transporte chave ligado a investimentos indianos substanciais em Chabahar, seu porto de entrada no Golfo de Omã para uma Nova Rota da Seda alternativa para o Afeganistão e a Ásia Central.

A melhoria da infraestrutura ferroviária / rodoviária do Afeganistão com os seus vizinhos Tadjiquistão e Uzbequistão seria o passo seguinte. Toda a operação foi inscrita num acordo trilateral Índia-Irão-Afeganistão – assinado em 2016 em Teerão pelo primeiro-ministro indiano Narendra Modi, pelo presidente iraniano Hassan Rouhani e pelo então presidente afegão Ashraf Ghani.

A desculpa não oficial de Nova Delhi gira em torno de temores de que o projecto sofresse sanções dos EUA. Na verdade, Nova Déli obteve da administração Trump uma isenção de sanções para Chabahar e a linha ferroviária para Zahedan. O problema era convencer um conjunto de parceiros de investimento, todos eles com medo de serem sancionados.

Na verdade, toda a saga tem mais a ver com a auto-ilusão de Modi que espera obter tratamento preferencial sob a estratégia Índico-Pacífico, a qual depende de facto de um Quarteto (EUA, Índia, Austrália, Japão) de contenção da China. Essa foi a lógica por trás da decisão de Nova Delhi de cortar todas as suas importações de petróleo do Irão.

Até agora, para todos os efeitos práticos, a Índia traiu o Irão. Não é de admirar que Teerão tenha decidido agir por conta própria, especialmente agora com o “Plano Abrangente de Cooperação entre o Irão e a China” no valor de US$400 mil milhões e 25 anos de duração, um acordo que sela uma parceria estratégica entre a China e o Irão.

Neste caso, a China pode acabar por exercer controle sobre duas "pérolas" estratégicas no Mar da Arábia / Golfo de Omã, a apenas 80 km uma da outra: Gwadar, no Paquistão, um nó-chave de US$61 mil milhões do Corredor Económico China-Paquistão (CPEC, na sigla em inglês) e Chabahar.

Teerão, até agora, negou que o porto de Chabahar será oferecido a Pequim em regime de arrendamento. Mas o que é uma possibilidade real – além dos investimentos chineses numa refinaria de petróleo perto de Chabahar e mesmo, a longo prazo, no próprio porto – é uma ligação operacional entre Gwadar e Chabahar. Isso será complementado pelos chineses a operarem no porto de Bandar-e-Jask no Golfo de Omã, 350 km a oeste de Chabahar e muito próximo ao hiper-estratégico Estreito de Ormuz.