quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Inundações na China fazem mais de 200 mortos e 20 mil milhões de euros em prejuízos


Pequim, 13 ago 2020 (Lusa) - As inundações ocorridas este verão, na China, deixaram mais de 200 mortos ou desaparecidos e causaram 25 mil milhões de dólares (21 mil milhões de euros) em prejuízos diretos, revelou hoje o ministério de Gestão de Emergências.

As inundações atingiram os grandes sistemas fluviais nas partes central e sul do país. As principais cidades não foram afetadas, mas o impacto soma-se às perdas económicas sofridas na sequência da pandemia do novo coronavírus, que foi detetado, pela primeira vez, na província de Hubei, no final do ano passado.

Hubei foi também uma das províncias mais afetadas pelas inundações.

O vice-ministro de Gestão de Emergências, Zhou Xuewen, disse aos jornalistas que 219 pessoas foram dadas como mortas ou desaparecidas e que 54 mil casas ficaram destruídas.

As perdas económicas ascenderam aos 178,9 mil milhões de yuan (21 mil milhões de euros), ou 15,9% superiores à média dos danos causados pelas inundações dos últimos cinco anos.

A China é a segunda maior economia do mundo, a seguir aos Estados Unidos, mas o crescimento económico tem vindo a abrandar, face ao aumento dos custos de mão-de-obra e à saturação do mercado interno.

Embora tenha contido em grande parte a disseminação da Covid-19, mantêm-se as preocupações sobre o emprego e o destino dos mercados de exportação do país, numa altura em que Pequim e Washington enfrentam uma prolongada guerra comercial e tecnológica.

JPI // SB | Imagem: AFP

Estado australiano assume gestão de três lares de idosos em Melbourne


As autoridades do estado australiano de Victoria anunciaram hoje que assumiram a gestão de três lares de idosos privados em Melbourne, capital regional e foco de um forte surto de covid-19 nas últimas semanas.

"Há três centros para idosos na zona oeste de Melbourne que nos preocupam. Os Serviços de Saúde Pública assumiram hoje a responsabilidade pela sua gestão operacional", disse o chefe do Governo de Victoria, Daniel Andrews.

O segundo estado mais populoso da Austrália destacou nas últimas semanas pessoal de saúde para os lares da terceira idade, com mais de mil casos ativos, entre utentes e trabalhadores.

Na origem do novo surto de covid-19 em Victoria terão estado violações das regras de segurança nos hotéis designados para realizar a quarentena obrigatória de viajantes vindos do estrangeiro, o que fez disparar o número de casos para cerca de 16 mil, de um total de 22.300 infeções no país inteiro.

Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde de Victoria diagnosticaram 278 novos casos, o valor mais baixo desde 20 de julho.

Além disso, registaram-se mais oito mortes provocadas pela doença, quatro das quais em lares de idosos, que estão na origem de mais de metade dos óbitos contabilizados naquele estado australiano (275) desde o início da pandemia.

China encontra vestígios de Covid-19 em asas de frango importadas do Brasil


Vestígios do novo coronavírus foram encontrados em asas de frango importadas do Brasil, na cidade de Shenzhen, no sul da China, noticiou hoje um jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC).

Os vestígios foram detetados na superfície de uma amostra, após a realização de testes de ácido nucleico, indicou o jornal em língua inglesa Global Times, que citou o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças de Shenzhen, cidade adjacente a Hong Kong.

Todo o pessoal das alfândegas que entrou em contacto com as asas de frango oriundas do Brasil foi submetido a testes, que deram negativo, acrescentou o jornal.

Os lotes do produto contaminado que tinham sido já comercializados foram, entretanto, encontrados e confiscados pelas autoridades.

MJ haruka lista dadur na’in-180-resin ba PR atu hetan indultu


DILI, 13 agostu 2020 (TATOLI) -- Ministériu Justisa (MJ) haruka ona lista naran dadur hamutuk na’in-180-resin ba Prezidente Repúblika (PR), Francisco Guterres “Lú Olo”, atu bele hetan indultu iha selebrasaun loron konsulta popular iha loron 30 agostu, tinan ne’e.

Tuir lei númeru 5/2016 artigu 7 alínea d, Ministru Justisa hato’o de’it prosesu pedidu indultu bele mai husi dadur, família, defeza ka kestaun ho kondisaun moras no kompeténsia atu deside husi Presidente Repúblika mak bele fó.

“Ita haruka ba tiha ona pedidu dadur na’in-180-resin ba iha Gabinete Prezidénsia Repúblika hodi hein kompeténsia Prezidente Repúblika nian atu deside fó indultu, hanesan rekizitu ne’ebé iha primeiru dadur ne’e tenke kumpre pena um terço,” hateten Ministru Justisa, Manuel Carcéres da Costa, ohin, ba Agência Tatoli, iha nia kna’ar fatin, Caicoli, Dili.

Jornalista: Nelson de Sousa | Editór: Francisco Simões | Imajen: António Gonçalves

Notísia Relevante:

CI simu ona karta protesta hosi Asosiasaun Na’in ba Mídia


DILI, 13 agostu 2020 (TATOLI) -- Prezidente Conselho de Imprensa (CI), Virgílio da Silva Guterres, informa Conselho de Imprensa simu ona karta protesta hosi Asosiasaun Na’in ba Mídia (ANM) ne’ebé husu esplikasaun ba CI ninia fleksibilidade hanesan fó ba Asosiasaun Jornalista Timor Lorosa’e (AJTL) no Timor Leste Press Union (TLPU) hodi halo konferénsia ba hili reprezentante na’in ba mídia iha Conselho de Imprensa.

“Ami simu ona karta ida hosi Asosiasaun Na’in ba Mídia (ANM) no iha laran sira husu esplikasaun, sira husu fleksibilidade hosi Konsellu Imprensa (CI) ninia hanesan fó ba asosiasaun rua (2) hanesan Asosiasaun Jornalista Timor Lorosa’e (AJTL) no Timor Leste Press Union (TLPU) tanba bazeia ba aspirasaun hosi organizasaun rua ne’e hodi halo konferénsia ba hili reprezentante na’in ba mídia iha Conselho de Imprensa,” dehan Prezidente Conselho de Imprensa (CI), Virgílio da Silva Guterres, ba Agência TATOLI iha nia knaar fatin, Kinta-Boot, Dili, foin lalais ne’e.

Prezidente CI haktuir, Conselho de Imprensa esplika ba na’in ba mídia sira katak fleksibilidade ne’ebé mak AJTL-TLPU ne’e bazeia ba aspirasaun ne’ebé mak mosu hosi organizasaun rua ne’e, atu akomoda membru barak liu hosi órgaun Komunikasaun Sosiál sira ne’ebé mak sei hetan karteira profisionál. Entaun, tuir nia, ida-ne’e mak Conselho de Imprensa konkorda no konkordansia ne’e tau iha regulamentu no regulamentu ne’e públika iha jornál repúblika.

Ba Asosiaun Na’in ba Mídia sira, nia hateten, sira hakarak husu atu sira mós sai na’in ba konferénsia atu hili sira-nia reprezentante ne’e, Conselho de Imprensa konkorda maibé ho kondisaun katak na’in ba mídia tenke akomoda órgaun komunikasaun sosiál sira hotu ne’ebé mak rejista ona iha Conselho de Imprensa.

Timor-Leste aprova Plano de Recuperação Económica pós-pandemia


Díli, 12 ago 2020 (Lusa) -- O Conselho de Ministros de Timor-Leste anunciou hoje que aprovou o Plano de Recuperação Económica, um programa que pretende estimular "a recuperação da economia no pós-covid-19".

"O Conselho de Ministros aprovou o Plano de Recuperação Económica, que apresenta o conjunto de medidas com vista à recuperação da economia no pós-covid-19, dividido por áreas e setores prioritários de intervenção, que são a agricultura, o turismo, a habitação, o capital humano (educação, saúde e proteção social) e a reforma institucional", refere um comunicado da Presidência do Conselho de Ministros timorense.

Segundo o documento, o plano foi proposto pela Comissão para a Elaboração do Plano de Recuperação Económica, organismo que iniciou funções em 18 de junho para "recomendar ao Conselho de Ministros as medidas a aprovar e as ações a executar para a recuperação da economia nacional".

A comissão está ainda mandatada para definir "as prioridades claras de investimento e garantindo o maior consenso possível da sociedade em torno das principais áreas de investimento".

ONG teme que ameaças à liberdade de imprensa em Hong Kong alastrem a Macau


Macau, China, 12 ago 2020 (Lusa) - O responsável pelo Grupo de Investigação Macau alertou hoje para o perigo de o território vir a sofrer limitações à liberdade de imprensa, após as detenções e buscas a um jornal em Hong Kong, na segunda-feira.

"Não podemos isolar Macau das políticas chinesas, nem do que acontece com Hong Kong", considerou Jason Chao, apontando a "rápida erosão dos direitos" na antiga colónia britânica, após a imposição de Pequim a Hong Kong de uma lei da segurança nacional que levou à detenção do magnata da imprensa Jimmy Lai e a buscas ao jornal Apple Daily, na segunda-feira.

Falando a jornalistas durante uma conferência 'online', a partir de Londres, Jason Chao defendeu que, "muito provavelmente, as autoridades de Macau ou da China" vão adotar a mesma atitude com os 'media' do território que em Hong Kong.

"Atualmente, são livres de noticiar o que querem, mas mais cedo ou mais tarde vão tirar-vos essa liberdade", previu.

Para o ativista, "o Governo chinês não gostou da forma como a imprensa em língua inglesa e portuguesa em Macau noticiou os protestos do ano passado em Hong Kong".

Aplaudido após libertação, Jimmy Lai insta jornalistas a continuarem a lutar


Hong Kong, China, 12 ago 2020 (Lusa) - O magnata dos 'media' de Hong Kong Jimmy Lai, proprietário do jornal Apple Daily, alvo de buscas na segunda-feira, instou hoje os jornalistas a continuarem a lutar, um dia depois de ser libertado sob caução.

Lai, que tinha sido detido na segunda-feira por suspeita de conluio com forças estrangeiras, ao abrigo da lei de segurança nacional, foi recebido com aplausos e ovações na redação do jornal, após 40 horas sob custódia policial.

"Continuemos a lutar!", disse Lai aos jornalistas. "Temos o apoio dos habitantes de Hong Kong, não podemos abandoná-los", instou Jimmy Lai, numa curta declaração transmitida em direto pelo jornal através das redes sociais.

Alvo de buscas por 200 agentes da polícia, na segunda-feira, o Apple Daily recebeu um forte apoio da população de Hong Kong, com filas a formarem-se de madrugada para comprar a publicação.

Jimmy Lai percorreu a redação do Apple Daily, debaixo dos aplausos dos funcionários.