quinta-feira, 23 de abril de 2015

Francês condenado à morte na Indonésia vítima de "disfunções da justiça" - MNE


Paris, 23 abr (Lusa) -- O francês Serge Atlaoui, condenado à morte na Indonésia, "não teve o benefício do pleno exercício dos seus direitos" devido "a graves disfunções da justiça indonésia", acusou o ministro dos Negócios Estrangeiros de França numa carta à sua homóloga indonésia.

Laurent Fabius afirmou que Serge Atlaoui, condenado à morte por Jacarta por tráfico de drogas, é vítima de um "tratamento acelerado" e foi "condenado à morte por uma decisão que contém informações erróneas", numa carta dirigida hoje a Retno Lestari Priansari Marsudi, à qual a agência francesa de notícias AFP teve acesso.

A França "apelou à Indonésia que respeite neste caso as suas próprias leis e obrigações internacionais que impõem as convenções da qual fazem parte", acrescentou Fabius, pedindo novamente "um gesto de clemência" para o condenado.

Paris continua a elevar o tom desde o início da semana para tentar salvar Serge Atlaoui, preso há dez anos e que clama inocência, afirmando que apenas instalou máquinas industriais naquilo que pensava ser uma empresa de acrílico, e que na verdade era uma fábrica de 'ecstasy'.

Esta execução "será prejudicial para a Indonésia, prejudicial para as relações que nós queremos ter com o país", declarou na quarta-feira o Presidente francês, François Hollande, lembrando a sua oposição por princípio em relação à pena de morte, abolida no seu país em 1981.

Por seu lado, Fabius convocou, na quarta-feira, pela terceira vez, o embaixador da Indonésia para tratar deste caso.

Na carta à ministra indonésia, Fabius referiu que as autoridades daquele país anunciaram que o recurso apresentado pelo condenado será rejeitado, assim como o que já está em curso.

Acrescentou que "a decisão do tribunal supremo foi tomada em algumas semanas e sem a audição de testemunhas", que constitui um "tratamento acelerado".

Fabius observou igualmente "afirmações erróneas" na decisão de condenar o francês à morte, nomeadamente apresentar o condenado como um "químico", ainda que testemunhas e provas indiquem que era apenas soldador na empresa em que eram produzidos os narcóticos.

A legislação antidroga na Indonésia é considerada como uma das mais severas a nível mundial.

Em 2014, o Presidente indonésio, Joko Widodo, que termina as funções em outubro, rejeitou todos os pedidos de clemência apresentados pelos condenados à pena capital por tráfico de droga.

Entre os condenados à morte está o brasileiro Rodrigo Gularte, que foi preso em 2004 com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surf, tendo sido condenado em 2005.

Em janeiro, a Indonésia executou seis traficantes de droga, incluindo o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, o que causou uma crise diplomática entre a Indonésia e o Brasil.

A Indonésia, que retomou as execuções em 2013 depois de cinco anos de moratória, tem 133 prisioneiros no corredor da morte, dos quais 57 condenados por tráfico de droga, dois por terrorismo e 74 por outros crimes.

CSR // VM

Ásia-África. Guiné-Bissau alerta para pobreza e alterações climáticas


Jacarta, 23 abr (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Mário Lopes Rosa, alertou hoje para a necessidade de trabalhar intensamente contra a pobreza e as alterações climáticas em todo o mundo, num discurso na Conferência Ásia-África, em Jacarta.

O chefe da diplomacia guineense considerou que são necessários trabalhos "intensos" para "erradicar a pobreza e também os problemas de alterações climáticas", uma situação que afeta todo o mundo.

Num discurso proferido em francês, o governante manifestou o apoio do país aos três documentos que os líderes dos 105 países asiáticos e africanos presentes na cimeira devem aprovar ainda hoje, afirmando que são importantes não apenas para os dois continentes, mas "vão ter um impacto no mundo".

Em cima da mesa estão a Mensagem de Bandung, a Declaração de Revitalização da Parceria Estratégica Ásia-África e a Declaração para a Palestina, documentos que ainda não foram disponibilizados à imprensa.

Entre as ideias propostas, figuram a criação de um Centro Ásia-África para abordar problemas partilhados pelas duas regiões, a defesa de alterações em algumas organizações internacionais, como o Conselho de Segurança das Nações Unidas, e o apoio à independência da Palestina, segundo alguns governantes que participam no evento.

Mário Lopes Rosa considerou que "é tempo de as organizações internacionais verem a realidade" e de as Nações Unidas fazerem "uma mudança".

O chefe da diplomacia guineense elogiou o princípio da realização da Conferência Ásia-África de 1955, cujo 60.º aniversário é assinado esta semana na Indonésia, a par do 10.º aniversário da Nova Parceria Estratégia Ásia-África.

"O nosso movimento é baseado na prosperidade e na solidariedade entre muitas nações", destacou, lembrando que a Guiné-Bissau só viu a sua independência reconhecida depois do evento de 1955, em concreto em 1974.

Há 60 anos, num encontro na cidade indonésia de Bandung, líderes dos dois continentes lutavam contra a opressão colonial e o domínio das principais potências mundiais e defendiam a independência, a paz e a prosperidade económica nas duas regiões.

Além dos países presentes, participam nas comemorações desta semana representações de 15 nações na qualidade de observadores e de 17 organizações internacionais.

AYN // VM

Ásia-África. Moçambique defende uma ONU mais adaptada ao "mundo moderno"


Jacarta, 23 abr (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Oldemiro Baloi, defendeu hoje, num discurso na Conferência Ásia-África, em Jacarta, que a Organização das Nações Unidas deve sofrer uma reforma para "se adaptar ao mundo moderno".

Perante representantes de 105 países africanos e asiáticos, o chefe da diplomacia moçambicana considerou que este ano, no qual se assinala o 70.º aniversário da ONU, é tempo "ampliar o Conselho de Segurança e torná-lo mais representativo".

Os métodos de trabalho do Conselho de Segurança devem ser alvo de uma reforma, para este organismo "se adaptar ao mundo moderno", reforçou, referindo-se a um dos temas em análise na conferência.

O Conselho de Segurança é composto por 15 membros, sendo cinco permanentes e com poder de veto - Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China - e os demais eleitos para mandatos de dois anos, mas os países asiáticos e africanos reunidos em Jacarta querem alterar as regras.

Oldemiro Baloi considerou que os princípios que marcaram a Conferência de Bandung em 1955 - a luta contra o domínio das principais potências mundiais e a defesa da independência, da paz e da prosperidade económica nas duas regiões - são ainda atuais.

Neste sentido, congratulou-se com a declaração de apoio à independência da Palestina, que deve ser hoje aprovada pelos líderes presentes no encontro, frisando que tal representa uma "mensagem clara do apoio inequívoco" do grupo à causa da autodeterminação do Saara Ocidental.

"Estamos agora confrontados com desafios complexos (?) para alcançar o crescimento económico, o desenvolvimento social, bem como a paz e a estabilidade", alertou, defendendo um reforço da Cooperação Sul-Sul.

O líder moçambicano advogou que a Ásia e a África devem ter um papel mais importante na procura de soluções sustentáveis para os desafios globais e elogiou a ideia indonésia de criar um Centro Ásia-África e um fórum empresarial que una os dois continentes.

"Os investimentos diretos estrangeiros e um maior acesso ao mercado para os países africanos é de extrema importância" para apoiar o desenvolvimento socioeconómico e "criar um ambiente propício para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável", considerou ainda.

Baloi sublinhou que o "mecanismo financeiro para infraestruturas e setores da agricultura constitui um desafio para os nossos esforços de desenvolvimento", sendo, por isso, necessário "identificar fontes de financiamento alternativas para desenvolver o Sul".

O chefe da diplomacia defendeu ainda um "aumento da transferência de tecnologia".

Além dos países asiáticos e africanos, representações de 15 nações na qualidade de observadores e de 17 organizações internacionais participam na conferência, que assinala igualmente o 10.º aniversário da Nova Parceria Estratégia Ásia-África.

AYN // VM

China emite 100 mandados de captura internacionais por corrupçao e crimes económicos


Pequim, 23 abr (Lusa) - A China emitiu mandados internacionais de captura de 100 pessoas acusadas de corrupção e crimes económicos, 48 das quais ex-chefes de departamentos da administração pública e empresas estatais que fugiram do país, anunciou hoje a imprensa oficial.

Os mandados foram emitidos através do Gabinete Nacional da Interpol, com indicação dos possíveis locais de fuga e dos crimes que alegadamente cometeram, disse a Comissão Central de Disciplina do Partido Comunista Chinês (PCC), o organismo que está a conduzir a mais drástica campanha anticorrupção promovida nas últimas décadas na China.

Segundo aquela comissão, 40 das pessoas procuradas fugiram para os Estados Unidos da América, 26 para o Canadá e "as restantes para a Nova Zelândia, Austrália, Tailândia, Singapura e outros países e regiões".

Mais de 60% dos fugitivos, entre os quais 23 mulheres, são suspeitos de ter recebido subornos e de desvio de fundos, disse a mesma fonte.

Milhares de funcionários chineses, dezenas dos quais com a categoria de vice-ministro ou superior, foram investigados por suspeita de corrupção desde que o atual Presidente, Xi Jinping, assumiu a chefia do PCC, em novembro de 2012.

A corrupção é considerada uma das principais fontes de insatisfação popular na China e a maior ameaça à credibilidade do PCC e à sua manutenção no poder.

A figura mais importante atingida pela atual campanha foi o ex-chefe da Segurança Zhou Yongkang, preso em 2014 e publicamente acusado de corrupção, abuso de poder e divulgação de segredos de estado.

AC // VM

Escola islâmica australiana proíbe raparigas de correr para não perderem virgindade


Melbourne, Austrália, 23 abr (Lusa) - As autoridades da Austrália deram hoje início a um inquérito sobre uma escola islâmica que terá proibido as raparigas de participarem em corridas por recearem que "percam a virgindade".

Em comunicado, o ministro da Educação do estado de Victoria, James Merlino, afirmou ter pedido "à autoridade reguladora para abrir um inquérito" relativo a uma situação "muito preocupante", caso se comprovem as acusações.

Um antigo professor da escola Al-Taqwa de Melbourne escreveu, esta semana, ao Governo federal e do estado de Victoria para acusar o diretor, Omar Hallak, de acreditar "que se as mulheres correrem excessivamente podem perder a virgindade", noticiou o jornal The Age.

"O diretor pensa existirem provas científicas que demonstram que se as raparigas ficarem feridas, por exemplo, se partirem uma perna a jogar futebol, podem ficar estéreis", indicou.

O jornal publicou também uma carta dirigida ao diretor a criticar, numa aparente referência à equipa de corrida de fundo da escola, a proibição imposta, em 2013 e no ano passado, de participação das alunas da primária nestas competições.

Esta decisão é "um verdadeiro insulto para todas as raparigas que iam participar nas corridas. O 'hadith' [ensinamento do profeta Maomé] não proíbe as raparigas de correr. Desde que se use o vestuário apropriado, as mulheres podem correr", pode ler-se na carta.

O estabelecimento de ensino privado, que tem 1.700 alunos com idades entre os cinco e os 18 anos, da primária ao liceu, é considerado o maior do estado de Victoria, de acordo com dados governamentais. Em 2013, a escola recebeu mais de 15 milhões de dólares australianos (10,8 milhões de euros) em financiamentos públicos.

Esta não é a primeira vez que Omar Hallak domina a capa dos jornais. No mês passado, disse ao The Age ter pedido aos alunos para não se juntarem ao movimento extremista Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria porque o grupo faz parte de uma conspiração dos Estados Unidos e Israel para dominar os recursos petrolíferos no Médio Oriente.

Os combatentes do EI "são equipados e treinados" pelos Estados Unidos e Israel, declarou ao jornal.

"A prova é que todos os equipamentos dos 'jihadistas' são novos (...) não pensamos que tenham sido muçulmanos a criar o EI. Matar inocentes não é islâmico", disse Hallak.

Em setembro, a Austrália elevou o nível de alerta terrorista, na sequência da partida de mais de 100 cidadãos australianos para o Iraque e Síria para combater nas fileiras do EI.

EJ // VM

Kompania Laiha Nasionalismu Implementa Projeitu Emerjensia


DILI - Kompania Nasional balun nebe Implementa Projeitu Emerjensia Iha rai Laran Laiha Nasionalismu, tamba Projeitu nebe maka sira implementa la to tinan aat fali inkliu governu laiha Planu integradu hadia Kondisaun Estrada.

Tuir Deputadu Bankada Fretilin Manuel Gaspar Katak Projeitu nebe maka Kompaina sira Implementa seidauk too tinan sobu fila fali ona, tan nee bele konsidera kompaina sira nebe implementa hakarak estrega deit orsamentu estadu.

Hau konsidera Kompaina sira nia mentalidade laos atu hadia nasaun no povu maibe sira hakarak halo lakon deit orsamentu estadu tamba sira laiha nasionalismu no Patriotismu hodi hadia povu nia moris,” dehan Manuel ba STL Kuarta (23/04/2015) iha Uma Fukun Parlamentu Nasional.

Nia hatete kuandu governu implementa projeitu governu mos tenki iha programa nebe integradu, atu nune Implementa projeitu liu-liu hadia estreda bele dura tinan naruk se lae nasaun nee sei lalao ba oin. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sesta (24/4/2015). Timotio Gusmão

Suara Timor Lorosae

Laiha Ejijensia Publiku, Kartaun Eleitoral Mauk Moruk La Verifika


DILI - Sekertariadu Tekniku Administrasaun Eletoral (STAE) too oras nee seidauk Verifika kartaun eleitoral Prezidente Konseillu Revolusionariu Maubere (KRM) Paulino Gama Alias Mauk Moruk, tamba Laiha Ejijensia ofisial husi Institusaun Relevente inkliu Publiku.

Tuir Direitur Jeral STAE Acilino Manuel Branco katak konaba Mauk Moruk iha kartaun ka lae?  Ida nee husi STAE la hatene, maibee se nia iha nee kleur ona tamba aktu eletoral nebee sira organiza klaru katak nia hanesan ema Timor oan, tenki iha direitu no ezerse nia direitu iha prosesu sira neebe iha.

Maibee Ita atu verifika ema nia dadaus, tenki iha ejijensia ruma, bazeia ba ejijensia mai husi proposta ofisial, ita bele verifika se ema ruma iha dadaus rezistu iha sistema baze dadaus ka lae. Maibee iha elisaun, sira tenki imprime lista votantes, se maka rezistu ona nia naran tenki iha baze de dadus,” hateten Acilino.

Nia hatutan sira la identifika ema sira mai atualiza, nune mos resensa iha STAE nee husi grupu ka parte neebe, maibee iha prosesu sira neebe sira loke, iha deklarasaun sira neebe sira hatoo, katak sira hetan cek point husi parte siguransa husu sira nia kartaun eletoral. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sesta (24/4/2015). Joao Anibal/ Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Commentary: Bandung Spirit Lives in India’s Cooperation With Asia, Africa

By Gurjit Singh – Jakarta Globe

India, Indonesia and the countries of Asia and Africa are getting together to mark the 60th anniversary of the landmark Bandung Conference of 1955.

We recall the close association of India and Indonesia to create the Bandung Spirit. India convened the Asian Relations Conference to pursue Asian solidarity in New Delhi in March 1947 with Indonesian Prime Minister Syahrir attending.

In January 1949, India mobilized international support for Indonesia by convening the conference on Indonesia. Attended by 18 countries it asked for the release of Indonesian nationalistic leaders and handing over power to Indonesia.

In January 1950, when India became a republic, President Sukarno was the chief guest and in the same year Prime Minister Jawaharlal Nehru visited Indonesia.

The two leaders frequently exchanged views on the future of Asia. With Sri Lanka, Pakistan and Myanmar they met in Colombo and Bogor to decide on the first Asian-African Conference in Bandung in 1955.


In his inaugural speech, Sukarno said “let a new Asia and a new Africa be born.”

Nehru, a major motivator of the conference, recognized the profound changes that were taking place in Asia and Africa. The Bandung Conference took the spirit of Asia’s political resurgence and the desire for world peace to assertiveness and promoted the Dasasila, the 10 principles of friendship and cooperation.

This led to the emergence Afro-Asian countries on the world stage. It gave them confidence despite immense efforts by countries who were apprehensive of their emergence as a regional group.

The Bandung Conference was the first major step by the group of Afro-Asian countries after the Asian Relations Conference to play a role in post-war politics.

The Bandung Spirit was the basis of a new architecture in Asia and though it was not reconvened in the same form, much of its good work went into the Non-Aligned Movement. Several countries which were present in Bandung, though, never joined the NAM process.

The Bandung principles had four main components: avoid war; resolve conflicts and disputes peacefully; resist domination and hegemony; and promote development cooperation.

Today, 60 years after the Bandung Conference, we remain committed to similar ideas:

Seek concerted domestic and regional action in governance, democracy and economic development.

Redress imbalance in the global distribution of power and democratize the United Nations and other multilateral organizations.

Strengthen multilateralism to address global issues and collective action for equitable sharing of the benefits of globalization.

Mutual help and learning among Asian and African countries through bilateral, sub-regional and multilateral cooperation.

India’s engagement with Asia and Africa has been widespread. The Indian Technical and Economic Cooperation (ITEC) program launched in 1964 was our effort for South-South cooperation.

A large number of trainees from more than 150 countries join these programs annually, where India can modestly share its experience of development.

This is elaborated in our close engagement with Asian countries, particularly in South Asia and Southeast Asia, including through the South Asian Association for Regional Cooperation (Saarc) and the Association of Southeast Asian Nations (Asean).

India has a robust development cooperation program with Asean countries.

It emphasizes the narrowing of development gaps by focusing on the CLMV — Cambodia, Myanmar, Laos and Vietnam.

With Africa, India’s cooperation has been based on a shared set of values including the joint struggle against the problems of poverty, development and political emancipation.

India raised its cooperation with Africa by the India Africa Forum Summit in 2008 and 2011, and this process continues. The IAFS 3 will be held this year.

The Pan African E-network project is a manifestation of India-Africa linkages through tele-medicine and tele-education. India offers 22,000 scholarships to Africa and is setting up 80 training institutions there.

India, Brazil and South Africa under the IBSA rubric have contributed to projects in various developing countries, including in Asia and Africa.

India contributes through the mechanisms of the Indian Ocean Rim Organization (IORA), which Indonesia will chair from later this year.

Through its renewed Africa policy and the Act East Policy, India’s vigorous engagement with Asia and Africa continues.

Today we are jointly struggling against the problems of poverty, disease, illiteracy and for ensuring sustainable development and political and civil rights for our people.  This is reflected in our multi-dimensional, bilateral and multilateral cooperation.

However, in this path of development, India, Africa and Asia are facing common security challenges.

As we develop, energy and food security become more important.

The rise of extremist violence and terrorism has been one of the most disturbing security phenomena of our time.

India, Africa and several Asean countries are young countries that need more attention to human resource development and capacity building.

The upkeep of maritime security: Though piracy is on the decline in the western Indian Ocean, there is always a threat. The Indian Ocean’s importance as an active trade route will grow in the future.

As we embark upon the concept of the ocean economy as a new pillar of development, it becomes even more important to secure our seas.

Climate change is likely to remain an issue of concern in the foreseeable future. The fine balance between the demands of development and the “greater common good” will call for deft maneuvering and cooperation among developing nations.

Epidemics are also a common challenge that can deepen the suffering of our peoples and have the potential to pose security challenges, as we saw during the Ebola crisis.

The Bandung Spirit for a just and equitable order continues. Asia and Africa are both in consonance to reorder international institutions and reform the UN and its Security Council where our voices are not being heard. We need more cohesive Asia- Africa action on this.

We need to evolve a new strategic vision and build new mechanisms to re-energize our partnership to address the new challenges to security, development and peace.

In order to meet the challenges we need to strengthen our efforts of cooperation by enhancing people-to-people contact, promoting greater interaction between institutions, sharing of knowledge and technology, improving business environment for the private sector to take advantage of the growing opportunities in Asia and Africa.

A more participative relationship can be both the gauge as well as the result of cooperation in the issues of peace, security and development. Thus the Bandung Conference in 1955 had thought.

Gurjit Singh is the ambassador of India to Indonesia. He is a committed developmental diplomat. The views expressed are his own.

JULGAMENTU JOAO CANCIO, JUIS NASIONAL MAK TESI


DILI - Julgamentu foun ba kazu eis Minstru Educasaun Joao Cançio sei la involve tan juis internaisonal no prokurador internasional, maibe sei preside totalmente husi juis nasional sira.

Neebe antes nee iha julgamentu tuan involve mos juis internasional Julio Gantes ho prokuradora Gloria Alves. Maibe agora tama ba iha julgamentu foun sei involve deit juis nasional sira. Tanba juis internasional sira fila ona ba Portugal, relasional ho rejolusaun neebe mak governu haruka fila juis no prokurador internasional sira.

Tuir Administrador Tribunal Distrital Dili, Duarte Tilman hatete, julgamentu foun ba kazu eis ministru educasaun Joao Cançio sei halao iha fulan maio nia laran, neebe oras nee dadaun seiiha prosesu distribuisaun nia laran. Maibe iha Maio nia laran tribunal sei halao fali julgamentu foun ba eis membru governu Joao Cançio nian.

Iha fatin hanesan Xefi secsaun krime II Juliao da Cruz hatete, julgamentu foun ba kazu ies ministru educasaun Joao Cançio sei halao iha loron neebe mak tribunal marka ona mak iha loron 4 fulan Maio tuku 9:30 dader. Iha julgamentu nee sei preside husi juis nasional sira deit.

Julgamentu ba kazu krime partisipasaun ekonomio negosio neebe involve arguido Joao Cançio Freitas ho Tarsilio do Carmo neebe halakon osan estadu 2 miloens dolar ba projetu TV educasaun iha 2009. Informasaun kompletu iha STL jornal no STL Web, edisaun Kinta (23/4/2015). Domingas Gomes

Suara Timor Lorosae

Bayu Undan Ho KITAN, TL Kada Loron Produs Baril Rihun 58


DILI - Prezidente Autoridade Nasional Petrolium (ANP) Gualdino do Carmo da Silva deklara katak Timor Leste (TL) kada loron produs mina husi Bayu Undan ho baril rihun 50 no KITAN baril rihun 8, maibee foo impaktu ba folin, tamba mina folin internasinal tun.

Lia hirak nee hatoo husi Prezidente ANP Gualdino, ba jornalista sira, hafoin remata enkontru ho Primeiru Ministru Rui Maria de Araujo, iha edifisiu ANP, Palasiu Governu, Kuarta (22/04/2015).

Timor Leste agora iha kontratu rua maka faan minarai, hanesan Bayu Undan ita produs pruvolta 50 mil baril purdia, purenkuantu iha KITAN ninia ita produs 7 too 8 mil baril purdia,” hateten Gualdino.

Nia hatutan mina folin tun, Impkatus intermus de rendementus, tamba TL nia mina faan uza presu Internasional, neebe presu Internasional tun konserteja foo impaktu ba rendementu nebee iha, tamba ninia impaktu nee direita intermus redementus. Informasaun kompletu iha STL jornal no STL Web, edisaun Kinta (23/4/2015). Joao Anibal

Suara Timor Lorosae

Negosiasaun Fronteira, TL-RI Sei Halo Apresiasaun Progresu


DILI - Negosiasaun Fronteira rai Maran entre Timor Leste ho Indonesia nebe lao durante nee, sei halo husi Ekipa tekniku nebe hetan mandatu, tan nee tempu badak sei halo Availasaun no Apresiasaun Zeral ba progresu nebe konsege atinji ona.

Tuir Vice Ministru Negosiu Estranjeiru Roberto Soares katak fronteira entre Timor Leste ho Indonesia, Timor Leste iha Ekipa tekniku nebe mak hetan ona mandatu hodi halo servisu atu prosesa.

Bazea ba rejultadu nebe mak Atinji ona entre Indonesia ho Timor Leste, iha tempu badak ita sei halo Availasaun no apresiasaun jeral progresu hotu nebe mak ita konsege atinji ona ba fronteira rai maran ninian,” dehan Roberto ba Jornalista Tersa (21/04/2015) iha Aeroportu Internasional Nicolao Lobato.

Nia hatete Sidadaun hotu hatene negosiasaun fronteira rai maran oras nee atinji tiha ona 99 % hela deit mak Segementu rua nebe laos ona liga ba iha kestaun fronteira tamba bazea ba tratadu nebe uluk Portugal ho Olanda Asina uza sai hanesan fundamental ba determinasaun fronteira. Informasaun kompletu iha STL jornal no STL Web, edisaun Kinta (23/4/2015). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Membru Mauk Moruk Koboy Entrega Aan iha Komando Operasaun Hanita


Dili, Radio Online, Mauk Moruk nia membru ho naran Koboy entrega aan ona iha Komando Operasaun horikalan ho kondisaun moras, dehan Vice- Chefe Estadu Maior Jeneral das F-FDTL,  Brigadeiro Jeneral Filomeno Paixao de Jesus, ba jornalista sira liu husi konferensia imprensa ne’ebe halao iha Tersa, 21/4/2015, iha Kuartel Jeral Fatuhada, Dili.

Brigadeiro Jeneral Filomeno Paixao esplika katak, “loos duni Mauk Moruk nia membru naran Koboy entrega an no kaptura,  tamba nia presionadus forsa rua, F-FDTL no PNTL, ho acerku, operasoens revista, operasoens de persegisaun, halo nia mos sente ladiak hodi entrega an deit”.

“Membru Konselho Revolusionariu Maubere (KRM) Koboy entrega aan ho kondiasaun moras, nia lori ho Pistola PNTL nia 1, karegador 1”, dehan Filomeno.

Filomeno afirma liu tan katak, “dadaun Mauk Moruk nia membru ho naran Koboy ne’ebe entrega an sei halo hela tratamentu iha Hospital Referal Baukau, tamba kondisaun nia moras, akompanhado husi Ministeriu Publiku no nia defensor”, informa Paixao.

Fatima Afonso – Rádio Liberdade Dili

China está a viver uma "revolução sexual", diz a socióloga Li Yinhe


Pequim, 22 abr (Lusa) - Mais de 70% dos chineses têm relações sexuais antes de casar, rompendo com a milenar "cultura de abstinência" que dominou a China até ao final da década de 1970.

De acordo com um estudo de Li Yinhe, investigadora reformada da Academia Chinesa de Ciências Sociais, aquela percentagem subiu de 15% para 71% durante os últimos 25 anos.

"Isto é uma revolução sexual tranquila", afirma a socióloga. "As pessoas passaram a falar sobre sexo mais abertamente".

Li Yinhe, 63 anos, é considerada "a primeira sexóloga da China".

Num recente encontro com jornalistas estrangeiros, Li Yinhe situou o início da referida revolução em 1977, "o ano da revisão do Código Penal, que descriminalizou as relações extraconjugais".

Uma mulher que mantivesse relações sexuais com vários homens podia ser condenada e presa, contou a socióloga.

Na China antiga, "as pessoas eram muito positivas em relação ao sexo", mas desde a dinastia Song (960-1279) até à "Grande Revolução Cultural Proletária (1966-76) predominou "uma cultura de abstinência sexual".

O Partido Comunista Chinês (PCC), que tomou o poder em 1949, "era, em muitos aspetos, parecido com a igreja cristã" e "associava o sexo à burguesa e ao capitalismo", sustenta a socióloga.

"Para os comunistas, a prioridade era alimentar a população. A comida, em primeiro lugar. Um das primeiras medidas que tomaram foi fechar os bordéis", disse.

"É verdade que, para quem tem uma vida muito dura, o sexo é um luxo. Mas as pessoas, hoje, já têm a barriga cheia e o sexo passou a ser uma necessidade corrente", acrescentou.

O PCC, entretanto, renunciou ao "aprofundamento da luta de classes" e sem abdicar do seu "papel dirigente", adotou uma nova política, focada no desenvolvimento económico.

Em apenas três décadas, a pobre e isolada China tornou-se a segunda economia mundial, ultrapassando o Japão e a Alemanha. Mais de 650 milhões de chineses usam a internet, 80% dos quais através de smartphones e outros dispositivos móveis.

"Muitas coisas mudaram", salienta Li Yinhe. "A comunidade 'gay' tornou-se mais visível e a sociedade chinesa tem-se mostrado bastante tolerante acerca da homossexualidade".

A homossexualidade foi retirada da lista oficial de "perturbações mentais" em 2001, mas a socióloga considera que, neste domínio, continuam em vigor "leis absurdas e ultrapassadas".

Li Yinhe defende a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a "descriminalização da prostituição, da pornografia e do sexo em grupo".

"Além da Coreia do Norte, não conheço outro país que tenha uma lei como esta", disse a sexóloga acerca da proibição da pornografia.

Quanto à legalização da prostituição, argumentou que "todas as relações consentidas entre adultos devem deixar de ser punidas pela lei, quer haja ou não dinheiro envolvido".

"As amantes e concubinas dos ricos, que eles sustentam como símbolos do seu sucesso e poder, não são punidas", observou.

Nas décadas de 1960 e 1970, Li Yinhe estaria provavelmente detida num "campo de reeducação através do trabalho", acusada de promover "ideias decadentes" e "contrarrevolucionárias".

Em dezembro passado, a socióloga assumiu que tem há 17 anos uma relação amorosa com um transexual e vivem juntos com uma criança deficiente adotada.

"O meu companheiro nasceu mulher, mas identifica-se como homem e só consegue apaixonar-se por mulheres heterossexuais e não por mulheres homossexuais", escreveu Li Yinhe na sua conta no Sina Weibo, o "twitter chinês".

Foi uma "confissão" sem precedentes nos meios intelectuais chineses e, logo nas primeiras 24 horas, atraiu mais de 200.000 leitores.

"Toda a gente é, de alguma forma, única. Respeitar as escolhas das Li Yinhe que vivem entre nós é respeitarmo-nos a nos próprios", comentou na altura o Diário do Povo, órgão central do PCC.

AC // DM

Construção da III Ponte de Comoro vai custar mais de oito milhões de doláres

22 de Abril de 2015

O ministério das Obras Públicas informa que o Governo, através da cooperação feita com a Japan International Cooperation Aid (JICA) aprovou o orçamento de mais de 8 milhões de doláres ($8,399.5) para a construção da III ponte de Comoro, segundo o comunicado do ministério que teve acesso a CJITL.

“Já têm sido feitos estudos sobre esta questão desde janeiro de 2014 e estamos à espera que seja implementado”, disse uma das fontes do ministério.

Segundo o orçamento aprovado, o estado japonês vai apoiar com mais de dois milhões de doláres ($2.164.5) e o estado timorense com o montante de 6 milhões de doláres.

A fonte salientou ainda que a construção desta ponte irá decorrer em 26 semanas.

SAPO TL com CJITL