sábado, 12 de janeiro de 2019

Empresários estrangeiros receiam agravamento económico em Timor-Leste


Díli, 12 jan (Lusa) -- Empresários estrangeiros com investimentos em Timor-Leste mostraram-se hoje preocupados que a situação política no país possa este ano voltar a ter um impacto negativo na economia nacional, afirmando que muitas empresas não vão aguentar.

"Eu falo com os meus amigos empresários. Não aguentamos mais. Eu próprio tenho estado a sofrer. Em 2018 perdi dinheiro e, a perder esses valores, se continuar este ano, estou acabado", disse à Lusa Clarence Lim, responsável máximo do grupo Kmanek, que conta com dois grandes supermercados na capital.

"Por isso peço por favor: façam alguma coisa. Ajudem o setor privado a sobreviver", apelou aos líderes políticos do país.

Timor-Leste voltou a começar 2019 em duodécimos depois do atraso na aprovação do Orçamento Geral do Estado (OGE) que está agora com o Presidente da República, que tem até 23 de janeiro para decidir se veta ou promulga o documento.

Apesar de ter um Governo com maioria absoluta -- saído das eleições antecipadas do ano passado, convocadas depois da dissolução do parlamento eleito em 2017 --, um veto presidencial poderia causar grande instabilidade política e económica.

Isso agravaria a situação económica do país onde o recuo nos gastos públicos -- o país esteve no ano passado nove meses em duodécimos -- está a ter um impacto devastador no emergente setor privado nacional.

Clarence Lim admite que a situação tem sido "muito dura".

"As coisas têm sido muito duras. Em 2018, comparativamente a 2017, recuámos mais 20% em média. Na primeira metade do ano tivemos uma queda de 17%. Depois, no segundo semestre, foi ainda maior, de cerca de 25%", disse.

"Este ano começou já com quedas de 35% comparativamente a 2017", sublinhou o empresário que tem no grupo 30 trabalhadores internacionais, 200 timorenses e compra a mais de 500 grupos de agricultores.

Aos políticos, Lim pede para que "trabalhem para criar um ambiente mais favorável para o setor privado" e explica que dificilmente conseguirá manter todos os trabalhadores se a situação não mudar.

"Devem melhorar a burocracia, desde o topo até alfândegas e demais. Para que os investidores, os empresários não tenham que continua a enfrentar estes obstáculos constantes", defendeu.

Tony Jape, responsável do maior centro comercial de Timor-Leste, o Timor Plaza -- e que emprega mais de 350 pessoas -- concorda, afirmando que 2018 "foi o ano mais duro" para a economia nacional.

"Vimos muitos negócios a fechar. Felizmente aqui conseguimos manter os nossos inquilinos. Mas sabemos que eles próprios estão a passar um mau bocado", disse.

Os que lidam com o Governo, em especial, sentem grandes problemas e estão há sete ou oito meses sem receber. Isso torna muito difícil que consigam pagar a renda e os seus custos", sublinhou.

Jape diz que muitos dos empresários com quem fala estão "a ter que despedir pessoas ou a usar menos trabalhadores e isso não é um bom sinal".

"Toda a gente está a cortar funcionários. Espero que isto não dure muito. Precisamos que o OGE seja aprovado para que a economia avance. Há mais empresas a fechar do que a abrir", declarou.

"É impossível aguentar outro ano. Nenhum país aguentaria isso", afirmou.

Jape apela aos políticos para que repitam o modelo do passado "em que trabalharam bem juntos", sentando-se para "conversar e decidir o que fazer para o futuro" de Timor-Leste.

"Eu continuo empenhado. Temos planos a longo prazo e esperamos que isto se resolva. Mesmo em momentos duros, temos que continuar a procurar oportunidades", concluiu.

ASP // JMC

Presidente da AR de Cabo Verde defende medidas de facilitação de vistos na CPLP


Praia, 11 jan (Lusa) -- O presidente da Assembleia Nacional de Cabo Verde, Jorge Santos, defendeu hoje medidas de facilitação dos vistos de entrada, saída e permanência para os cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), no seu espaço territorial.

Jorge Santos, que falava durante a sua primeira intervenção após ter assumido a presidência da Assembleia Parlamentar da organização (AP-CPLP), defendeu um conjunto de medidas para alcançar este objetivo, como "facilitar condições de investimento e de circulação de capital, privilegiando áreas como os transportes, as comunicações e as novas tecnologias".

"Cabo Verde propõe que, para começar a transformar a CPLP numa comunidade de pessoas, elejamos a mobilidade como o primeiro obstáculo a ser ultrapassado", referiu, durante a sua intervenção na VIII AP-CPLP, na capital de Cabo Verde.

No entanto, o responsável disse ter a consciência de que "a integração regional dos Estados-membros da CPLP, em relação a outros espaços e a outros interesses, condicionam a implementação imediata dessas medidas", disse.

Jorge Santos mostrou-se convicto de que livre circulação dos cidadãos dentro do espaço comunitário pode ser benéfica para o desenvolvimento económico, social e cultural das nações da comunidade e para a melhoria das suas relações com outros Estados e espaços no mundo.

"O que propomos é que encaremos a questão da mobilidade com objetividade e pragmatismo, que a discutamos de forma aberta e argumentada e assumamos de vez uma agenda operacional", declarou.

Da parte da Assembleia Nacional de Cabo Verde, Jorge Santos disse que esta assume a questão e propôs aos restantes parlamentos que adotem conjuntamente "medidas concretas para a mobilidade no seio da CPLP, em segurança e tranquilidade".

Por seu lado, o presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, disse que a consolidação da CPLP não existirá enquanto persistirem restrições à mobilidade dos cidadãos ou se os mesmos forem submetidos a tratamentos degradantes por "decidirem procurar melhores condições de vida longe das suas terras de origem e das suas gentes".

Cipriano Cassamá repetiu o apelo feito na anterior reunião da AP-CPLP, em Lisboa, a propósito do conceito de comunidade: "A nossa pertença coletiva e o dever moral, pelo menos, de repudiar a negação do outro em função da cor da pele, da origem ou da raça".

"O combate ao atraso económico e social deve ser encarado como um novo paradigma de cooperação, sobretudo quando a mesma é referenciada a uma comunidade de pessoas, onde uma parte significativa dos nossos concidadãos continua marginalizada, afastada dos benefícios do ensino formal e da formação profissional, da era da informática, ciência, inovação e tecnologia", disse.

Para Cipriano Cassamá, "o desprovimento desses benefícios, no presente, é comparável a novas formas de ignorância, marginalidade e indignidade".

O deputado lançou um apelo a todos os Parlamentos membros da AP-CPLP para "equacionarem uma medida do género, apesar da reconhecer as diferentes realidade e especificidades de cada um dos países".

Portugal e Cabo Verde apresentaram em 2017 uma proposta conjunta de um regime de mobilidade interna que prevê a criação de um regime de autorizações de residência válido para todos os países da CPLP, fundado no critério da nacionalidade, mas que pressupõe o reconhecimento recíproco de habilitações académicas e qualificações profissionais e a portabilidade dos direitos sociais.

SMM/RYPE // VM

Lere Louva Maturidade Populasaun


DILI, (TATOLI) - Xefe Estadu Maior Jenerál FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Lere Anan Timur, fó agradese no louva populasaun tanba bele manán konsiénsia hodi kria estabilidade.

“Uluk ha’u konta katak Natal no Tinan Foun ne’e situasaun bele át maibé afinál kontráriu. Situasaun sai di’ak. Ha’u fó parabens ba ita-nia povu, liu-liu sira nia maturidade no sira nia responsabilidade nu’udar timoroan,” eis líder rezisténsia ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, sesta ne’e, hafoin levanta situasaun siguransa rai laran hahú hosi selebrasaun Natal no Tinan Foun to’o mai ohin loron ba Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo.

Nia haktuir, kuaze problema ne’ebé akontese iha rai laran ne’e maioria mosu hosi artes marsiais, tan ne’e, apela ba joven sira ne’ebé involve iha artes marsiais atu hadomi futuru.

“Artes marsiais ne’e ha’u hateten beibeik katak la’ós katuas fúk mutin sira maka halo parte iha artes marsiais maibé foinsa’e sira. Ne’e maka primeiru joven sira ne’e tenke hadomi imi nia futuru. Kuandu imi komete krime ona ne’e imi nia futuru lakon ona,” Lere tenik.

Nia sujere ba Governu atu buka fórmas hotu-hotu halo oinsá para bele transforma artes marsiais hanesan desportu ba Timor.

“Hanesan uluk ha’u dehan ona katak artes marsiais ne’ebé oras ne’e iha Timor ninia hún la’ós iha Timor. Ninia hún iha Indonézia. Entaun, kuandu jura ne’e sira ba jura fali iha Indonézia. Sira simu órden mós iha Indonézia ne’ebá. Tan ne’e, ha’u hanoin katak tenke sai Timor ninian atu bele kompete iha mundu internasionál,” Majór Jenerál ne’e haklaken.

Nia haktuir katak dezde Polísia Nasionál Timor-Leste (PNTL) no F-FDTL harii, instituisaun rua ne’e kontinua serbisu hamutuk atu kombate ka prevene krime hotu-hotu ne’ebé maka mosu iha rai laran.

“Ha’u rona informasaun balun  dehan katak se Prezidente Repúblika veta orsamentu jerál Estadu (OJE) 2019, Timor sei rahun. Ema ne’ebé ko’alia ida ne’e bosokten, kobarde no taukten. Ha’u hatene ninia naran, tan ne’e tenke kuidadu. Kuandu ita ameasa estabilidade nasionál, ne’e krimi. Ohin bele kaptura no aban bele kaptura. Labele mai dehan Timor rahun ne’e buat fásil ida. Ita atu halo fera manu tolun mós sei halo esforsu, satán harahun nasaun. Timor ne’e la’ós kualkér ema maka atu halo rahun. Só Maromak de’it maka bele kastigu to’o naben, maibé ita ema ne’e lalika ameasa malu,” nia realsa.

Nia dehan ba Prezidente Repúblika katak lalika moris iha presaun nia laran, lalika moris ho presaun no lalika tauk presaun.

“Ami ne’ebé uluk terus no barak ne’ebé mate ona ne’e hakarak Timor hakmatek. Ita uluk lakohi halo funu maibé Indonézia maka obriga ita halo funu. Ita halo funu tanba atu halakon funu. Ida ne’e maka importante,” Lere esklarese.

Jornalista: Xisto Freitas | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Enkontru entre Majór Jenerál Lere Anan Timur no Xefe Estadu Lú Olo.

PM Taur: Antonoi Verdial Rejigna Aan Laiha Problema


DILI - Relasiona ho rejingna-aan António Verdial ne’ebé naran tama iha lista membru governu dawalu ne’ebé sei pendente, Primeiru Ministru Taur Matan Ruak laiha problema.

PM Taur hateten kona ba regnasaun Antonio Verdial husi lista membru VIII governu nee laiha Problema.

"Nee laos problema nia bele sai kuandu karik toma pose nee bele ba deit iha neebá. Nia ko’alia beibeik iha jornais tanba nee laiha problema mezmu ke, karik toma pose hasai fali nia tau fali seluk mós hanesan deit, nee mekanizmu iha”, dehan PM Taur iha Palsiu Prezidensial Kinta (10/1/2019).

Eis Prezidente actual Xefe VIII governu Konstitusional nee hateten membru neebé atu substitui ba Ministru António Verdial nia rejignasaun ne’e seidauk iha kandidatu foun hodi substitui. 

Notisia kompletu lee iha jornal STL edisaun Sesta (10012019)

Natalino Costa | Suara Timor Lorosae

GMN TV | Jornal Nacional - kalan

Investimentu iha Tasi Timor hanesan pasu hodi diversifika ekonómia


Reprezentante timoroan ba Tasi Timor, Xanana Gusmão, hatete iha loron-sesta ne'e kaak investimentu sira iha konsorsiu Greater Sunrise nian hanesan pasu ida iha dezenvolvimentu ba industria petrolifera nasional ida, no hafoin ne'e, iha diversifikasaun ekonómika.

"Timor-Leste rekoñese katak diversifikasuan ba ekonomia ida bazeada iha rekursu hanesan maneira ida ne'ebé sensata hodi rezolve problema potensial sira ne'ebé asosiada ho dependénsia ba rekursu", hatete Xanana Gusmão, ne'ebé maka koalia iha Abu Dhabi, iha Emiratus Árabes Unidus, iha enkontru espesial fechadu ho lider mundial sira iha setor enerjia nian, iha loron dahuluk Forum Enerjia Global Konsellu Atlántiku nian.

"Ami mós rekoñese katak la iha fórmula májika ida konabá oinsá alkansa lalais diversifikasaun ne'e - fomenta diversifikasaun ne'e hanesan prosesu longu prazu ida", nia konsidera, tuir diskursu ida haruka ba Lusa.

Xanana Gusmão, ne'ebé maka sei interven iha painel debate ida iha enkontru iha loron-sabadu, admiti katak iha nasaun ne'ebé iha dezenvolvimentu hela "ne'ebé maka bolu hanesan 'maldisaun rekursu' bele rezulta iha Estadu falladu sira, estagnasaun no korupsaun", maibé ne'e depende ba lider sira rumu ida ne'ebé maka sira hakarak ba sira nian nasaun.

"Ha'u hare buat barak ona iha ha'u nian moris hodi bele torna prizioneiru ida ho ideia 'maldisaun rekursu nian'. La iha rezultadu inevitável iha vida, ka vida nasaun sira nian", nia afirma.

"Lideransa maka deside se rekursu sira ne'e hanesan maldisaun ka rumu ba futuru ida ne'ebé prosperu. Infelizmente, iha nasaun subdezenvolvidu sira ka ne'ebé maka iha hela dezenvolvimentu, sei eziste obstakulu politiku barak, liu-liu egu ne'ebé maka hatudu hosi lider politiku sira ne'ebé maka impede prosesu suave ida iha diresaun ba demokrasia no mós ba dezenvolvimentu povu no nasaun sira nian", nia konsidera.

Eis-Prezidente no eis-primeiru-ministru Timor-Leste nian refere mós ba akordu sira iha final tinan kotuk nian ba sosa partisipasaun ConocoPhilips no Shell nian iha konsorsiu Greater Sunrise, ho valor total ida hamutuk dolares millaun 650.

Xanana mós hatete katak investimetu sira "reprezenta pasu importante ida" hodi "bele hodi gazodutu ba Timor-Leste" no konstroi industria petrolifera nasaun nian.

"Ida ne'e fundamental hodi garante katak empregu ho industria sira ne'ebé maka mai hosi rekursu Timor-Leste nian, permanese iha Timor-Leste - iha ita nian kotuk no ba ita nian povu", nia afirma.

Ida ne'e konabá desizaun polémika ida, ne'ebé maka fahe opiniaun publika iha Timor-Leste, ne'ebé maka halo alterasaun ba lei atividade petrolifera ne'ebé maka aprova hosi maioria Governu nian iha parlamentu, no veta tiha hosi Prezidente no aprovada fila fali hosi bankada sira ezekutivu nian, iha semana ne'e, iha sesaun boikotada hosi partidu ho asentu boot iha parlamentu, Fretilimn (iha opozisaun).

Kompra sira ne'e inskrita iha Orsamentu Jeral Estadu nian (OJE) ba tinan 2019 - tanba ne'e maka sai hanesan orsamentu ne'ebé ass liu iha istoria Timor-Leste nian, no ne'ebé maka agora daudaun ne'e analiza hela hosi Prezidente Republika.

Sosa ba partisipasaun sira ConocoPhilips ho Shell nian garante "maioria ida iha Greater Sunrise, kampu gás nian boot ida iha sudeste Aziatiku", hatete Xanana Gusmão, no asegura "70% reseita sira" ba Timor-Leste, tanba ne'e importante aproveita ho forma hodi garante futuru nasaun nian.

"Ho kestaun priorida´de sira no jurisdisuan konabá rekursu rezolvida sira, ami bele avansa ho planu dezenvolvimentu ba ninian esplirasaun", nia subliña.

Nu'udar mós responsavel Gabinete Fronteira Maritima sira nia hatete katak rekursu naturais sira hanesan "baze ba ekonomia diversifikada", ne'ebé maka eziji "planeamentu ba longu-prazu no instituisaun efikaz ne'ebé maka hatan ba nesesidade ema sira ne'ebé maka presiza".

Sentral ba prosesu ne'e, rekorda, Fundu Petroliferu ne'e - hahú iha tinan 2005 ho valor dolares millaun 205, no finansia Estadu dezde ne'eba no agora iha saldu ida besik dolares millaun 17.200.

"Ami determinadu hodi iha susesu. Ami asegura paz no ami konsolida ho ami nian Estadu. Ami konstoi nasaun livre no demokrátiku, ho ekonomia ida nakloke no respeitu ba primadu direitu nian no ba dignidade ami nian povu nian", nia hatete.

SAPO TL ho Lusa

Timor-Leste hakarak asina iha tempu badak nian laran programa kooperasaun foun ho Portugal


Ministro Negosiu Estranjeiru timoroan hatete iha loron-sesta ne'e ba ajénsia Lusa katak nia hein bele asina "iha tempu badak nian laran" Programa Estratejiku Kooperasaun foun (PEC) portugués ho Timor-Leste, ne'ebé maka analiza hela iha Lisboa.

"Ami diskuti ona kestaun ne'e durante tempu balun no, bazikamente, agora ami iha ona reta final prosesu ba akordu pakote kooperasaun ne'e", esplika Dionisio Babo.

"Ami nian proposta final haruka ona ba Portugal hodi bele analiza. Ami hein katak bele fila fali mai no hodi ami bele lori ba Konsellu Ministru hodi ba rezolusaun ida", nia afirma.

Iha fulan Outubru, durante vizita ida iha Dili, sekretaria Estadu Negosiu Estranjeiru no Kooperasaun portugueza, Teresa Ribeiro, hatete ba Lusa katak próximu PEC ho Timor-Leste sei ultrapasa euro millaun 42 no sei kontinua insidi liu iha setor edukativu.

"Ami halo aposta boot ida ba edukasaun iha Timor-Leste. Ne'e hanesan prioridade ida timor-Leste nian, ne'e eskolla ida hosi Timorr-Leste no Portugal hatan ba eskolla ne'e", nia hatete.

PEC foun ba periodu entre tinan 2019-2022, ne'ebé maka negoseia entre responsavel sira nasaun rua ne'e nian, substitui fali ida ne'ebé maka hotu tiha iha final tinan 2017 no alarga ba tinan ne'e tanba situasaun impase politiku iha Timor-Leste, ne'ebé maka iha tinan kotuk halao eleisaun antesipada.

Teresa Ribeiro esplika ba Lusa katak ida ne'ebé hotu iha tinan 2018 fofoun ne'e avaliadu ho montante euro millaun 42, no nian taxa ezekusaun nian sai 134%, iha parte tanba ninian estensaun iha tinan 2018.

SAPO TL ho Lusa

PNTL Sei Halo Promosaun Ba Ofisiais Superior


Dili - Polisia Nasional Timor-Leste (PNTL) sei halo promosaun ba ofisiais superior sira iha tempu badak, bazeia ba despaisu neebe mai husi Ministerio.

Enkuantu Segundo Komandante Jeral Faustino da Costa Hatete, enkontru ida ohin nee dala uluk ita halo iha tinan ida nee ba ofisiais superior deit laos hotu-hotu, ita iha komisaun ida neebe hanaran komisaun promosaun ba polisia nasional, iha semana balun ba kotuk prosesu balun lao tiha ona iha sentru formasaun kona ba konkursu promosaun ofisial inspectores neebe lidera husi komandu sentru no mos superior balun.

 Ida neebe agora dadaun halao iha nee maioria husi superior sira para atu haree bazeia ba despaisu no mos autorizasaun neebe mai husi ministerio katak iha tinan ida nee PNTL sei halo promosaun ba ofisiais PNTL ninian, ba ofisiais superior sira hahu husi superintendente sefi ate superintendente assistente, aliende nee mos ba iha inspector sefi inklui sarzento sira ,” dehan Segundu Komandante Jeral Faustino da Costa ba jornalista sira iha nia knar fatin Kuartel Jeral PNTL Caicoli, kuarta, Dili, (09/01/2019).

Nia dehan, ho programa ida nee mak ohin enkontru ba dala  uluk  depois de komandu hasai despachu, e iha neeba hateten katak Segundo komando jeral mak sai hanesan presidente komisaun, ho ida nee ami enkontru ba dala uluk membro komisaun sira mai iha asuntu ida nee mak sira mai husi komandu municipio dili ita foti sira despestu, komandante adjunto, fontes manatutu no mos likisa komandante adjunto ho director sira iha komandu jeral. 

Notisia kompletu lee iha jornal STL edisaun Sexta (10012019)

Geovania  Silva | Suara Timor Lorosae

Investimentos no Mar de Timor são passo para diversificação económica -- Xanana


Abu Dhabi, 11 jan (Lusa) - O representante timorense para o Mar de Timor, Xanana Gusmão, disse hoje que os investimentos no consórcio do Greater Sunrise são um passo no desenvolvimento de uma indústria petrolífera nacional e, posteriormente, na diversificação económica.

"Timor-Leste reconhece que a diversificação de uma economia baseada em recursos é a maneira mais sensata de resolver problemas potenciais associados à dependência de recursos", disse Xanana Gusmão, que falava em Abu Dhabi, nos Emiratos Árabes Unidos, num encontro especial fechado com líderes mundiais do setor da energia, no primeiro dia do Fórum de Energia Global do Conselho Atlântico.

"Também reconhecemos que não existe uma fórmula mágica sobre como alcançar rapidamente a diversificação - fomentar a diversificação é um processo de longo prazo", considerou, segundo o discurso enviado à Lusa.

"Timor-Leste reconhece que a diversificação de uma economia baseada em recursos é a maneira mais sensata de resolver problemas potenciais associados à dependência de recursos. Também reconhecemos que não existe uma fórmula mágica sobre como alcançar rapidamente a diversificação - fomentar a diversificação é um processo de longo prazo", afirmou.

Xanana Gusmão, que deverá voltar a intervir num dos painéis de debate do encontro no sábado, admitiu que em países em desenvolvimento "a chamada 'maldição dos recursos' pode resultar em Estados falhados, estagnação económica e corrupção", mas que cabe aos líderes decidir que rumo querem para o país.

"Eu já vi muita coisa na minha vida para me tornar um prisioneiro da ideia da 'maldição dos recursos'. Não há resultados inevitáveis na vida, ou na vida das nações", afirmou.

"É a liderança que decide se os recursos serão uma maldição ou um rumo para um futuro próspero. Infelizmente, em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, ainda existem muitos obstáculos políticos, especialmente o ego demonstrado por líderes políticos que impedem um processo suave em direção à democracia e, consequentemente, ao desenvolvimento do povo e das suas nações", considerou.

O ex-Presidente e ex-primeiro-ministro de Timor-Leste referiu-se ainda aos acordos do final ano passado para a compra das participações da ConocoPhillips e da Shell no consórcio do Greater Sunrise, por um valor total de 650 milhões de dólares (565 milhões de euros).

Xanana reiterou que os investimentos "representam um passo importante" para "trazer um gasoduto para Timor-Leste" e construir a indústria petrolífera do país.

"Isto é fundamental para garantir que os empregos e as indústrias que vêm dos recursos de Timor-Leste, permaneçam em Timor-Leste - nas nossas costas e para o nosso povo", afirmou.

Trata-se de uma decisão polémica, que tem dividido a opinião pública em Timor-Leste, levando a alterações à lei das atividades petrolíferas que foram aprovadas pela maioria do Governo no parlamento, vetadas pelo Presidente e novamente aprovadas pelas bancadas do executivo, esta semana, numa sessão boicotada pelo partido com maior assento parlamentar, a Fretilin (na oposição).

As compras estão igualmente inscritas no Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2019 -- que por isso se torna o mais elevado da história de Timor-Leste, e que está atualmente a ser analisado pelo Presidente da República.

A compra das participações da ConocoPhillips e da Shell garantem "uma maioria do Greater Sunrise, um dos maiores campos de gás no Sudeste Asiático", disse ainda Xanana Gusmão, e asseguram que "70% da receita flui" para Timor-Leste, sendo essencial aproveitá-las de forma a garantir o futuro do país.

"Com as questões de propriedade e jurisdição sobre os recursos resolvidas, podemos avançar com o plano de desenvolvimento para a sua exploração", frisou.

O também responsável do Gabinete de Fronteiras Marítimas disse que os recursos naturais são a "base para uma economia diversificada", o que exige "planeamento a longo-prazo e instituições eficazes que respondam às necessidades das pessoas que precisam delas".

Central a esse processo, recordou, está o Fundo Petrolífero -- que nasceu em 2005 com 205 milhões de dólares (178 milhões de euros), tem financiado o Estado desde então e tem hoje um saldo de cerca-a de 17.200 milhões de dólares (14.915 milhões de euros).

"Estamos determinados a ter sucesso. Nós assegurámos a paz e estamos a consolidar o nosso Estado. Construímos um país livre e democrático, com uma economia aberta e o respeito pelo primado do direito e pela dignidade humana do nosso povo", disse.

ASP // PVJ

Governo timorense prepara decreto para travar importação de plástico de uso único


Díli, 11 jan (Lusa) - O Governo timorense está a preparar regulamentos para controlar plástico de uso único, com uma taxa especial de 30% sobre esses produtos, reforçando o controlo do lixo na capital, disse à Lusa o secretário de Estado do Ambiente.

"No futuro quem importar plástico de uso único, incluindo sacos plástico, precisa de ter uma licença especial. E aplicaremos um custo adicional, uma taxa de reciclagem, de cerca de 30% sobre o valor desses produtos importados", disse à Lusa Demétrio de Amaral de Carvalho.

O secretário de Estado explicou que esta é uma de várias medidas que estão a ser tomadas para lidar com vários problemas ambientais, especialmente o controlo do plástico e do restante lixo em Timor-Leste.

Falta de educação ambiental, maus hábitos no tratamento do lixo e deficientes sistemas de drenagem contribuem para o problema que tem vindo a crescer exponencialmente com o desenvolvimento económico e a crescente importação.

Timor-Leste não produz plástico, mas os supermercados e lojas estão cheias de produtos que recorrem a plástico a que se somam toneladas de garrafas de água vendidas diariamente na cidade.

É comum ver donos de lojas ou restaurantes a deitar dejetos nos canais de irrigação ou ribeiras.

Apesar de haver cada vez mais contentores de lixo -- são ainda insuficientes --, nos locais onde existem, os cidadãos optam, na maior parte dos casos, por deitar o lixo no chão ao lado dos contentores, que depois -- especialmente agora na época das chuvas -- é arrastado para o mar.

Brigadas de lixo andavam hoje, em vários pontos da cidade, a recolher lixo acumulado durante vários dias, limpando praias, ruas e bairros onde, em alguns casos, não tinha havido recolha nas últimas duas semanas.

Zonas de grande produção de lixo -- como o mercado de Taibessi, no centro da cidade -- acumulavam esta semana várias toneladas de lixo, deixando um cheiro nauseabundo em toda a zona.

O secretário de Estado explicou que, por estes motivos, o Governo quer reforçar a implementação do regulamento que vigora desde 2008 sobre o controlo da poluição e gestão de lixo, na tentativa de "encorajar a sociedade a ter mais cuidado e gerir o seu lixo de melhor forma.

Esse decreto-lei de "higiene e ordem pública" já prevê multas de entre cinco e 500 dólares americanos para quem poluir, que aumentam para o dobro em caso de empresas.

Demétrio de Carvalho falava à Lusa à margem do lançamento pelo grupo de supermercados Kmanek de sacos ecológicos, feitos de cassava, uma alternativa inventada em Bali, na Indonésia, que são não-tóxicos, naturais e se dissolvem na água sem qualquer dano ao ambiente.

"Cerca de 20% de todo o lixo que recolhemos em Díli é plástico", explicou.

"Esta intervenção no mínimo vai contribuir para uma sensibilização sobre o perigo do uso de plástico de uso único. Os sacos plásticos são um dos itens que mais polui o nosso ambiente e esta intervenção contribui para diminuir a quantidade de plástico no lixo", disse.

Clarence Lim, responsável máximo do grupo Kmanek, disse à Lusa que se trata da medida mais recente da empresa para promover melhor gestão ambiental.

"Decidimos fazer isto como contributo para a sociedade timorense. As pessoas compram coisas cá no supermercado e quando lhes dou um saco plástico estou a dar-lhes uma coisa tóxica, venenosa. E isso não quero", afirmou.

"Esta alternativa custa duas ou três vezes mais, mas estamos a falar de um valor muito baixo ainda assim. E penso que o que eles levam no saco justifica que gastemos esse valor mais. É uma forma de evitar lixo", disse.

Várias outras iniciativas, de Governo, setor privado e organizações não-governamentais estão a ser tomadas atualmente em Timor-Leste para lidar com o problema.

O plástico é um dos maiores problemas ambientais no sudeste asiático, com os oceanos da região a registarem elevados níveis de poluição deste tipo de lixo, que continua a aumentar significativamente.

Vietname, Filipinas e Indonésia estão entre os maiores poluidores de plástico do mundo.

ASP // FST

MNEK Kontinua Halo Konsultasaun Polítika Adezaun TL Ba ASEAN


DILI, (TATOLI) – Ministériu Negosiu Estranjeiru no Kooperasaun (MNEK), ohin kontinua halo konsultasaun polítika adezaun Timor-Leste ba organizasaun nasaun sira iha sudeste áziatika (ASEAN-sigla inglés) ho liña ministeriál iha otel Novu Turizmu.

Ministru Negosiu Estranjeiru no Kooperasaun, Dionísio da Costa Babo Soares, hatete polítika adezaun la’ós MNEK nian mesak maibé polítiku Estadu, tanba ne’e tenke hetan kooperasaun, kolaborasaun no aseitasaun bainhira atu implementa polítika ne’ebé iha relasaun ho adezaun.

“Ita sei lansa programa ida naran Timor-Leste ASEAN mobilization para hatudu katak ita iha duni esforsu depois sei lori ba Konsellu Ministru aprova hodi hahú tinan ne’e ba oin hodi halo atividades oioin”, dehan ministru ba jornalista sira, ohin.

Tuir nia sosiedade barak iha ASEAN seidauk koñese Timor, tanba ne’e polítika governu da-ualu sei nomea reprezentante permanente ida ba ASEAN hodi halo kampaña kona-ba Timor-Leste no polítika adezaun ba organizasaun refere iha tempu besik.

Nia akresenta liután enkontru ohin akontese atu hetan apoia hosi ministériu hotu ba programa mobilizasaun hodi implementa atividade oioin ba suporta polítika Estadu ba adezaun, tanba ekipa ASEAN sei halo avaliasaun ba preparasaun TL iha área polítika, ekonomia, seguransa no sosiu kultura iha tempu besik.

Governante mós haktuir rezultadu avaliasaun ne’e maka sei justifika prontidaun TL tama ba ASEAN.

Jornalista: Agapito dos Santos | Editora: Rita Almeida
Imajen: Ministru Negósius Estranjeirus no Kooperasaun Dionísio da Costa Babo Soares. Imajen António Goncalves