quinta-feira, 16 de maio de 2019

Remodelasaun Normál, Importante Governu Labele Monu


DILI, 16 maiu 2019 (TATOLI) - Eis Prezidente Repúblika, José Manuel Ramos Horta, hateten remodelasaun normál bele akontese iha ne’ebé de’it, maibé importante mak governu labele monu.

“Remodelasaun ne’e akontese iha ne’ebé de’it. Ne’e normál. Importante mak governu labele monu,” Horta ba ba jornalista sira iha eis edifísiu Ministériu Finansa, Palásiu Governu, kinta (16/5/2019).

Nia fó ezemplu, iha rai barak foin ukun fulan-neen (6) de’it remodelasaun ona. “Se hakarak halo remodelasaun, halo agora. Ne’e para iha tempu hodi muda no kontinua. Importante mak tenke iha kontinuidade no tenke iha estabilidade,” dehan eis Prezidente Repúblika ne’e.

Nia fó  ezemplu, iha España eleisaun  antesipada dala-tolu kedas. Dahuluk no daruak la konsege forma governu. Datoluk mak konsege forma, maibé oras ne’e atu monu tan ona. Maibé ba Timor-Leste, nia husu lider partidu boot sira tenke túr hamutuk hodi fó solusaun ba problema ne’ebé mosu iha rai-laran.

Premiadu Nobel ba Pás afirma, importante liu mak Primeiru Ministru, Taur Matan Ruak, Kay Rala Xanana Gusmão, Mari Alkatiri, Prezidente Repúblika, Francisco Guterres ‘Lú Olo’ tenke iha dalan hodi ko’alia ba malu no hametin liu-tan estabilidade polítika.

“Para projetu Tasi Mane la’o didi’ak, ita hotu-hotu tenke apoia. Tenke iha konsensu polítiku entre partidu boot sira,”  Eis Ministru Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun ne’e fó hanoin.

Ramos Horta dehan partidu sira ne’ebé kaer ukun presiza halo diálogu ho Prezidente Repúblika, Francisco Guterres ‘Lú Olo’.

Jornalista: Evaristo Soares Martins | Editór: Xisto Freitas

Imajen: José Ramos-Horta

Governo timorense pede colaboração dos média para reforçar deveres cívicos


Díli, 16 mai 2019 (Lusa) -- O Governo timorense pediu hoje aos média para colaborarem numa mensagem de apelo aos cidadãos para cumprirem os seus deveres cívicos, dando como exemplos questões como o lixo ou o trânsito, que exigem o apoio de todos.

"Trata-se de fazer um balanço precário e difícil entre o direito e o dever de todos. Temos, por vezes, um foco excessivo nos direitos, mas sem focos no dever cívico do cidadão", afirmou hoje o ministro da Reforma Legislativa e Assuntos Parlamentares, Fidelis Magalhães.

"Os média podem contribuir para fortalecer o espírito e a noção de dever cívico. Nenhum Governo consegue resolver tudo. E os média podem contribuir para a responsabilidade do dever cívico do cidadão", disse ainda.

Num encontro com jornalistas em Díli, Fidelis Magalhães reafirmou a importância do papel da comunicação social "na construção da nação e no processo de desenvolvimento" do país.

Os responsáveis da comunicação social timorenses e da Lusa foram convidados para um 'briefing' sobre "o Estado do Governo" no Palácio do Governo em Díli, convocado para "cimentar a parceria com os média em termos de disseminação de informação" sobre a ação governativa.

O Governo, disse o ministro, tem estado a tentar assumir um papel proativo "para tornar o Estado mais forte, reforçar o sentido de pertença ou sentido de nação", um processo "impossível sem o apoio e o trabalho da comunicação social e dos média".

Reiterando que não se trata de questionar ou limitar de qualquer forma a liberdade de imprensa consagrada no país, Magalhães pediu apoio aos jornalistas para que não entrem numa agenda de "populismo" que cria a expectativa de que "o Estado e o Governo têm de resolver tudo".

Fidelis Magalhães apontou os exemplos do trânsito ou do lixo, áreas em que o Governo tem tomado medidas, mas em que considerou essencial que os cidadãos cumpram o dever cívico.

"Não podemos ter um polícia em cada esquina para controlar o trânsito", disse, acrescentando, no que se refere ao lixo, que "o Governo continua a trabalhar para melhorar os serviços, mas não se resolve sem o apoio de todo e sem os cidadãos cumprirem os seus deveres cívicos".

Na sua intervenção, Fidelis Magalhães saudou o papel que os média têm tido na "exigência de que quem exerce cargos públicos cumpra os seus deveres e responsabilidade".

"Deve-se continuar a exigir dever e responsabilização de quem exerce cargos públicos. Aplaudo o que têm feito nesta questão. Espero que em Timor-Leste essas exigências continuem. Quem exerce cargos públicos tem de ser responsabilizado", afirmou.

ASP // ROC

Três jovens timorenses vencem 6.º Prémio de Língua Portuguesa da Fundação Oriente em Díli

Díli, 16 mai 2019 (Lusa) -- Três jovens timorenses venceram hoje a 6.ª edição dos Prémio de Língua Portuguesa, concedidos pela Fundação Oriente, em Díli, com textos inspirados numa frase da obra do escritor timorense Luís Cardoso.

A frase "só se cansa do mar, quem do mar só vê água", da obra "Crónica de uma Travessia", foi o mote para o concurso, que contou com 26 obras candidatas, de entre as quais um júri luso-timorense escolheu os vencedores.

Emanuel Viana, Laura Pereira e Alfionita dos Santos foram os três jovens com trabalhos mais bem classificados.

Os três premiados vão deslocar-se a Portugal, nos próximos meses, onde terão a oportunidade de participar num Curso de Verão de Língua e Cultura Portuguesa da Universidade de Coimbra.

Nas três posições seguintes ficaram Gerson Araújo, Irene Leão e Antonio Ximenes, que vão poder usufruir de um curso avançado de língua portuguesa, na Fundação Oriente, a partir de julho, para poderem assim melhorar as suas capacidades linguísticas.

Na edição deste ano, apresentaram-se a concurso 26 trabalhos, explicou a delegada da Fundação Oriente, Sónia Fonseca.

Desde a primeira edição do concurso, em 2013, um total de doze jovens timorenses já foram enviados, inicialmente para Macau e depois para Portugal, para participarem em cursos de aperfeiçoamento dos seus conhecimentos de português.

Intervindo na cerimónia de anúncio dos vencedores, a ministra timorense da Educação, Juventude e Desporto, Dulce Soares, saudou a iniciativa, por incentivar "o uso da língua portuguesa no ambiente literário, promovendo a produção literária e, consequentemente, a leitura".

"Só podemos enaltecer esta atividade. Agradeço aos jovens que participaram, e deixo incentivo para que, no próximo ano, [haja] ainda mais jovens a participar", afirmou.

José Pedro Machado Vieira, embaixador de Portugal em Timor-Leste, saudou os participantes no concurso literário, que permite a jovens "o desenvolvimento das suas competências linguísticas e comunicativas na língua portuguesa".

O diplomata relembrou que a língua é um veículo de cultura, formação e acesso ao conhecimento científico e técnico, pelo que "é fundamental apoiar a sua consolidação", aspeto a que não tem sido alheia a cooperação portuguesa com Timor-Leste.

ASP // MAG

Harii Sentru Kulturál, Desentraliza Asesu Ba Kultura


DILI, 15 maiu 2019 (TATOLI) - Diretora Jerál Kultura hosi Sekretaria Estadu Arte no Kultura, Cecília Maria Belo de Assis, hateten tuir planu iha tinan ida ne’e governu sei halo levantamentu no dezeña BoQ (Bill of Quantity), nune’e iha tinan oin governu bele harii Sentru Kulturál iha Munisípiu Baucau no Liquiça.

Tuir planu estratéjiku, hosi tinan 2011 to’o 2030 ne’e, governu atu harii Sentru Kulturál iha Postu Administrativu hamutuk 105. Maibé dadaun ne’e, hosi 2011 to’o agora, governu foin harii Sentru Kulturál ida iha Munisípiu Lautém maibé fazeadamente sei harii iha munisípiu sira seluk.

“Sentru Kulturál nia funsaun nu’udar fatin ida ne’ebé governu dezeña atu iha espasu ba espozisaun, espetákulu (palku), kafé ho internete, biblioteka, muzeu no eskritóriu para joven sira iha asesu. Tanba polítika nasionál ba kultura, ita harii sentru kulturál ne’e para bele desentraliza asesu ba kultura,” dehan Cecília ba jornalista TATOLI liuhusi entrevista ne’ebé hala’o iha nia kna’ar fatin, Avenida Portugal, Dili, kuarta (15/5/2019).

Nia hatutan, joven no komunidade sira iha munisípiu sira bele espresa sira-nia atividade kulturál iha Sentru Kulturál ne’ebé governu prepara ona ba sira. Iha ne’ebá, responsável kultura iha munisípiu halo programa, halo aprezentasaun, kria fatin soru-tais ba inan-feton sira hodi soru-tais, halo fatin ida ba artezenatu, depois sira fa’an no hetan rendementu ba sira-nia nesesidade loro-loron nian.

“Governu iha hanoin atu desentraliza asesu ba kultura duké mai hotu iha Dili. Turista sira ne’ebé mai vizita Timor, sira bele ba vizita munisípiu sira ne’e hodi hatene ita-nia kultura ne’ebé oioin ne’e. Joven sira bele koñese sira-nia kultura rasik antes atu koñese kultura hosi rai li’ur. Ita lakon boot, se ita la prezerva ita-nia kultura,” tenik Cecília.

Jornalista: Cancio Ximenes | Editór: Xisto Freitas

Imajen: Diretora Jerál Kultura, Cecília Maria Belo de Assis. Foto: espesiál

Governu Fó Protesaun Ba Uma-Lulik


DILI, 15 maiu 2019 (TATOLI) - Governu liuhusi Sekretariu Estadu Arte no Kultura (SEAK), hahú primeiru Governu Konstitusionál to’o agora sempre fó atensaun no protesaun ba Uma-Lulik sira iha Timor-Leste liuhusi fó apoiu orsamentu ba inaugurasaun uma-lulik sira.

Agora, iha VIII Governu Konstitusionál, Governu fó liu atensaun ba uma-lulik sira ne’ebé maka SEAK tau tiha ona ba planu anuál 2020 ne’e. Uma-lulik sira ne’e, na’in sira maka halo hafoin governu fó atensaun no fó protesaun.

“Buat ida uma-lulik ne’e ita nian, la’ós governu nian. Ita maka na’in ba uma lulik ida ne’e. Protesaun ne’e maka ami sensibiliza nafatin lia-na’in sira, joven sira, estudante sira katak sira no governu fó protesaun ba ita-nia uma-lulik sira ne’e. Tanba ita-nia kultura ne’e moris. Moris hela ho ita loro-loron,” Diretora Jerál Kultura hosi Sekretaria Estadu Arte no Kultura, Cecília Maria Belo de Assis, ba jornalista TATOLI liuhusi entrevista ne’ebé hala’o iha nia kna’ar fatin, Avenida Portugal, Dili, kuarta (15/5/2019).

Hosi primeiru Governu to’o VIII Governu Konstitusuionál, nia haktuir, Governu Timor-Leste fó ona apoiu ba uma-lulik hamutuk 125 ne’ebé kada uma-lulik ida hetan orsamentu entre $1.500 to’o $2000. Tinan ida ne’e, governu iha planu atu fó apoiu bazeia ba proposta hosi komunidade sira hamutuk 60 resin, ne’ebe komunidade sira hatama iha tinan 2018 to’o agora.
Atu hili no fó prioridade ba proposta sira ne’e, Cecília esklarese, sei iha responsável hosi SEAK ne’ebé tún ba kampu halo verifikasaun hodi haree ba proposta ne’e. Prezidente munisípiu, xefe suku no xefe aldeia sira asina ka lae, hafoin liuhusi koordenasaun maka fó apoiu.

Tanba, nia hatutan, apoiu refere uza osan hosi Transferénsia Públika nian entaun governu  sei selebra kontratu ho proposta-na’in sira ne’e. Orsamentu Transferénsia Públika ba tinan ida ne’e, ne’ebé atu fó apoiu ba uma-lulik no grupu kulturál sira hamutuk $42.000.

“Iha ne’e, ami forma komisaun ida ne’ebé kompostu hosi ema na’in lima. Ami haree hotu dokumentu sira ne’e, sira priénxe ona kritéria ka lae. Tanba bainhira ita hasai osan hosi Transferénsia Públika ne’e, ita tenke selebra kontratu ho sira. Sira-nia kartun eleitorál loos ka lae, konta bankária tenke loloos, tanba ita transfere osan ba sira liuhusi konta bankária,” diretora ne’e esplika.

Jornalista: Cancio Ximenes | Editór: Xisto Freitas

Imajen: Uma-lulik Timor. Imajen: espesiál

Marsu 2020, Governu Rejistu Tais iha UNESCO


DILI, 15 maiu 2019 (TATOLI) - Diretora Jerál Kultura hosi Sekretaria Estadu Arte no Kultura (SEAK), Cecília Maria Belo de Assis, hateten iha marsu 2020, SEAK sei halo esforsu atu nomea no rejistu tais iha Fundu Organizasaun Nasaun Unida ba Labarik (UNESCO-sigla inglés) sai hanesan patrimóniu mundiál, bazeia ba Konvensaun 2003 kona-ba salvaguarda patrimóniu kulturál no materiál.

Timor-Leste hanesan membru ONU dezde ukun rasik án, iha 2015, ratifika ona konvensaun tolu UNESCO nian hosi konvensaun hitu ne’ebé UNESCO iha. Liuhusi Parlamentu Nasionál, Timor-Leste ratifika konvensaun tolu kona-ba kultura mak Konvensaun kona-ba protesaun ba salvaguarda patrimóniu kulturál ho natural, Konvensaun 2003, kona-ba salvaguarda patrimóniu kulturál no materiál (tais) no Konvensaun 2005 kona-ba diversidade espresaun kulturál (dansa no múzika).

“Tais ne’e hanesan ita-nia patrimóniu kulturál imateriál. Katak, buat ne’ebé ita labele kaer maibé realidade tais ita kaer. Tanbasá? Tanba koñesimentu ne’ebé ita-nia beiala sira iha, sira transforma fali ba tais. Tanba ita ratifika ona Konvensaun 2003 entaun governu iha devér atu implementa konvensaun ne’e, liuhusi serbisu hamutuk ho UNESCO Jakarta-Indonézia,” dehan Cecília ba jornalista TATOLI liuhusi entrevista ne’ebé hala’o iha nia kna’ar fatin, Avenida Portugal, Dili, kuarta (15/5/2019).

Nia hatutan, prosesu ba levantamentu ka peskiza ba tais, iha fulan kotuk sira serbisu hamutuk ho komisaun ida hosi UN Woman, Ministériu Komérsiu no  Indústria, ONG sira no entidade seluk tan ne’ebé sira-nia serbisu iha área kultura nian maka hanesan Fundasaun Alola, Timor Aid, no mós inan-feton soru-na’in sira ne’ebé maka munisípiu 13 atu identifika.

“Ami konsege forma komité ida naran Komité Nasionál Patrimóniu Kultura no Materiál hodi hala’o nia funsaun atu haree serbisu. Iha tinan ida ne’e ka tinan oin, se buat hotu-hotu la’o di’ak, ita bele kandidata ona tais hodi rejista hanesan Patrimóniu Kulturál no Materiál ba UNESCO,” nia dehan.

Primeiru, nia haklaken, UNESCO rekoñese lai tais Timor maka depois kandidata tais ida ne’ebé nomeadu ne’e ba mundu tomak. Antes UNESCO rekoñese ida ne’e, tais ne’ebé hili  hodi reprezenta Timor-Leste sai hanesan patrimóniu nasaun, tenke lori uluk ba Konsellu  Ministru hodi aprova.

Tanba, nia dehan, kritéria prinsipál ba peskiza tais ne’e primeiru tenke iha orijinalidade no segundu ema ne’ebé soru tais uituan de’it ona no  tais ne’ebé iha valór istóriku ne’ebé maka aas hodi bele reprezenta nasaun. Signifika, tais ida ne’ebé hosi kedas beiala sira uza ba serimónia moris, kaben no serimónia mate nian ne’ebé uza materiál natureza ninian.

Tinan ida ne’e, Cecília informa, Timor-Leste seidauk nomea tais ida tanba sei iha hela prosesu halo hela peskiza no halo konsultasaun ho komunidade. Maibé, governu desidi katak sei haree liu ba tais hosi munisípiu sira ne’ebé besik fronteira (Suai, Bobonaro no Oé-Cusse) hodi la minimiza katak tais hosi rai-klaran no parte leste nian ne’e laiha valór.

Kestaun kustu, diretora ne’e informa, orsamentu ka kustu hosi peskiza ka levantamentu tais ne’e mai husi diresaun orsamentu Estadu ne’ebé depende ba envelope fiskál ho nia totál hamutuk $12.500,00. Orsamentu refere aloka ba levantamentu tais hahú hosi Sekretaria Estadu anteriór nia tempu no ho montante ne’ebé hanesan maka Sekretaria Estadu Arte no Kultura dadaun ne’e utiliza.

“Labele haree osan. Ita atu promove ita-nia kultura ne’e, ita haree osan ne’e la vale ida. Importante maka ita-nia rikusoin sira ne’e hatutan ba jerasaun foun sira. Importante maka ita-nia identidade ne’e, ema koñese iha mundu tomak. Katak, Timor-Leste mós diferensa ho nasaun sira seluk iha mundu ne’e,” Cecília tenik.

Jornalista: Cancio Ximenes | Editór: Xisto Freitas

Imajen: Imajen inan-feton ida soru tais Timor. Foto: espesiál

Ekipa Interministeriál-Timor GAP Hahú Diskute Projetu Konstrusaun LNG


DILI, 16 maiu 2019 (TATOLI) – Ekipa interministeriál ne’ebé lidera husi Ministru Estadu Prezidénsia Konsellu-Ministru no Ministru Petróleu no Minerál em ezersísiu, Hermenegildo Augusto Cabral Pereira no Timor GAP hahú diskute kona-ba pontu situasaun konstrusaun Liquefied Natural Gas (LNG) ka Gás Naturál Likifeitu, iha Beaço.

Tuir komunikadu ne’ebé Ajénsia TATOLI asesu, kinta (16/05), diskusaun ne’e realiza ho objetivu atu diskute pontu situasaun projetu LNG iha Beaço no programa identifikasaun rai no propriedade iha área konstrusaun projetu.

Kriasaun ekipa interministeriál ne’e hodi ezekuta programa hanesan identifikasaun rai no propriedade iha área konstrusaun projetu LNG, hodi asegura fatin projetu liuhosi análize ba terrenu ne’ebé iha ona ho ninia karakterístika, hanesan abitasaun, atividade agríkola nune’e mós fatin kultura no sagradu.

Kona-ba kestaun ne’e ekipa interministeriál sira, Timor GAP no autoridade lokál sira serbisu hamutuk hodi identifika no análize kompensasaun ba populasaun sira ne’ebé afetadu husi projetu ne’e, bazeia ba lejizlasaun ne’ebé vigora.

Projetu Tasi Mane prevee kriasaun polu tolu hanesan indústria sira iha Kosta Sul inklui agrupamentu plataforma abastesimentu iha Suai, agrupamentu refinaria no indústria petrokímika Betanu no agrupamentu instalasaun LNG iha Beaço, ne’ebé hafoin instalasaun sei sai indústria petrolífera iha Timor-Leste.

Estrutura projetu koordenasaun prinsipál iha área hanesan pontu kontaktu ida ho komunidade ne’ebé inklui ligasaun ho komunidade no parte administrativa, finanseira no legál, área identifikasaun no mapamentu, finalmente área infraestrutura no suporta ne’ebé inklui analiza kulturál, ambientál, agríkola, pekuária no infraestrutura.

Iha fulan juñu sei realiza enkontru kona-ba projetu ho ekipa interministeriál ba nivel diresaun no pontu fokál.

Iha fulan ne’e kedan sei inisia faze sensibilizasaun, pre-identifikasaun, preparasaun, prosesamentu dadus no mapamentu, ne’ebé sei diskute iha Konsellu-Ministru entre marsu no maiu tinan oin.

Ekipa interministeriál ne’e kompostu husi Ministru Estadu Prezidénsia Konsellu-Ministru no Ministru Petróleu no Minerál em ezersísiu, Hermenegildo Augusto Cabral Pereira, Ministru Ensinu Superiór, Siénsia no Kultura, Longuinhos dos Santos, Ministru Obras Públika, Salvador Soares dos Reis Pires, Sekretáriu Estadu Ambiente, Demétrio de Amaral de Carvalho, Sekretáriu Estadu Terras no Propriedades, Mário Ximenes, Sekretáriu Estadu Arte no Kultura, Teófilo Caldas, Sekretáriu Estadu Asuntu Kombatente Libertasaun Nasionál, Gil da Costa Monteiro “Oan Soru”, Sekretáriu Estadu Protesaun Sivíl, Alexandrino de Araújo.

Alem de membru Governu sira, partisipa mós Prezidente Timor GAP, Francisco Monteiro no ninia ekipa, reprezentante husi Ministériu Administrasaun Estatál, Komandante PNTL Minisípiu Vikeke no Administradór Munisípiu Vikeke.


Jornalista: Julia Chatarina | Editór: Rafy Belo

Imajen: Ekipa Interministerial no Timor GAP Halo ekontru kona-ba projetu LNG iha Beaço. Imajen/Midia MOP

Presiza Ró Própriu Fó Seguransa Ba Kosta Súl


DILI, 15 maiu 2019 (TATOLI) - Ministru Defeza no Ministru Interiór Interinu, Filomeno da Paixão de Jesus, hateten presiza ró própriu atu fó seguransa ba rikusoin iha kosta súl.

“Agora ita tenke tau matan seguransa ba kosta-súl. Iha ne’ebá investimentu boot, maibé la’ós kabe de’it ba ha’u atu deside. Konsellu Ministru mak sei desidi. Ha’u-nia hanoin tenke iha meiu própriu ba iha kosta súl,” Filomeno ko’alia ba jornalista sira iha Palásiu Governu, kuarta (15/5/2019).

Ministru Defeza ne’e rekoñese katak durante ne’e rekursu ne’ebé fó seguransa ba rikusoin iha kosta súl la sufisiente.

“Rekursu la to’o. Kona-ba ró, F-FDTL iha rua no polísia iha rua. La konta ho ró ki’ik sira. Bele to’o 10 hanesan ne’e, maibé ba kosta súl labele,” nia informa.

Tanba ne’e, nia dehan, nia sei buka meiu hodi fó apoia liuhusi seguransa no sei tau prioridade ba tinan 2020 tanba durante ne’e peska ilegál kontinua na’ok ikan iha kosta súl ho meiu ilegál no mós tanba oras ne’e investimentu boot la’o iha kosta súl.

Jornalista: Evaristo Soares Martins | Editór: Xisto Freitas

Imajen: Ministru Interiór Interinu, Filomeno da Paixão de Jesus

Timor Resources espera iniciar perfurações de petróleo em Timor-Leste no final do ano


Díli, 16 mai 2019 (Lusa) -- A empresa Timor Resources espera começar no final deste ano as primeiras perfurações em três a cinco locais de um dos blocos em que tem licença de exploração e produção de petróleo em Timor-Leste, disse um responsável.

"Foram já identificados três locais no Bloco A como possíveis sítios para as perfurações que esperamos iniciar ainda no final deste ano ou no início de 2020", disse à Lusa Filomeno de Andrade, responsável máximo da Timor Resources (TR) em Timor-Leste.

"Tudo depende agora dos resultados dos testes que conduzimos e em julho deveremos definir as localidades onde vamos fazer as perfurações", referiu.

Recorde-se que o Governo timorense concedeu em abril de 2017 à TR as primeiras licenças de exploração e produção de petróleo no interior do país, abrangendo uma área de cerca de dois mil quilómetros quadrados em quatro municípios do sul do país.

O Blocos A - nos municípios de Covalima e Maliana - e o Bloco C - nos municípios de Manufahi e Ainaro - foram adjudicados, em regime de Contratos de Partilha de Produção (PSC), à Timor Resources Pty Ltd, uma empresa australiana que faz parte do Nepean Group.

O Bloco B foi ajudicado à TIMOR GAP Onshore Block, uma subsidiária da empresa pública petrolífera de Timor-Leste (TIMOR GAP).

Filomeno de Andrade explicou que, até ao momento, a empresa já investiu cerca de 16 milhões de dólares (14,2 milhões de euros) nos projetos, um valor que não é de grande dimensão tendo em conta a empresa mãe, a Nepean, "maior empresa australiana fornecedora de equipamento de minas, e que se pode tornar na maior do mundo" depois de adquirir em 2018 a europeia Sanvic.

Uma aposta de uma empresa familiar que "está em Timor não apenas pelo petróleo e gás, mas também para apoiar o país, a pensar na população".

No futuro, disse, a empresa "pode abrir a oportunidade a participações de empresas internacionais", não porque a empresa esteja "aflita ou a precisar de dinheiro", mas para permitir "a entrada de investidores ou parceiros na eventualidade de haver mais perfurações".

"O atual plano prevê três a cinco perfurações no Bloco A. Cada uma das primeiras três perfurações - em 'shallow field', até 2.000 metros - custará 35 milhões de dólares", afirmou.

"É um investimento grande e, existindo perspetivas de mais perfurações, é onde possivelmente a companhia vai abrir a oportunidade a mais parceiros", disse.

O plano inicial de sete anos para a exploração previa dois anos de pesquisas, do segundo para o terceiro ano começar com as perfurações, até ao quarto ano completar o estudo de capacidades e, do quinto ano em diante, o início possível da exploração.

Um calendário, porém, que acabou por ser acelerado, especialmente no Bloco A.

"Começámos em 2017 as pesquisas geológicas e demais estudos e em outubro de 2018 (...) os testes sísmicos no Bloco A. Os levantamentos no Bloco B já foram feitos e estamos só à espera de fazer os testes sísmicos", referiu Andrade.

 "Concluímos no primeiro ano as pesquisas geológicas e iniciámos no segundo ano os testes geológicos. No Bloco A os testes sísmicos estão completos e estamos agora a aguardar os resultados destes testes", explicou.

Andrade explicou que a empresa recorreu a sistema de vibroseis, uma alternativa controlada de testes sísmicos, em vez de explosivos "porque o Governo ainda não tem regulamentação sobre explosivos".

No caso do Bloco C, explicou, os testes "começam em outubro" na zona de Betano (entre Alas e Hatudo), sendo que os testes vibroseis "apenas podem ser realizados na época seca".

O responsável da TR disse a pesquisa conduzida pela empresa se soma a "estudos anteriores que foram feitos nas zonas, durante o tempo português e o tempo indonésio, inclusive os feitos pela empresa australiana Timor Oil, que esteve a operar no país".

No caso do bloco há as atenções centraram-se em cerca de 16 perfurações, das quais três - Suai Loro 1 e 2 e Matai-6 -- estão "ativos", sendo que nos anos 70 do século passado, o Suai Loro 2, (Kota Tasi), por exemplo, "chegou a produzir cerca de 225 barris por dia".

Agora, disse, há que comprovar até que ponto é que a reserva se mantém no ativo, especialmente porque no Bloco A há vários locais de exsudação de petróleo (sips) que podem sugerir "alguma perda ao longo do tempo".

Sobre a atual situação em Timor-Leste, Andrade diz que a empresa "está atenta", mas que "não depende do país em termos financeiros", sendo que a questão de maior preocupação é de "capacidade e serviços".

"Há uma certa preocupação porque a empresa também desenvolve atividades em termos de projeção do país no estrangeiro, quase como embaixador económico. Temos um papel bastante ativo de disseminação de informação", destacou.

A empresa empregou já, nas fases iniciais do projeto, cerca de 220 jovens timorenses, muitos sem experiência e que tiveram formação com especialistas internacionais.

"O compromisso do TR é de que 90% dos trabalhadores que empregaríamos seriam timorenses. Estamos até acima desse valor. E vamos continuar neste caminho", disse.

ASP // JMC

Arco-íris de lama que conquista ao mar o espaço do novo Porto de Tibar


António Sampaio, da Agência Lusa

Tibar, Timor-Leste, 15 mai 2019 (Lusa) -- Praticamente 24 horas por dia, todos os dias, há mais de um mês, um jato de terra, pedras e água vai enchendo, metro a metro, o espaço onde vai ser construído o novo Porto de Tibar, nos arredores de Díli.

O 'arco-íris' lamacento, sugado no meio da baía que dá nome ao porto por um poderoso navio de dragagem chinês, o Xin Hai Kun 2, será a base do terminal que vai ser o futuro centro nevrálgico da entrada e saída de mercadorias em Timor-Leste.

"Estamos a avançar bem. Este é o primeiro passo. No final do mês estará concluída parte e tudo estará completo no final do ano", conta à Lusa, num dos pontões da zona reclamada, Pierre-Louis Sapin, responsável de construção, da francesa Bolloré, a concessionária da obra.

Desde que a dragagem começou -- a primeira fase visível de um projeto que tem estado, até agora, numa fase mais interna (de design e preparação) -- as equipas já conquistaram mais de 7,5 hectares da Baía de Tibar.

A zona - que será progressivamente ampliada até aos 18.5 hectares -- o projeto admite aumento até aos 27 hectares - está já elevada a cerca de três metros acima do nível do mar.

Continuará a subir até 5,5 metros, com a terra e pedras retiradas ao leito do mar a serem reforçadas com 600 toneladas de metros cúbicos de pedras que virão, eventualmente, de uma pedreira a cerca de 10 quilómetros.

"É um desafio porque é uma nova atividade. As vezes é difícil garantir a coordenação, mas para já está tudo bem, todos estão a apoiar", explica à Lusa, Rafael Ribeiro, o responsável máximo do Timor Port.

"Este será o maior porto e a primeira parceria público privada e vai ter um impacto positivo, especialmente na importação e exportação de carga. Atualmente o porto de Díli consegue acolher 50 a 60 mil contentores e este tem capacidade para receber até um milhão. É de grande dimensão", explicou.

O projeto tem tido vários 'falsos arranques', tendo uma primeira cerimónia de lançamento de primeira pedra ocorrido em junho de 2017, com uma cerimónia liderada pelo então ministro do Planeamento e Investimento Estratégico, Xanana Gusmão, e responsáveis do consórcio liderado pela francesa Bolloré.

Questões relacionadas quer com o financiamento, quer com a subcontratação acabaram por afetar o arranque.

Agora, com o processo de dragagem e reclamação, há várias semanas que se notam os primeiros trabalhos, com uma longa mangueira a lançar toneladas de água e terra para a zona a reclamar: no total serão retirados mais de 5 milhões de metros cúbicos de terra.

Mais próximo da costa está uma embarcação indonésia, subcontratada, apoiada por duas barcaças de transporte de mil metros cúbicos de capacidade cada, que recolhe e remove o material que não é utilizável, que depois é largado numa lagoa natural, com 65 metros de profundidade, a cerca de dois quilómetros da costa.

Mais à frente o imponente Xin Hai Kun 2, um dos navios de dragagem e sucção (CSD) mais modernos da frota da Shangain Dredging Company (SDC), a maior empresa de dragagem do mundo uma das várias empresas do gigantesco grupo chinês CCCC, grupo este que emprega mais de 100 milhões de pessoas.

Com 114 metros de comprimento e 22 de largura o XIn Hai Kun, que trabalha 24 horas por dias, consegue operar até uma profundidade de 27 metros e tem um poder instalar de mais de 13.600 kilowatts.

O projeto junta empresas de Timor-Leste, da França, da China, da Indonésia, do Brasil, de Portugal e da Austrália e envolve já mais de 200 funcionários, dos quais uma grande fatia de timorenses, número que será aumentado até um máximo de 800 empregos diretos, 500 dos quais locais.

Com uma duração prevista de construção de três anos, é o primeiro grande projeto em modelo de parceria público-privada e o maior projeto de infraestruturas de sempre em Timor-Leste.

Central ao projeto estará um cais, com 630 por quase 60 metros, que inclui uma laje de betão que assenta sobre 602 pilares de ferro enterrados até uma profundidade de 70 metros.

Localizado a cerca de 10 quilómetros a oeste de Díli, na baía de Tibar, o projeto contou com a participação da International Finance Corporation (IFC), do grupo do Banco Mundial.

A primeira fase do projeto (construção, equipamento e operação do porto) está avaliada em 278,3 milhões de dólares (238 milhões de euros), com o Governo timorense a financiar com 129,45 milhões de dólares (110,7 milhões de euros), e o parceiro privado os restantes 148,85 milhões (127,3 milhões de euros).

Na segunda fase, já de exploração, a Bolloré prevê investir cerca de 211,7 milhões de dólares (181,1 milhões de euros), em grande parte provenientes das receitas da atividade portuária.

A Bolloré contratou para a construção do projeto a empresa pública chinesa China Harbour, o Governo timorense é representado por uma Unidade de Gestão de Projeto de quatro Ministérios.

Envolvidas está ainda o consórcio luso-brasileiro das empresas de engenharia EGT e Fase e a australiana Warle Parsons.

ASP // PJA

Tribunal Austrália nian asumi kompeténsia hodi julga kesar hasoru Timor-Leste


Tribunal Supremu hosi Vitória, iha Austrália, alega ona kompeténsia hodi julga kesar ida hosi empreza australianu ida hasoru Governu timoroan tanba akordu ida hodi fornese kombustível ho jerador sira, haktuir hosi desizaun judisial ne'ebé maka konsultadu hosi Lusa iha loron-kuarta ne'e.

Peter Almond, juís hosi sesaun komersial, rejeita ona argumentu sira hosi Governu timoroan ne'ebé kestiona ona juridisaun hosi tribunal ne'e hodi rona kesar hosi empreza australianu Lighthouse Corporation tanba la kumpri kontratu ida hodi fornese kombustível ho jerador sira iha tinan 2010.

Lighthouse hakarak atu Governu timoroan selu estraga sira ho folin dolar millaun 328, tau hamutuk ho juru ho kustu sira, tanba konsidera katak Timor-Leste viola ona kontratu sira.

Advogadu sira hosi DL Piper, ne'ebé reprezenta Timor-Leste, defende ona katak Tribunal Supremu hosi Vitória laiha jurisdisaun hodi rona kazu tanba konsidera katak iha kauza maka "asaun sira hosi Estadu", nune'e instituisaun hanesan fórum ida ne'ebé la aproriadu hodi rezolve problema ne'e.

Almond fó razaun ba advogadu sira Lighthouse nian, hodi konsidera katak iha konflitu maka kauza hosi tranzasaun komersial ida ne'ebé la prenxe kritériu sira hosi asaun ida Estadu nian.

Rejeita mós katak Timor-Leste tenki hanesan espasu hodi rona konflitu, hodi konsidera katak iha "fator importante sira hosi ligasaun ba Vitoria", inklui faktu hosi kontratu refere ho klaru katak governadu hosi lei sira ne'ebé hala'o iha Estadu australianu ne'e.

Iha kauza maka kontratu tolu ne'ebé asina entre Outubru ho Novembru tinan 2010 hodi fornese kombustível ho jerador sira ba Timor-Leste, asina hosi primeiru-ministru iha momentu ne'ebá, Xanana Gusmão, no hosi emprezáriu sira Carlos Oliveira, hosi Zebra Fuels (Timor-Leste), ho Albert Jacobs, hosi Lighthouse (Austrália).

Iha 2010, empreza australianu aprezenta ona proposta ida ba konjéneru timoroan ba proposta ida hodi fornese kombustível hamutuk litru millaun hitu fulan-fulan, durante períudu mínimu ida tinan lima nian.

Hala'o ona negosiasaun sira iha fulan hirak tuirmai no inklui ona karta ida hosi intensaun sira katak Governu timoroan hakarak halo sosa inisial ida ho litru millaun 7,5 ba Zebra Fuel.

Maibé, tuir akordu ho dokumentasaun judisial, Timor-Leste desidi la avansa ho proposta dahuluk no asina ona kontratu ida ho empreza timoroan seluk ida, Timor Oan lt (ETO), hodi fornese entre tinan 30 Agostu 2010 to'o Fevereiru 2011.

Iha fulan-Outubru 2010, Lighthouse aprezenta ona proposta foun ida no, "hahú iha momentu ne'e, negosiasaun sira ba akordu ida fornesimentu kombustível nian avansa lalais tebes".

Xanana Gusmão hakerek ona ba empreza australianu hodi informa katak iha interese maka'as iha proposta ba fornesimentu hosi kombustível ho jerador sira.

Lighthouse hatete katak akordu sira halo entre parte sira hakarak entrega hosi Governu Letra Kréditu ida ne'ebé nunka halo hosi parte ezekutivu timoroan nian.

Iha inísiu 2011 nian, jerador rua ne'ebé enkomenda hosi Lighthouse ba Cummins South Pacific "haruka ona ba Timor-Leste", no Lighthouse maka fatura ba governu ho folin aas ida liu 200% relasionadu ho valor inisial".

Governu hafoin ne'e selu duni jerador sira diretamente ba Cummins, refere hosi testu.

Kazu ne'e tama iha tribunal internasional ida arbitrajen nian, Sentru Internasional hosi Rezolusaun ba Diferendu sira Investimentu nian (ICSID iha nia sigla lian inglés) ne'ebé iha inísiu 2018 desidi ona konkorda ho Timor-Leste.

Iha okaziaun, tribunal ne'e konsidera ona katak laiha jurisdisaun kona-ba konflitu ne'e, responsabiliza Lighthouse Corporation ba folin total sira hosi prosesu arbitrajen nian "inklui kustu sira tribunal nian" no selu ba Timor-Leste valor dolar millaun 1,5 resin "relasionadu ho kustu sira ho despeza legal sira ne'ebé iha relasaun ho prosesu".

Lusa | SAPO TL

Atrazu ho lisensa ba pedreira bele afeta obra timoroan hosi Portu Tibar nian


Responsável sira ba kontrusaun hosi Portu Tibar nian, besik iha kapital timoroan, Díli, admiti ona iha loron-kuarta katak kalendáriu obra nian bele afetadu bainhira la fó lisensa ba pedreira to'o fulan-Jullu, "importante" ba projetu.

"Bainhira kestaun hosi lisensa rezolve to'o fulan-Jullu ami bele aselera hosi kumpri kalendáriu. Maibé, bainhira la'e, bele hanesan komplikadu", hatete ba Lusa hosi jestor konstrusaun Timor Port, Pierre-Louis Sapin, hosi empreza konsesionáriu obra nian, franseza Bolloré.

"Prosesu hala'o hela, maibé sei konklui ida. Hanesan atrazu ida, maibé ami iha hela prazu normal hosi lisensa ambiental sira nian. Ami hatene katak sei demora, la demora hanesan ne'e, maibé agora ami iha prosesu nia laran no ami tenki jere", nia esplika.

Sapin afirma ona katak, antes bele avansa ho prosesu lisensiamentu, presiza identifika pedreira ne'ebé sei uza, tanba iha rekizitu espesífiku sira ba fatuk ne'ebé sei uza iha obra.

Aspetu seluk ne'ebé sei rezolve maka kestaun hosi kais iha pedreira nia oin ne'ebé "sei fasilita tebes transporte fatuk nian" hosi tasi to'o zona portu nian hodi la uza estrada no karega ho deskarega.

"Ha'u la hatene bainhira maka ami sei hetan lisensa ba asuntu ne'e", nia hatete.

Rafael Ribeiro, responsável hosi Timor Port, admiti ona ba Lusa preokupasaun hosi estrutura oioin Governu nian hodi rezolve asuntu, hodi haree katak hanesan obra dahuluk ho nível hanesan ne'e iha Timor-Leste.

"Envolve ministériu tolu ka haat, nune'e presiza kordenasaun di'ak. Ne'e dalabarak demora organiza buat hotu. Maibé ami tomak hakarak ajuda rezolve kestaun sira ne'ebé seidauk rezolve", nia hatete.

Iha kauza maka lisensa rua, ida ba pedreira no ida seluk ba konstrusaun hosi kais ida hodi transporta material sira ne'ebé sei uza iha obra sira, no asuntu ida uluk hanesan "urjente liu", konfirma hosi responsável sira.

Iha kazu pedreira nian, lisensa afetadu ho asuntu oioin ne'ebé susar, inklui dúvida sira kona-ba propriedade rai nian, faktu ne'ebé parte balun uza hosi Forsa Defeza Timor-Leste nian (F-FDTL) no mós tanba iha poste ida ho tensaun aas iha zona.

Sapin esplika katak, maski nune'e, Timor Port hasoru diretamente ho Autoridade Nasional hosi Petróleu ho Mineral (ANPM) nian, hanoin iha mudansa lejislativu sira tinan liubá.

"Hanesan ba dala uluk maka ANPM hasoru ho prosesu ida hanesan ne'e", rekorda hosi Sapin.

Baibain, Diresaun Nasional hosi Kontrolu Poluisaun no Impaktu Ambiental (DNCPIA), ho ligasaun ba Sekretaria Estadu Ambiente nian, hanesan autoridade ho kompeténsia hodi regulamenta no lidera prosesu avaliasaun no aprovasaun ba lisensiamentu ambiental.

Maibé, lei orgániku hosi Ezekutivu, aprova iha fulan-Setembru, fó poder ba Ministériu Petróleu ho Mineral sira (MPM) hodi fó lisensa ambiental sira ba atividade sira hosi nia tutela ne'ebé inklui projetu sira hanesan pedreira sira.

Iha konkretu, dekretu-lei hosi orgániku Governu nian tau protesaun hosi ministru Kordenador ba Asuntu Ekonómiku sira responsabilidade hodi "halo avaliasaun ambiental estratéjiku hosi polítiku sira, planu sira, programa sira ho lejislasaun no kordena prosesu sira avaliasaun nian hosi impaktu ambiental hosi projetu sira iha nível nasional".

Dekretu-lei hanesan husik iha tutela hosi MPM responsabilidade hodi, "konsidera ba kompleksidade no espesialidade tékniku hosi área petróleu nian no rekursu mineral sira", lori prosedimentu sira hosi lisensiamentu ambiental no aprova lisensa ambiental sira iha área ne'e.

Responsável sira hosi Portu Tibar nian iha loron-kuarta ne'e halo ona aprezentasaun ida ba jornalista sira kona-ba estadu hosi obra, ne'ebé iha durasaun previstu ida hosi kontrusaun nian ba tinan tolu, projetu boot dahuluk iha modelu hosi parseria públiku-privadu no projetu boot hosi infraestrutura ne'ebé maka nunka akontese iha Timor-Leste.

Agora daudaun projetu iha faze hamoos tasi nia okos, ne'ebé sei hasai rai hamutuk millaun lima metru kúbiku, antes hahú prosesu reklamasaun ba tasi hosi hektar 27 no kontrusaun hosi kais prinsipal.

Kais ne'e, ho 630 ho kuaze metru 60, inklui plaka betaun ida ne'ebé sei asenta iha pilar besi hamutuk 602 ne'ebé sei tau to'o klean ida metru 70 nian.

Projetu iha "falsu aranke" oioin, ida dahuluk maka serimónia lansamentu ba primeira pedra ne'ebé akontese iha Juñu 2017, ho serimónia ida ne'ebé lidera hosi ministru Planeamentu no Investimentu Estratéjiku iha momentu ne'ebá, Xanana Gusmão, ho responsável sira hosi konsórsiu ne'ebé lidera hosi franseza Bolloré.

Kestaun sira ne'ebé iha relasaun ho finansiamentu, ho subkontratasaun, afeta ona inísiu hosi projetu ne'e.

Serimónia ba lansamentu primeira pedra foun ida akontese iha 30 Agostu tinan liubá, no obra sira, liutiha fulan ualu, kuaze seidauk hahú.

Lokaliza iha kilómetru 10 resin hosi oeste Díli nian, iha tasi-ibun Tibar, projetu hetan partisipasaun hosi International Finance Corporation (IFC), hosi grupu Bancku Mundial.

Faze dahuluk hosi projetu (konstrusaun, ekipamentu ho operasaun portu nian) avalia ho folin dolar millaun 278,3, ho Governu timoroan selu ho dolar millaun 129,45, no parseiru privadu selu millaun 148,85.

Iha faze daruak, bainhira tama ona esplorasaun, Bolloré kalkula investimentu besik dolar millaun 211,7, parte barak mai hosi reseita sira hosi atividade portuáriu nian.

Bolloré kontrata ona empreza públika xineza China Harbour ba konstrusaun hosi projetu ne'e.

Lusa | SAPO TL